Sorrio e olho para a fotografia dela que estava em cima da minha penteadeira

-Obrigada pelo vestido, pai

-Sua mãe sempre mandava eu comprar as coisas dela, adquiri um bom gosto graças a ela.

Sorrio.

-Ele já chegou, tá lá fora encostado no carro.

Sorrio mais ainda, ansiosa.

-Pode me ajudar a descer aquelas escadas? De salto torna tudo 100 vezes pior. -peço em um suspiro.

- Claro, filha

Quando estávamos perto da porta meu pai para antes de abri-la

- Cuidado filha, seja feliz hoje.

Ele beija a minha testa e me observa sair pela porta, assim que saio vejo Jonh de costas pra mim, apoiado no carro de cabeça baixa, ele estava de terno, a coisa mais linda do mundo.

Chego mais perto e ele me nota pelo barulho do salto, quando ele vira eu levo um susto com a expressão de susto dele, tá tão ruim assim? Quando eu ia dizer alguma coisa, ele da um passo, mas acaba tropeçando para o lado, porém encontra equilíbrio para continuar de pé, ainda me encarando

-Puta merda, mas que bosta, você está tão....puta merda, sinto que vou infartar só de ver você...

Ele diz se aproximando de mim.

- Você é muito exage...

Antes que eu pudesse terminar ele me envolve com suas mãos, colocando seus lábios sobre os meus. iniciando um beijo, o meu primeiro beijo, EU TO BEIJANDO, MEU PRIMEIRO BEIJO.

Demoro um pouco para corresponder, quando eu já estava sem ar ele se afasta e cola nossas testas

- Desculpa, eu não me aguentei.

Ele diz e por fim me abraça como se fosse me perder a qualquer momento...e iria.

(...)

Estávamos na nossa quinta dança agarrados, minhas pernas doíam, mas eu queria aproveitar o máximo e nesse momento minhas pernas não são tão importantes.

- Tá cansada?

Ele pergunta com os lábios colados ao meu ouvido me causando um calafrio, um calafrio muito bom.

-Nenhum pouco, eu poderia ficar assim o dia todo.

-Nos outros dias você anda que nem uma velha e sobe as escadas que nem uma lesma, mas quando é pra dançar coladinha comigo, você não resiste né.

Ele zomba e eu rio.

- Realmente, você é irresistível. -retruco cheia de sarcasmo.

-Me fale algo que eu não sei, Emminha

Eu não consigo.

-podemos ir embora? -peço baixinho.

-Graças a Deus, minhas pernas estão me Matando.

Ele diz me puxando pela mão até a saída e nem olha pra trás para se despedir das pessoas.

Ele me ajuda a entrar no carro com esse vestido e entra logo em seguida

-pra onde vamos madame? -pergunta já ao meu lado.

- Pra a sua casa.

Ele parece não acreditar nas minhas palavras

-Vai ficar plantando aqui, Jonh?

Ele ri e liga o carro

-Tem certeza?

Meu fim Onde as histórias ganham vida. Descobre agora