Incêndio

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Dez minutos, apenas dez minutos é tudo que falta para o turno acabar. Alguns jogavam cartas na mesa próximo as viaturas, outros no alojamento e alguns assistiam tv.

Matthew Casey fazia um relatório sobre um caso de acidente de carro em que um homem ficou preso nas ferragens, de vez em quando o loiro olhava pela janela que dava para o dormitório e assim via a mulher mais linda que ele conheceu sua esposa Gabriela Dawson Casey. Ela estava lendo um livro que a paramédicos Brett tinha lhe emprestado, Matt não podia se impedir de sorrir o olhar para a mulher de sua vida a que será mãe de seus filhos.

Kelly Severide estava jogando baralho com os colegas, o cão do esquadrão estava deitado ao seu pé. Cruz fazia uma piada tirando risada dos companheiros. Mouch e Herrmann assistiam um jogo qualquer pela televisão, Otis e Kidd discutiam sobre o bar e uma possível nova promoção, o que irritava  Herrmann. Uma alegria tomava conta de todos com a aproximação do fim do turno, bem isso até o alarme.

"Incêndio em residência. Viatura 81, Viatura 51 Esquadrão 3 e ambulância 61"

Os bombeiros soltaram um sorriso irônico antes de correr para o transporte. A casa ficava a dois quilômetros então não demorou muito para avistarem a coluna de fumaça que tomava aos poucos o céu. A residência tinha três andares e não se tinha certeza se havia alguém nela, então Kelly, Casey e Cruz entraram no local para procurar vítimas.

O calor era quase insuportável, e a fumaça não permitia uma visão clara do local. Os três percorreram os cômodo separadamente gritando em busca de resposta, porém ela não veio. Casey foi para o terceiro andar, enquanto Cruz ficou com o segundo. Kelly percorreu a sala de estar e a cozinha dando a volta e entrando outra porta que dava para a sala de jantar.

No último andar os rangido do telhado fez Casey alertar os outros que o teto estava desabando. Ao terem certeza de que a casa estava vazia, o loiro foi o mais rápido que pode

Quando os bombeiros já estavam para sair Severide  tropeçou em algo debaixo do tapete que ficava na sala de jantar. Eles se abaixou e tirou o tapete, coberto pelo mesmo havia uma tranca no assoalho. Kelly distanciou e puxou para cima o alçapão. Com a lanterna ligada ele quase caiu para trás ao ver uma criança pequena que tremia de medo. Então veio o barulho, o telhado começou a desmoronar, Chefe Bolden repetia em seu rádio para que ele saísse da casa.

Sem escolhas melhores,  e tempo para convencer o menino, ele esticou as mãos e puxou o garoto do buraco e correu para fora com ele no colo. Rapidamente Dawson e Brett trouxeram a maca ao encontro do bombeiro que pôs o pequeno nela.

— Qual o seu nome ? — Dawson pergunta colocando-o dentro da ambulância. O garoto de sete anos olhou para fora, para Kelly. Então ele tosse e desmaia em seguida. A máscara de oxigênio foi posta pois não era necessário entubar.

— Vamos — Sylvie disse fechando a porta da ambulância.

Os outros continuaram lá por mais uns vinte minutos até o incêndio ser apagado completamente e com a chegada da polícia.

Os carros com os membros da Unidade de Inteligência chegaram e rapidamente os detetives se espalharam pelo local conversando com os vizinhos e bombeiros. Voight mandou Erin e Antônio ao hospital para conversar com o garoto que foi encontrado na casa.

— Onde você o encontrou? — Olisky perguntou ao bombardeio.

— Tem um alçapão na sala de jantar ele estava trancado lá — Severide respondeu.

— Seja quem for o dono desta casa terá muitas explicações a dar — Voight disse antes de dispensar Severide para que ele pudesse ir para casa.

Depois de quase uma hora Kelly finalmente chegou casa, um banho e umas horinhas de sono era tudo que ele necessitava. Entretanto algo o incomodava ele rolava na cama e o mesmo pensamento: o garotinho da casa. Ele não devia ter mais de oito anos, estava  magro demais e o lugar onde estava debaixo do chão aquilo estava muito errado que tipo de pessoa faria isso com uma criança inocente. Sem conseguir pegar no sono, Severide pulou da cama decidido, trocou de roupa, pegou o carro e partiu pro Med.

Não era muito tarde, umas oito da noite mais ou menos. Mesmo estando sem uniforme Maggie deixou o visitar o garoto, este estava adormecido tomando soro. Segundo a Dra. Manning, que foi quem está responsável pelo paciente, a criança estava desidratada e desnutrida, também existia uma cicatriz  no braço dele, uma queimadura de atrito provavelmente causado por uma algema que deveria ter sido usado para prendê-lo.

A cada nova informação que Maggie  lhe dava, mais seu coração apertava e o ódio crescia. "Ah seu eu pegasse quem fez isso, que tipo de mãe deixa seu filho passar fome preso no escuro.

The Four Halstead Season 2Där berättelser lever. Upptäck nu