— Alexander...

— Foi só uma vez! — Eu disse, dessa vez mais alto. — Não somos o que você pensa, a gente tá esperando e ele nunca...

— Não importa! — Meu pai gritou, fazendo eu me encolher mais uma vez. A mão de Jace ainda apertava a minha, Izzy e Max estavam lado a lado. Max olhava a cena com curiosidade e pena de mim. Isabelle estava sorrindo. — Isso é crime! Dois crimes, ele é seu professor e é maior de idade! Isso é proibido... Alexander você é apenas um garoto perto dele...

— Pai, eu juro que ele nunca...

— Eu já disse que não importa! Aconteceu! Eu não acredito que você deixou aquele homem tirar proveito de você....

— Ele não tirou proveito de mim! — Eu disse, gritando. Respirei fundo e falei mais baixo. — Ele não é assim! Pai, mãe entendam... eu amo ele.

— Ama ele? — Minha mãe perguntou, seus olhos estavam vermelhos. — Você não pode amar ele.

— Eu amo ele. — Repeti. Meus pais não falaram nada e eu me senti um idiota. Ouvi eles respirando fundo.

E então meu pai foi para a sala. Levantei e fui correndo atrás dele, com Jace do meu lado.

— Pai... o que você tá fazendo? — Perguntei soluçando, quando vi ele pegando o celular.

— O que eu tô fazendo? — Meu pai perguntou, discando um número. — Eu vou denunciar ele, é óbvio! Isso não pode ficar assim.

Senti o desespero tomar conta de mim, corri até o meu pai e peguei o celular de sua mão.

— Você não pode fazer isso! — Falei, segurando o celular. Meu pai avançou contra mim e tentou tirar o celular de mim mas eu o segurei com força. — Pai, por favor, ele vai ser preso, por favor...

Eu chorava, eu estava uma bagunça, minhas lentes estavam sujas de lágrimas e eu mal conseguia olhar algo na minha frente, mas eu segurava aquele celular como se fosse tudo que eu tinha.

— É claro que vai! — Meu pai disse, gritando. — Aquele desgraçado tem que ir para a cadeia!

Ele tirou o celular de mim. Eu corri até ele. Quando meu pai colocou o telefone no ouvido eu peguei o telefone e joguei no chão, pisando em cima dele e o deixando em pedaços.

— Por mim! — Eu disse, chorando e soluçando. — Por mim, não faça isso. Por favor, pai. Eu amo tanto ele, não faça isso.

— Alexander...

— Eu amo ele! — Repeti, olhando nos olhos do meu pai, eu tirei meu óculos e limpei meus olhos e as lentes e os coloquei de novo. — Eu... eu amo ele.

— Filho, você não pode amar ele...

— E ele me ama. — Eu falei, não deixando ele continuar. Minha mãe estava agora do seu lado e os dois me olhavam com pena.

— Ele só quer tirar proveito de você...

— Não! — Eu gritei, dessa vez com raiva. — Não, ele não quer. Ele me ama, eu tenho completa certeza disso. Ele me ama tanto quanto eu amo ele. E se vocês o denunciarem... vocês iram me perder.

— Alec o que você está dizendo? — Minha mãe perguntou, chorando, apavorada. Eles me olhavam apavorados, como se não acreditassem que eu realmente estava falando aquilo. Como se não acreditassem que eu estava tão apaixonado assim por ele.

— Eu estou dizendo que... se vocês denunciarem ele... vocês vão perder um filho. — Eu disse e dessa vez não estava chorando. Eu não iria permitir que eles fizessem aquilo com Magnus. Nunca.

— Dois filhos. — Jace disse, ao meu lado. Eu olhei para ele sorrindo.

— Três filhos. — Era voz de Max. Eu olhei para ele e meus olhos lacrimejaram. Sussurrei um obrigado a Jace e Max e ouvi Isabelle brigar com seu gêmeo.

Meu pai suspirou, vencido.

— Apenas por você — Meu pai disse e eu balancei a cabeça concordando e era como se eu tivesse voltado a respirar. Meu pai passou as mãos pelos cabelos exasperado. -
— E você irá ficar longe dele. Você me ouviu? Não quero ver aquele homem perto de você.

Com o coração doendo, sendo esfaqueado milhões de vezes, com lágrimas nos olhos e com a maior tristeza que eu já senti, eu balancei a cabeça concordando. Eu tinha que fazer isso, pelo bem de Magnus.

— Eu vou ficar longe dele, mas por favor, apenas me deixem que eu me despeça dele. Uma última vez.

— Apenas uma última vez. — Minha mãe disse




>>>>> Fodeu gente e agora????  Pobrezinhos dos meus pais 😩❤️

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