SOBREVIVA

COMO TUDO COMEÇOU. part-2

09.03.2017

      Doze anos se passaram depois do acidente radioativo, hoje em dia a maioria do território da Califórnia está  simplesmente inabitável. Apesar do lugar contaminado, existe 3 cidades, San Francisco, San José e Oakland no qual se pode habitar, não se sabe como a radiação não invadiu o lugar. Nessas três cidades existe algumas comunidades de sobreviventes, chamam eles de "Os Renegados", sei o que está pensando "como ele conseguem viver ali, o que comem, o bebem". O governo dos EUA  mandam todo mês mantimentos para os sobreviventes, um lote para cada cidade, eles enviam os lotes por um avião de carga, que solta eles do céu. Também é fácil pensar o por que eles simplesmente não tiram os sobreviventes de lá. O motivo é que mesmo sem eles está contaminados com a radiação, o ar ainda está poluído e eles tem medo de quando retirem eles poça contaminar os outros.

Washington, White House  ( Casa Branca) - 11.05.2017 - 03:45 PM.
 
  Durante uma reunião semanal na Casa Branca entre os ministros, um homem propõe algo interessante. Seu nome é Gregory 

   - Bom dia senhores, senhoras... - Gregory falou com um ar de felicidade.

  Todos responderam de volta.

  - Então Gregory, diga o que tem para nós hoje. - Disse um homem que estava sentado ao lado do presidente.

  - Bom, hoje eu trouxe uma proposta. Todos nós  aqui sabemos que os renegados, estão presos e sempre ficarão, não se tem uma solução para eles, estamos a 12 anos tentando achar algo mas sempre é  fracasso a trás de fracasso, mesmo sabendo da situação os alimentamos, não sofrem por água e nem comida, e eles não fazem nada para conseguir essas coisas, é  um grande desperdício, e todos sabemos que eles irão morrer em mais ou menos tempo. Então por que não aceleramos isso?  - Falou Gregory dando uma risada cínica na sua pergunta.

  - O que pretende? Matar eles?  Não tem como a gente fazer, não tem como entrar lá, e também não podemos jogar uma bomba. As pessoas iriam e ouvir, e tenho certeza que ninguém aprovaria. - Disse o presidente com uma voz de deboche.

  - Bom, se não se importa irei continuar a falar sobre a proposta. Obrigado - Falou Gregory rebatendo o deboche. - Nós não precisaremos fazer nada, porque eles mesmo irão fazer isso por nós.

  Todos os presentes na sala ficaram confusos com o que o senhor havia acabado de dizer.

  - Estou percebendo que não entenderam a proposta. Bom é simples, eles irão se matar. - Ele falou com uma leveza na voz como se ele não se importasse não nada e ninguém.

  - O que te faz pensar que eles iriam matar uns aos outros? - Perguntou uma mulher que estava ao seu lado.

  - Uma chance. Apenas isso, a chance de sair daquele lugar. Além do mais podemos, transformar em um tipo de reality, as câmeras das cidades ainda funcionam, poderíamos promover isso e colocar um preço considerável para poder assistir.O que vocês não fariam para poder sair daquele buraco? 
- Perguntou ele com um tom irônico. - Eu não sei vocês, mas eu não me importaria de matar algumas pessoas para poder ter liberdade. 

 - Seja besta, não podemos tirar ninguém de lá. Se pudéssemos nós já haveria tirado todos de lá, e não apenas um. - Disse o presidente com voz de raiva. 

  - Calma, relaxe. Deixa eu terminar de explicar. Sabemos que não tem como retirar ninguém de lá, então é por isso que quem sobrar morrerá também. - Novamente dando sua risada cínica.

  -  Mas se a idéia é transformar isso em um reality como matará o vencedor, as pessoas não ficaram satisfeitas em saber que a pessoa que sobreviveu a tudo morrerá no final. - Mesma senhora de antes faz a observação.

  - Mas uma coisa que no será uma complicação para nós, final damos uma desculpa para poder matar o vencedo, tipo que ele tentou atacar alguém ou ameaçou, até mesmo o avião de resgate cair, acontece né. - Concluindo sua proposta com sua risada única. 

O presidente pediu para quem estiver de acordo levantasse a mão, tinha cerca de vinte pessoas na sala, dezessete delas levantaram a mão. Foi praticamente unânime.

  - Já que estão de acordo, irei começar a preparar tudo. Eles não perdem por esperar.