Chocolate quente e chuva

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Como combinado, Changkyun e Kihyun se encontraram no aquário do centro da cidade às 20:00 em ponto. Como Changkyun morava perto dali e havia planejado o encontro umas mil vezes em sua cabeça, disse para Kihyun que depois de passearem pelo aquário, iriam para sua casa tomar chocolate quente e ver alguns filmes. Kihyun não reclamou, passaria bastante tempo com seu menino, porém saber que daqui seis dias Changkyun sequer gostaria dele o entristecia. O Yoo havia pedido para Minhyuk ficar em casa, não queria ter um cupido irritante dando pitaco no seu ouvido numa noite tão especial.

— Olha que bonitinho! — Kihyun nesse momento parecia uma criança observando os peixinhos. Changkyun sorriu, todo bobo, e aproximou-se do menor, entrelaçando suas mãos.

A luz azul-marinho caiu muito bem sobre a pele morena de Changkyun, Kihyun passou um minuto inteiro o observando até que deixou que o Lim o guiasse pelo aquário, apontando para os peixes e dizendo seus nomes com um sorriso no rosto.

— Você sabe bastante sobre peixes — Kihyun murmurou.

— Queria ser biólogo marinho quando mais novo, então decorei o nome de muitos peixes — confessou.

— E agora não quer ser mais?

— Eu me interessei pela medicina quando entrei no ensino médio. Quero ser médico igual minha mãe — sorriu. Kihyun achou-o tão fofo — e você, quer fazer o que? — Changkyun colocou a mão livre no bolso da calça e olhou para o menor.

— Talvez artes, gosto bastante de desenhar.

— Então é você quem rabisca os livros da biblioteca? — Changkyun riu — seus desenhos são bem criativos, Kihyunnie. Tenho certeza que será um ótimo desenhista.

Kihyun sentiu as bochechas queimarem e assentiu. O assunto morreu ali, mas eles sempre arrumavam uma desculpa para trocarem sorrisos e olhadelas tímidas. Changkyun mostrou o aquário tão amado por si por mais vinte minutos até que decidiu que estava na hora de irem para sua casa. O Lim disse que não era tão longe, então foram à pé mesmo. E, nesse ínterim do caminho, Changkyun parou de andar e puxou a mão de Kihyun, para que ele se virasse para si.

— O que houve, Chang?

— Eu gosto muito de você, Kihyunnie. E e-eu queria... — ele parou de falar.

— Queria o que, C-Chang? — Kihyun indagou assim que o Lim se aproximou hesitante.

— T-Te beijar, Kihyunnie — à esse ponto, os lábios de Changkyun já estavam bem próximos dos de Kihyun, o qual tinha seus olhos fechados.

— Você não precisa pedir — Kihyun sussurrou. Mesmo tendo dito isso, surpreendeu-se com a boca de Changkyun pressionando a sua de forma gentil. Foi um beijinho carinhoso, mas foi suficiente para que Kihyun quase caísse ali na calçada.

Os dois sorriram, ainda com os rostos bem próximos. E, nesse momento, começou a cair respingos. Changkyun roubou um selinho demorado do menor antes de entrelaçar suas mãos e o puxou pela calçada até sua casa.

LOVE NOTE 「 Changki 」Where stories live. Discover now