Elizabeth é a típica menina do colegial, intelectual mas diferente de muitas, arrogante. Ela só quer terminar o ensino médio e nunca mais ver as patricinhas e os garotos que se acham as últimas maravilhas do mundo.
Mas apesar de ser inteligente sua...
Eu não sei o que diabos estava acontecendo, eu só sabia gargalhar feito uma louca com direito a mãos na barriga. Era esse o maldito plano dele? Que merda mais antiga! Trancar a gente em um quarto para quê? Honestamente... estou tão... aflita e irritada nesse instante que não tenho nem o que falar!
- Abre essa porta! - Rosnei. Ouvi a risada do tio de Daniel
- Vou sair agora, de manhã cedo estarei aqui.
- Que merda é essa? - rosnei irritada
- Vocês tem a noite toda, sozinhos. - ele murmurou e logo depois ouvi os passos dele para longe. Esmurrei a porta querendo dar um soco único no tio de Daniel. Que merda, que merda, que merda!
- Elizabeth
continuei batendo na porta. Eu não ia ficar nem fodendo a noite inteira nesse quarto ainda mais com Daniel!
- Elizabeth - ele me segurou
- Sai pra lá Daniel! - Exclamei. Estou me sentindo claustrofóbica.
- Esmurrar minha porta não vai adiantar! - Ele disse no mesmo tom
- Então o que vamos fazer? Ficar infurnados aqui até o criança do seu tio voltar?
- E temos outra opção?
Gritei estérica. Tipo, aqueles gritos de aaaah bem longos. Daniel tampou os ouvidos.
Quando parei estava sem fôlego
- Não vai adiantar nada gritar feito...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAH - Gritei novamente. Daniel tampou os ouvidos novamente. Eu puxava meus cabelos aflita com a idéia de passar a noite ali. Parei de novo apenas por falta de ar. Minha mãe vai me matar quando não me ver em casa!
- Elizabeth - Daniel me segurou com suas mãos fortes
- Eu tenho que sair daqui - me desvencilhei dele indo até a janela. Sem chances de pular, eu morreria.
- Não tem como sair daqui inferno! - Exclamei puta da vida olhando ao redor desejando que uma passagem secreta aparecesse na parede, no chão, no teto. Foda-se! Em algum lugar!
- Elizabeth! - Daniel me segurou de novo
- Me solta, Daniel!
- Para porra!
- Não vou parar! Não quero ficar aqui idiota! - gritei - além do mais você parece que nem liga!
- Estou no meu quarto, na minha casa. Porquê ligaria?
- Bastardo metido a besta! - Rosnei dando um soco em seu peito. Ele segurou meu punho
- Para caralho!
- Fala direito comigo! - Falei no mesmo tom
- Então pare!
- Me solta!
- Só solto quando parar!
Olhei fundo nos olhos cinzas dele. Ele tinha determinação estampado em seu olhar. Então eu parei sabendo que só assim ele iria me soltar.
Aos poucos voltei a respirar normal. E quando voltei ele me soltou.
Ele passou as mãos pelo rosto, impaciente.
Ainda tem ousadia de ficar impaciente?
- Quer me explicar que merda tá acontecendo?
- Esse babaca do seu tio!
- Para começar que diabos você está fazendo aqui, Elizabeth?
- Ele me chamou!
- E por que veio? - Diz irritado
Caminhei para o outro lado do quarto
- Se não gosta da minha presença aqui ao menos disfarça!
- O quê?
- Oh, agora se faz de confuso! Eu ouvi você toda hora perguntando o que diabos eu fazia aqui!
- Perguntei porque você nunca teve contato com meu tio e de repente vocês estão terrivelmente próximos!
- Ele prometeu me ajudar seu babaca! Já que voce deu as costas para mim depois que conquistou sua sonhada nota!
- ajudar com seu trabalho? - ele riu debochado - e como ele iria ajudar? Iria passar os lápis para você enquanto você escreve?
- Ele prometeu me ajudar com você!
Ele negou com a cabeça, como se estivesse sem acreditar naquilo que ouviu.
- Você não precisa de ajuda comigo, Elizabeth.
- Você entendeu o que eu quis dizer...
- O que quis dizer? Que você é a única garota que fica furiosa por causa de um beijo? Ou pelo fato de eu ter gostado e demonstrado e você pouco se fodeu?
- O que diabos você está falando garoto?
Seus passos foram largos e rapidamente chegou a mim me segurando firme no lugar.
- Estou querendo dizer que desde quando você começou a me ajudar nesses estudos você está me deixando profundamente louco.
Aquilo me atingiu de uma forma que eu não queria. Podeparando dona Elizabeth! Foram longos segundos, olho no olho, silêncio absoluto.
- Você é um bom jogador Daniel, mas eu sou melhor do que você nisso. - sussurrei
- O que está dizendo?
Sua aproximação estava me afetando de um jeito...
- Estou dizendo que você está jogando comigo! A única garota de muitas de um colégio que nunca te deu e nunca vai te dar bola!
- É isso então? - ele pergunta irritado - Você acha que estou jogando com você?
Ele tirou a camiseta me deixando com uma bela visão de seu peito nu. Uai!
- O-o que está fazendo?
- É isso o que estou fazendo.
Sem mais nem menos ele me tomou em seus lábios em um beijo de surpresa. Meu coração palpitava muito dentro de meu peito e quando vi o centro das minhas pernas também. Ele me puxou para junto de seu peito e ignorando todos meus instintos que me mandava empurra-lo eu puxei mais seu rosto ao meu.
- É isso o que estou fazendo - ele desgrudou a boca da minha sem fôlego puxando minha mão para seu peito. Eu sentia seu coração batendo na mesma intensidade que o meu, e talvez até mais rápido e forte. - Você ainda acha que é um jogo? Porque desde de quando nos beijamos aquele dia meu corpo fodidamente implora por mais. Todos os dias, a cada segundo. Tudo o que eu penso é em você, Moore.
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