CAPÍTULO 30

357 23 0
                                    

Rugge

Acordo com dor de cabeça e vou no banheiro tomar banho pra vê se alivia mas não adianta então vou a procura de um remédio pra dor de cabeça óbvio . Sorte que tinha um na cabeceira da cama. Tomo e me deito de novo olhando o celular que tinha um monte de mensagem da Vale. Tô ferrado.

Vale:PODE IR SE EXPLICANDO PASQUARELLI! ! !
Rugge:Explicar o que? Que que eu fiz?
Vale:Vai se fazer de inocente agora?
Rugge:Não.  Eu literalmente não sei.
Vale:A Karol te viu beijando a Putalaria.
Rugge:Quem ?
Vale:A Candelaria Ruggero.
Rugge:A ta. Se eu ir falar com ela, ela não vai me perdoar ou seja perdi ela pra sempre.
Vale: Para de falar essas coisas menino. Vem conversar com ela. Eu saio antes de tu chegar.
Rugge:Valeu Vale.
Vale:Vem logo.

Coloco a primeira roupa que vejo e vou pra casa da mãe dela. Chego e a porta tá aberta. Bato primeiro mas ninguém aparece então entro mesmo assim e eu sei que isso é invasão mas precisava fazer isso. Subo as escadas e vejo a Karol toda encolhida na cama chorando. Vou entrando no quarto dela e fecho a porta.

Karol:Quem tá aí?
Rugge:Eu.
Karol:Vai embora.
Rugge:Não antes de falar com você.
Karol:Mas eu não quero falar contigo.
Rugge:Mas eu quero então escuta: Eu sei que você tá brava comigo e não quer nem olhar na minha cara mas você me conhece muito bem melhor do que eu mesmo. Você sabe o que acontece quando eu bebo então não vou ficar repetindo isso. Eu sou um idiota e me sinto mal por te deixar desse jeito e sabe que eu te amo como nunca amei ninguém nem mesmo a você sabe quem. Quando esbarrei com você aquele dia eu sinto tipo um Big Bang que mudou minha vida pra melhor. Com você eu pude ver o mundo de outro jeito. Então eu te peço por favor pra não me deixar. Eu não sei o que faria sem você do meu lado. Falo já começando a chorar.
Karol:Rugge eu te amo mais do que tudo mas você me magoa muito. Eu já tô cansada de ficar sofrendo por sua causa. Pra mim não da mais.
Rugge:Como assim ? Quer terminar comigo?
Karol:Isso mesmo e dessa vez é pra valer. Cansei de sofrer. Eu te amo e já falei isso mil vezes mas não da pra continuar desse jeito.
Rugge:Não faz isso comigo Kah. Eu te amo. Por favor me dá outra chance. Eu prometo que vai ser bem melhor mas não me deixe. Sem você a minha vida não tem sentido.
Karol:Não Rugge. Já tá decidido. Pega.

Ela me devolve o anel e o colar.

Rugge:Tá bom. Se é assim que você quer assim será. Não vou ficar insistindo por que não vai adiantar. Só que quando você se arrepender, pode ser tarde demais.
Karol:Tá bom. Tchau .
Rugge:Até.

Vou pro carro a caminho de casa. Subo pro meu quarto  e guardo o anel e o colar dela, deito na cama e isso mesmo começo a chorar. Nunca senti uma coisa assim por uma menina nem mesmo pela Candelaria. Eu tenho que fazer alguma coisa pra reconquistá - la.

Karol

Tava  na cama chorando como sempre até ouvir baterem na porta.

Karol:Entra.
Vale:TÁ TRANCADA GENIA! !
Carol:VEM ABRIR ESSA MERDA! !
Karol:Tô indo.

Desco as escadas numa preguiça e abro a porta  e elas literalmente pulam em cima de mim e me derrubam no chão.

Karol:Me soltem suas lokas! !
Carol:Fala o que aconteceu.
Karol:Tá mas vamos lá pro meu quarto.

Carol:Agora conta.
Karol:Tá bom. Conto tudo pra elas.
Vale:Eu não acredito que tu fez isso! ! Tu é loka.
Carol:Vale tu não tá ajudando em nada.
Vale:Ah Cala a boca e é verdade. Tu é loka de ter terminado com ele.
Karol:Eu sei mas foi o certo.
Carol:E eu não acredito  no que ele falou. Que não ia ficar insistindo pra vocês voltarem. Se eu vê ele, tá morto.
Karol:Agora é você que não tá ajudando. E o pior de tudo é que eu vou ver ele todo o dia no estúdio.
Vale:Verdade. Vai ficar um climão.
Carol:Valentina só fala merda. Quer calar essa boca ?
Vale:Foi mal mas é verdade.
Karol:Tá gente. Agora tenho que ir lá buscar minhas coisas.
Carol:Quer que eu vá ?
Karol:Sério amiga ? Seria um grande favor.
Carol:Tá tô indo então.

Carol

Vou a pé pra casa dele mesmo já que era aqui perto. Chego, bato na porta e ele aparece de um jeito que eu nunca tinha visto.

Carol:Nossa Ruggero tu tá horrível.
Rugge:Que que tu quer?
Carol:Vim buscar as coisas da Karol.
Rugge:Tá lá em cima. Sobe.

Subo as escadas e ele vai atrás.

Carol:Valeu por arrumar tudo. Me poupou um trabalhão.
Rugge:Não tinha tanta coisa assim.
Carol:Tu tá bem ?
Rugge: Parece que eu tô bem Carolina? Falo me deitando na cama.
Carol:Posso te falar uma coisa ?
Rugge:Fala.
Carol:Não sou muito boa com essas coisas mas cara se anima. Tenta ter ela de volta. Não quero ver meu OTP separado.
Rugge:  Mas como eu faço isso?
Carol: Dá um tempo pra ela pensar depois vocês conversam e vêem no que dá.
Rugge: Não é um dos melhores conselhos mas valeu.
Carol:Agora tenho que ir. Pensa no que eu te falei. Tchau fica bem.
Rugge:Tchau.

PR:A Carol tá certa. Tenho que dar um tempo pra ela. Mas eu vou fazer o possível e o impossível pra ter ela de volta.

Ruggarol um amor que nunca acabará Onde as histórias ganham vida. Descobre agora