Capítulo XXXII: Pedidos, panquecas e a Lei de Murphy

730 83 67
                                    

"Secrets I have held in my heart
Are harder to hide than I thought
Maybe I just wanna be yours"
I Wanna Be Yours — Arctic Monkeys

"Secrets I have held in my heartAre harder to hide than I thoughtMaybe I just wanna be yours"I Wanna Be Yours — Arctic Monkeys

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Eu olhava para Karyn, que mantinha uma mão tampando a boca, em um gesto de plena surpresa, enquanto a quadra gritava ao seu redor

Oups ! Cette image n'est pas conforme à nos directives de contenu. Afin de continuer la publication, veuillez la retirer ou télécharger une autre image.

Eu olhava para Karyn, que mantinha uma mão tampando a boca, em um gesto de plena surpresa, enquanto a quadra gritava ao seu redor. Naquele momento, todos podiam gritar e fazer o que quisessem, porque eu só tinha olhos para ela.

Minha mãe, parada ao meu lado, retirou o microfone das minhas mãos e nos anunciou como vencedores, o que fez todos enlouquecerem ainda mais. Após alguns minutos de aplausos, o time foi direto para o vestiário.

Tirei a camisa suja e segui para o armário. Parker estava em frente ao seu armário, que ficava ao lado do meu, e me encarou no momento em que me aproximei.

— O que aconteceu com você? — perguntou, me fazendo olhá-lo, arqueando uma sobrancelha. — Karyn Scott? A nerd? Sério?

Respirei fundo antes de fechar o armário com um pouco mais de força que o necessário. Eu já imaginava que as pessoas falariam coisas. Nós tínhamos nossas diferenças e, baseado nos rótulos que possuíamos, ninguém esperaria por esse relacionamento. Ainda bem que quem precisa esperar ou achar qualquer coisa somos nós, não é mesmo?

— Sim, Parker. Karyn Scott — respondi. — Algum problema?

Ele balançou a cabeça, como se ainda não acreditasse no que eu falava, e se afastou. Não liguei para sua reação. Estava feliz em saber que Karyn estava ali, por mim.

Tomei uma ducha rápida, me vestindo logo em seguida e pegando as minhas coisas. Saí do vestiário, indo direto para a quadra, pegando meu celular no bolso da calça. Havia uma mensagem de Karyn dizendo que estaria me esperando, no entanto, ela não estava em lugar algum.

— A Ka está no corredor. — Ouvi uma voz vinda da arquibancada e me virei na direção, vendo Ella apontando para o lado esquerdo. Com um rápido aceno, agradeci e comecei a andar.

Bom, pelo menos, acho que não me odeiam tanto assim. Espero.

O corredor estava vazio, porém, ouvi a voz de Karyn vindo do fundo, próximo às máquinas de refrigerantes, e eu a segui. No entanto, a imagem que tive ao chegar lá não me deixou nada feliz.

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Où les histoires vivent. Découvrez maintenant