Paola, se agarrou em mim e entrelaçou suas pernas em minha cintura, me permitindo levá-la onde eu quisesse, então, numa sensação de desespero, caminhei com ela até a cama, gigantesca, e depositei seu corpo com o meu sobre.

Puxei a blusa que ela usava com tanta ânsia, que pensei que rasgaria a peça, mas, quando consegui tirar, me deparei com a visão de seu tronco desnudo. Não era a primeira vez que a via assim, mas, era a primeira vez que a via. Não sei se me entendem. Eu sentia que aquela seria a primeira vez que a amaria de verdade e, portanto, era a primeira vez que a via como ela é, com seu corpo totalmente entregue para mim.

Eu me sentia emocionada e, num ato impulsivo, deixei meus dedos resvalarem por sua pele, que, logo se ouriçou, arrepiando e reagindo ao meu toque. Eu estava tão hipnotizada por aquele momento, que fiquei em silêncio, a olhando.

- Tá tudo bem? - Paola perguntou, levando as mãos sobre seu corpo. Creio eu que com vergonha de meus olhos.

- Não se tapa. - Falei segurando sua mão com carinho e a impedindo. - Adoro a reação de sua pele quando te toco. - Olhei em seus olhos e pude notá-la corada. - Amo saber que sente meu toque dessa maneira tão intensa.

Paola sorriu e retirou as mãos da frente, me permitindo vê-la. Sentia minha boca salivar e uma sede imensa me dominar. Aproximei nossos lábios e a beijei como nunca, despejando minha paixão, todos os meus sentimentos naquele ato. Ela, tão sedenta quanto eu, me recebeu com a mesma vontade, capturando meus lábios com desejo.

Terminei o beijo com uma mordida leve em seu lábio inferior e fui descendo minha boca por seu queixo, pescoço, dorso e seio. Esses já pronunciados por causa da excitação ao qual estávamos entregues.

Os seios de Paola são lindos, eu sabia que ela tinha vergonha de algumas pequenas marcas em seu corpo, mas, para mim, nenhuma delas era significante. Eram marcas que representavam sua luta, sua caminhada até ali, que existiam por um lindo motivo que era o fato dela ter gerado uma vida. Aquelas marcas, significavam o quão maravilhosa ela é e isso me enchia de ternura.

Coloquei um de seus seios em minha boca, chupando e lambendo lentamente, sentindo toda a textura e sabor deles e ouvindo ela liberar um gemido abafado, aferrando suas mãos em meus cabelos.

Enquanto me dedicava a seus seios, percebi suas mãos ansiosas buscarem os botões de minha camisa social. Ergui meu corpo, me sentando sobre ela e permitindo que ela a abrisse ansiosamente.

Seus olhos faiscaram ao me verem com a blusa aberta. "Será que para ela é como é para mim?" perguntei-me sentindo uma alegria maiúscula me dominar. Retirei a blusa sob seu olhar e levei as mãos aos botões de sua calça, abrindo-os e a puxando, para poder vê-la sem aquela peça tão indesejável. Tirei a minha me sentindo afoita e voltei a me colocar sobre seu corpo.

- Você é muito linda. - Falei beijando seu pescoço, oferecido a mim com tanta facilidade.

Lambi seu pescoço, deixando minha língua passear por todo ele, ouvindo os suspiros liberados por Paola, que estremecia com meu contato.

Enquanto suas mãos perambulavam por meu corpo, me arrepiando, deslizei a minha por entre nossos corpos, tocando levemente seu sexo, ainda coberto pelo tecido da calcinha que ela usava.

Fiquei louca ao sentir o tamanho de sua excitação. Paola estava muito molhada e gemeu baixo ao sentir o leve toque de meus dedos. Eu perdi a noção de tudo, um desejo monstruoso me dominou.

Abocanhei o bico rijo de seu seio com fome, sugando, mordendo e lambendo com intensidade. Paola liberou um gemido rouco, se aferrando a mim e entrelaçando suas pernas na minha cintura.

Sombras do Desejo (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora