one. But what will we do when we're sober?

Mulai dari awal
                                    

                 "Será que hoje é um daqueles dias que eu tenho que ficar trancado no quarto apenas tentando controlar essa porra de ansiedade?" Pensa com si mesmo antes de acender o cigarro e levá-lo até a boca.

               Desde que teve sua primeira crise, há uns anos atrás, Louis teve altos e baixos. Em alguns meses ele ficava bem, sabendo se controlar e saia normalmente com Zayn ou sua família. Em outros meses, ele tinha medo de sair de casa, tudo o incomodava e o deixava ansioso, seu corpo o traia e fazia com que ele se sentisse cansado o tempo todo. Ele não tinha vontade de nada e quase repetiu de ano várias vezes por causa disso. Depois que entrou para faculdade, Zayn o encorajava sempre e por isso ele consegue estudar fotografia em uma das faculdades locais de Londres. Apesar de tudo, seu medo permanece. Ele sabe que não pode se sobrecarregar muito que a ansiedade volta para derruba-lo mais uma vez, sempre assim, uma enorme roda gigante.

              Dando sua quarta tragada, Louis vê Lottie saindo com Clifford e indo até o jardim. É outono e o cachorro de Louis adora brincar entre as folhas. Apesar de as vezes nem querer sair na varanda de casa, ele adorava ver Clifford todo animado desmanchando todo o trabalho que sua mãe, Johannah, teve para juntar as folhas mortas do jardim.

              Ele observa a irmã atravessar a rua e cumprimentar um casal, vizinhos dos Tomlinson, que acabam de chegar de uma caminhada. A mulher abaixa para acariciar Clifford e o marido dela faz a mesma coisa. Lottie sorri e um carro preto para na frente deles, assustando Clifford e o fazendo correr direto para dentro de casa. Louis não sabe quem é e nem se importa, porém acaba sabendo de qualquer forma já que sua irmã quase anuncia para toda a vizinhança.

              "Eu não acredito que você teve a coragem de pedir para o seu irmão te trazer aqui sendo que você só mora dois quarteirões de distância, Gemma!" Lottie diz escandalosamente enquanto abraça a menina que acaba de descer do carro.

           Louis sente seu estômago revirar e não sabe o porquê, até que o vidro do motorista se abre mostrando apenas um emaranhado de cachos. Ele pisca várias vezes não entendendo o porquê de suas pernas estarem tremendo e suas mãos estarem suando tanto, ou ele está tendo uma crise sem perceber ou tem algo muito errado acontecendo. A irmã de Louis da a volta no carro com a amiga, e é então que Louis tem que se apoiar no dorso da janela para não cair no chão. Assim que a pessoa vira o rosto para o lado da janela de Louis e foca seus olhos verdes nos azuis do outro, o coração do mais velho quase para e tudo vem tão rapidamente a sua mente que ele não tem nem tempo para respirar, simplesmente dando vários passos para trás, sumindo da visão da rua.

Flashback on, Louis Tomlinson's point of view.

   Londres, 28 de setembro de 2018.

                   
               A voz alta de Lottie ressoava em todo o corredor do andar de cima e apesar de a porta do meu quarto estar fechada, eu ainda podia ouvi-la claramente.

              "Mas é claro que faz diferença, Fizzy! Todo mundo já me viu usar essa bota na última festa e eles vão rir da minha cara se eu aparecer com ela de novo!" Ela resmungou, creio que na porta do quarto de Fizzy, que ficava no final do corredor.

              Não somos ricos ou coisa do tipo, mas felizmente vivemos em uma boa condição na casa que meus avós deixaram para minha mãe e nela temos seis quartos, o de meus pais no começo do corredor, depois o dos gêmeos Ernest e Doris, seguido do meu, depois o de Lottie, as gêmeas Daisy e Phoebe e por fim o de Fizzy. As vezes aquela casa se torna sufocante com tanta gente em um lugar só.

                "Eu simplesmente NÃO LIGO!" Fizzy esbravejou e eu acabei rindo. "Eu não vou te emprestar nada meu, Charlotte, toda vez é a mesma coisa, que saco." Gritou e eu juro que pude ouvir Lottie bufando.

Animals  || Larry Stylinson Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang