the unknown.

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— O que uma bela dama faz sozinha a essa hora? — uma voz sedutora com um sotaque charmoso faz meu coração errar a batida — ainda mais em um lugar como esse

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— O que uma bela dama faz sozinha a essa hora? — uma voz sedutora com um sotaque charmoso faz meu coração errar a batida — ainda mais em um lugar como esse.

Olho em volta. Realmente, esse bar não é dos mais respeitáveis. Mas aqui posso ficar sozinha e não tenho que apanhar ou ser humilhada.

Ele se senta ao meu lado, fazendo-me retrair automaticamente. Forço-me a relaxar. Ele não me fará mal algum. Ele não parece ser como os outros.

— E o que um nobre faz aqui? — olho para o seu terno aparentemente caro. Seus cabelos loiros são bem cuidados e cuidadosamente arrumados. Seu perfume é forte e amadeirado, com um toque de... algo como ferrugem? Meu olfato não é tão bom e ele não está perto o suficiente para eu desvendar. E com certeza eu não quero parecer uma louca cheirando ele.

— Você sabe, um pouco de diversão — ele responde — família é algo complicado: com ela é ruim, sem ela é pior.

O rumo que ele está levando a conversa é inesperado.

— Entendo — suspiro, bebendo mais um gole na bebida alcoólica (que não faço idéia de qualquer seja) em seguida  — mas acho que em algumas situações é melhor sem ela.

— Problemas familiares é algo realmente incômodo, não é? Mas não podemos fugir para sempre — é a vez dele de suspirar.

— Ás vezes eu imagino que viverei para sempre, assim, essa parte da minha vida é somente uma pequena e borrada parte que mal me lembrarei daqui há cem anos. — confesso, virando o copo de uma vez. Sinto minhas bochechas corarem com minha sinceridade com um estranho.

— Então acha que vivendo para sempre as lembranças passam? — ele ri, mas não vejo humor em seus olhos — sinto lhe dizer, mas em minha experiência, digo que elas não vão embora.

— Não parece ser tão velho — comento, confusa.

— As aparências enganam — ele diz com um sorriso estranho. Não entendo novamente. As palavras e expressões dele me confundem, ele me parece um homem... Peculiar.

— Acho melhor eu ir — olho para o velho relógio na parede e faço uma careta: essa noite teria que entrar escondida novamente. Talvez conseguisse ir até a cozinha e comer algo. Certamente meu nada querido irmão adotivo me deletaria na hora em que me visse passando por seu quarto. O maldito até deixa a porta do quarto aberta de madrugada as vezes só para me ferrar.

— É uma pena — o desconhecido comenta, parecendo sincero — gostei da sua companhia.

Sorrio, lisonjeada. Sinto minhas bochechas corarem novamente e abaixo a cabeça, deixando meu cabelo cobrir-me a face. Pego o pouco dinheiro que tenho e coloco em cima do balcão, acenando para Zack, já um velho conhecido e barman. Ele acena de volta e volta a limpar uns copos.

— Boa noite, senhor — cumprimento o loiro que ainda me encara.

— Boa noite, senhorita — ele sorri e levanta seu copo como em um brinde — sonhe comigo essa noite.

Assinto, subitamente ansiosa para dormir e com a certeza de que eu sonharei com ele essa noite.

Assinto, subitamente ansiosa para dormir e com a certeza de que eu sonharei com ele essa noite

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nessa fic os vampiros conseguem entrar nos sonhos/ compartilhar sonhos com outras pessoas.

the wolf and the sheep ⚜ the originals.Where stories live. Discover now