Os Contos de Sam e Pam: As Mais Novas Grafiteiras e Cosplayers

Capítulo VI: Problemas Durante as Gravações

A repórter abre a porta e um homem extremamente bem-vestido entra e sorri.
— Mas quem é você? Não pode entrar sem autorização! — questiona Sam.
— Isso mesmo, sua atitude não é compatível com sua elegância! Você parece bem mais simples! — concorda Pam.
— Se você não tem a intenção de nos valorizar, caia fora! — afirma Sam.
— Espere aí, você não é aquele criminoso que fugiu da prisão hoje cedo? Ou eu estou ficando meio burra hoje? — pergunta Pam.
— Agora que você falou, é ele, sim! — responde a repórter.
— Sim, sou eu mesmo e vim roubar o estúdio! — responde o sujeito, sorrindo.
As três se assustam.
"PRAIA DE COPACABANA"
"Às vezes, ser sereia o tempo inteiro cansa... Acho que assumirei minha forma humana por algumas horas e darei um passeio por aí afinal!" — pensa a Sereia, trocando sua cara cabisbaixa pela erguida.
— Puxa vida, eu vim aqui fazer um trabalho sério e um bandido vem nos amarrar e prender dentro do estúdio! — lamenta a repórter, amarrada em uma cadeira e já bastante desanimada e frustrada.
— Desculpem-me, minhas queridas! Fiquei dando conversa para essa criatura e acabamos nas mãos dele! — diz Sam.
— Sem problemas, amiga, eu também não ajudei em nada! Mas não é necessário nenhum pânico, pois tenho um plano para sairmos dessa e pegarmos o ladrão de vez! — comenta Pam.
Já em sua forma humana, a Sereia do Mar passa em frente ao Cristo Redentor, é percebida por um monte de homens e faz uma cara bem feia.
— E aí, gatinha, tudo em cima? — pergunta um dos homens.
— Rapaz, veja se me erra, por favor! — irrita-se a Sereia.
— Por que se você é tão bonita? — responde o imbecil, sorrindo.
"TZAAAP!" — a Sereia usa seus poderes contra o panaca e ele se torna um atum.
Todos os outros homens se apavoram.
— Gente, essa aí é uma bruxa, vamos chamar a polícia! — fala um dos outros homens.
— A polícia ainda é pouco, vamos chamar a SWAT, isso, sim! — responde outro.
"Acho que fiz besteira... Catapimba, é melhor sumir daqui logo!"
"TZAAAP!" — a Sereia usa seus poderes para desfazer o que causou e os outros homens se assustam ainda mais.
— Adeusinho, meus amores! — ironiza a Sereia, acenando.
"PUF!" — ela some.
— Uau, essa aí é fera mesmo! — comenta um novo.
Os demais fazem que sim com as mãos.
— Coloque seu plano em prática, Pam! — cochicha Sam.
— Escute só, amigo, nossa amiga repórter disse que aceita sair com você e até mesmo passar a tarde em sua casa! — exclama Pam.
— O que, isso aí é alguma brincadeira? — reclama a repórter, toda agitada, ansiosa, irrequieta e nervosa.
— Calma, isso é só um truque! — cochicha Sam mais uma vez.
— Você falou, sim, não foi mesmo? — pergunta Pam.
— Ah, sim, é claro! Realmente, eu falei isso! — responde a repórter, forçando um baita de um sorriso.
O marginal sorri para ela.
— Eu soltarei você então... Somente você, as outras não irão a lugar nenhum e já estamos conversados!
Sam e Pam piscam para a repórter e vice-versa.
— Qual é o plano mesmo, querida? — cochicha Sam novamente, toda confusa.
— Tenho um canivete no bolso esquerdo da calça, amiga! Eu tenho como alcançá-lo e libertar a nós duas! Depois disso, pegamos o cara de surpresa! — cochicha Pam de volta, sorrindo.
Sam sorri de volta e Pam mantém o sorriso por alguns segundos.
— Topa ir para a cama, doçura?
"Tomara que elas saibam realmente o que estão fazendo... Ou isso ou eu ficarei louca de uma vez por todas e pronto!"
— Você ainda não me respondeu!
— Sim, sim, é claro!
— Ah, maravilha! — responde o vilão, todo contente e sem notar que Sam já está sendo solta por Pam, esta tendo acabado de se soltar.
— Feche os olhos e receberá um beijinho! — exclama a repórter, já percebendo que ambas irão livrá-la logo.
O meliante faz um biquinho e não desconfia de nada mesmo, pelo que as três riem em silêncio.
— E o vândalo que tinha fugido da prisão acaba de ser pego pela dupla Sam e Pam e pela repórter que veio entrevistar as garotas! — comenta o repórter de TV.
— Elas são como duas super-heroínas para mim! — comenta Suma.
— Está falando com seus amiguinhos imaginários de novo, Suma? — pergunta a mãe.
— Não tenho nenhum amiguinho imaginário, mãe! Por acaso, é algo impróprio e proibido pensar em voz alta agora?
— A propósito: a entrevista ao vivo foi remarcada para amanhã e será exibida na TV aberta para o Brasil inteiro! — continua o repórter.
Suma sorri.