P R O L O G U E

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07 de dezembro de 2016

A família Tomlinson-Deakin estava arrasada, estava enterrando a mulher que era a base da família, a matriarca, Johannah, apelidada carinhosamente de Jay, ela deixou seis filhos, um marido, e as lembranças boas que passou, as lembranças de sua força, de sua garra, ela lutou contra uma doença que é fatal e muitas vezes nem tem como fazer nada, ela lutou com todas as forças contra a leucemia, mas a doença a venceu.

Louis, o filho mais velho, o mais apegado a mãe, eles foram abandonado por seu pai biológico, passaram por coisas que não desejaria para ninguém, os dois encontraram Mark Tomlinson, um anjo que os ajudou e amou sua mãe e o criou como filho, Louis era o mais próximo de Jay, fez de tudo que podia para ajuda-la quando ela mais precisou, mas não foi o bastante, Louis se sentia um inútil, um incompetente, mesmo sabendo que ele não tinha muito o que fazer, ele sabia que não podia fazer milagre, mas o sentimento de impotência não o deixava, ele viu sua mãe sofrer, ele viu sua mãe se definha por conta dessa doença, ele viu sua mãe sentir dor, ele viu sua mãe pedir para ir embora, mas os seres humanos são egoístas, e por mais que sabemos que a pessoa descansou, nós não queríamos que elas fossem, ele sabe que Jay está melhor agora, ele sabe que ela está em um paraíso, mas não deixa de sentir dor e culpa.

- Estamos aqui reunidos, para ajudar Johannah Deakin a passar pela luz, ter uma vida perto do Senhor, estamos aqui para nos despedir e sermos capazes de suportar essa dor, sabemos que será difícil, mas quem conhecia Jay, sabe o quanto ela queria a felicidade de todos aqui presentes, ela gostaria que vocês seguissem a vida com amor, felicidade e sempre lembrando o quanto ela os amava, Johannah foi e é uma guerreira, lutou o quanto pode, fez de tudo para conseguir vencer essa batalha, mas infelizmente Jay perdeu a guerra para essa doença, sabemos que ela vencia todos os dias, sabemos também que é muito difícil essa guerra e que muitas das vezes perdemos, mas não saímos como derrotados, saímos como guerreiros que lutou até o que pode e o que não pode, Jay está em nossos corações, está em cada sorriso dos nossos dias, ela estará aqui eternamente - todos choravam - e agora vamos nos despedir jogando uma flor em cima do caixão - um a um foram jogar uma rosa branca em cima do caixão de sua mãe, irmã, filha, esposa, com uma despedida, eles ainda iriam se encontrar um dia - Jay está do lado do Senhor, que tenha uma passagem boa e nos ilumine e abençoe todos os dias - o padre, conhecido da família finalizou.

Louis não conseguia olhar sua mãe ser enterrada, enquanto os coveiros jogavam a areia em cima do caixão, ele fechou os olhos e a imagem de sua mãe sorrindo estava em sua mente.

"Eu preciso que você seja forte meu filho, eu preciso que você cuide dos seus irmãos, eu preciso que você supere, a mamãe te ama, sempre vai te amar, mas minha missão aqui está no fim, você sabe disso, eu preciso que você faça o seu melhor para mim, que você seja forte e ajude os seus irmãos, posso contar com você?"

"Claro mãe" Louis chorava, ele sabia que sua mãe não conseguia mais, que ela estava indo embora, assim que Louis despediu de sua mãe, ele sabia que era a última vez que a veria com vida, tanto que naquela madrugada, o hospital ligou dizendo que precisava falar com a família, e todos já sabiam que Johannah tinha partido, que a missão dela tinha se finalizado.

Após o sepultamento, as pessoas se despediam da família e desejava força, que eles estavam ali para o que precisassem, a família precisava de mais um tempo ali, mas logo também seguiram caminho para casa, uma casa vazia, uma casa que não tinha mais a esperança, uma casa triste, uma casa sombria sem o sorriso da mulher que mantinha aquela casa.

1 mês depois

Era uma noite, todos estavam jantando, o silêncio reinava na mesa, a casa era vazia, não era a mesma coisa sem a mãe, todos ficavam quietos nas refeições, ninguém mais conseguia ficar muito dentro de casa, sempre buscavam algum motivo para sair de lá durante o dia, aquela casa que devia ser o aconchego, era a dor de todos ali, era o sufoco de cada um, eles buscavam uma solução, mas não conseguiam ver nada.

- Chega - Dan não conseguia mais ficar quieto, seis pares de olhos viraram para ele sem entender nada - não dá mais para viver nessa casa sem Jay, não dá mais para ficar aqui, não dá mais para continuar nessa cidade, não dá mais para ter todas as recordações e sofrer, precisamos de ares novos, precisamos de um lugar novo, e por isso eu resolvi pedir transferência para uma filial em Holmes Chapel - falou decidido.

- Você nem nos perguntou se queríamos mudar de cidade - Daisy contestou.

- Daisy, não dá para ficar aqui, ninguém consegue parar dentro de casa, essa casa não pode nem ser considerada casa, isso aqui é um lugar estranho, não dá mais - Louis aprovava a decisão do padrasto, ele não queria mais ficar ali, ele queria ir embora.

- Eu concordo com o Dan e o Lou, eu não aguento mais olhar nessa casa e toda vez ver a mamãe aqui, não dá para ir na padaria sem lembrar dela - Lottie concordou.

- Eu apoio também - Fizzy era mais uma que concordava.

- Mas eu e Daisy não queremos mudar de cidade, aqui temos as lembranças da mamãe - Phoebe ia contra a mudança.

- Phoebe, você sai todo dia, vai para a casa da Hanna, você quase não fica nessa casa, as lembranças estão em nossas memórias e não nessa casa, este lugar está nos sufocando - Louis tentava convencer as irmãs.

- Não vai adiantar falar que a gente não quer, não é verdade? - Daisy perguntou para Dan, que negou com a cabeça, a decisão estava tomada e eles iriam mudar, independente se elas queriam ou não.

- Vai ser bom, vamos conhecer novas pessoas, respirar novos ares, não vamos ficar sufocado com tanta dor e lembrança que nem aqui, mamãe não queria nos ver assim - Fizzy completou.

- Ok, nós vamos - Phoebe aceitou contra sua vontade, mas sabia que não dava para brigar, aquilo era uma discussão perdida, e Louis e Fizzy estavam crentes que ia ser melhor, mesmo ela não querendo admitir ela sabia que seria o melhor para a família, eles não estavam vivendo, apenas existindo ali.


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Olá leitores,

É minha primeira fic Larry, então espero que gostem.

No meu perfil tem meu twitter, minha ask, que confesso que quase nunca entro, e meu grupo no face, meu tumblr, que também preciso voltar a entrar. Qualquer sugestão, dúvida, pode me chamar nas minhas redes sociais.

Agradeço desde já a todos.

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⏰ Last updated: Aug 16, 2018 ⏰

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