Capítulo 3

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Renato

Os dias que seguiram foram uma merda.

Eu não conseguia olhar nos olhos de minha esposa e não conseguia esquecer a loucura que tinha feito com Sandra.

Quando nos reunimos na sala, depois da nossa foda, a mulher de Carlos fingiu que nada tinha acontecido e eu me apressei em ir embora.

Não podia olhar para meu amigo e tampouco para minha esposa, com o gosto de outra mulher na boca.

— O que você tem, meu amor? Está estranho há dias — Nicole perguntou, sentando em meu colo.

— Ando estressado com o banco. Preciso de um aumento de salário para você não precisar trabalhar tanto.

— Ah, meu amor — ela disse, acariciando meu rosto. — Não me incomodo de trabalhar muito agora. Depois valerá a pena, quando pudermos comprar nossa bela casa e tivermos nossos filhos. Aí, sim, você vai precisar de um bom aumento.

— Eu te amo, Nicole. Amo sua determinação e todo sacrifício que faz por nós.

— Que tal treinarmos agora mesmo para fazer um bebê no futuro? — disse já abrindo minha camisa.

Nicole era carinhosa e atenciosa. Às vezes tínhamos uma explosão de tesão, mas geralmente nos amávamos lentamente. Era nosso mundo paralelo. Era veneração total ao nosso amor. De um ao outro.

Duas semanas depois, Sandra apareceu no banco. No exato momento em que eu saía para o almoço.

Como sempre ela estava linda e sensual, atraindo olhares por onde passava.

Precisávamos conversar e esclarecer as coisas, por isso aceitei seu convite para almoçar.

Dentro do carro dela, no estacionamento do banco, comecei a falar.

— Sandra... O que aconteceu foi um erro...

— Amei. Eu me senti tão viva, tão desejada e... Não consigo esquecer. Penso nisso todos os dias.

Antes que eu pudesse acabar com tudo que nem havia começado, ela começou a dizer como tinha sido bom e o quanto queria fazer de novo.

— Não podemos fazer de novo, Sandra. Você não pensa no seu marido?

— Eu amo o Carlos e gosto muito da sua esposa, mas o que temos é sexo. É curtição.

Sandra falava de como tudo era bom e acariciava minha perna. Eu queria dizer não. Eu precisava dizer não, mas a ideia de me divertir naquele parque de diversão mais uma vez parecia ser cada vez mais tentadora e, a cada segundo, eu queria mais e mais.

Quando percebi, já estava com calça aberta e devorando os seios dela dentro do carro. Eu estava fodido e iria transar com Sandra mais uma vez.

Naquele mesmo dia, ao sair do banco às dezessete horas, fui para um motel um pouco afastado do meu trabalho. Sandra havia mandado uma mensagem com o endereço e o número da suíte que tinha reservado.

Quando entrei no quarto, ela estava sentada na cama, nua e com uma taça de champanhe na mão. Não tive tempo para pensar, apenas para tirar a roupa e me afogar no desejo que sentia por aquela mulher.

Sexo selvagem. Era esse tipo de diversão que ambos queríamos, totalmente diferente do que tínhamos em casa. Era carnal, era sensual e gostoso, foder e simplesmente foder.

Combinamos que nosso caso seria simplesmente baseado na curtição. Sem cobranças ou sentimentos envolvidos. Eu tinha minha esposa e a amava, ela tinha o marido e dizia gostar dele também.


Era só Curtição (Completo Na Amazon)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin