A liberdade que precisava

capítulo 4, Parte 1 (descobertas)

*Samantha point of view*

Acordei naquele domingo de manhã com a luz do sol adentrando meu quarto, era um belo dia. Levantei-me reparando que Albert não estava mais deitado e fui para banheiro fazer minha higiene matinal, desci ainda de hobby para tomar café.

Albert e Sônia já estavam na mesa

-Bom dia, Sam! -Falou Sônia

-Bom dia, meu amor! -Falou Albert abrindo uma cadeira para eu sentá-me

-Bom dia! O que está fazendo de terno a essas horas, Albert? -Perguntei me servindo

-Hoje eu vou viajar para fechar o melhor negócio de nossas vidas

-Vai ser viagem internacional?

-Não, vamos encontar os investidores em São Paulo. Meu vôo é às dez horas, eu vou passar a noite lá, mas amanhã pela manhã já estou aqui

-Samantha, eu também vou sair daqui a pouco, está lembrada? -Falou Sônia se aproximando da mesa

-Sim, claro. Já era para você ter ido, não precisava ter me esperado acordar

-Eu deixei tudo pronto, qualquer coisa é só me ligar

-Muito obrigada, minha amiga, mas pode ir sossegada que eu consigo me virar sozinha. Que horas que você vai pegar o ônibus mesmo?

-Daqui uma hora

-Eu te levo até a rodoviária, espere só eu trocar de roupa -Falei dando o último gole do meu café e levantando-me

-Não precisa, eu pego um taxi se for te atrapalhar

-Claro que precisa, eu já volto -Falei subindo para o quarto novamente

        •   •    •

Sônia e eu estávamos dentro do carro com destino à rodoviária, até que Sônia fala

-Sabe o que eu acho, Sam?

-O que? -Falei a olhando intrigada

-Hoje está um dia muito bonito para você ficar em casa, ou melhor, para você ficar em casa sozinha

-Aonde a senhorita está querendo chegar, hein? -Falei já deduzindo o que Sônia queria dizer

-Que você devia chamar sua garota e passar a tarde com ela

A olhei sem acreditar no que havia escutado

-Não estou te reconhecendo, Sônia -Falei sorrindo
-Eu sei que é uma loucura, mas é uma loucura que está te fazendo feliz, eu sei que a maioria de seus sorrisos depois de tudo que aconteceu foram falsos, mas essa garota está te fazendo tão bem, eu vejo serenidade no seu rosto sempre que você fala nela. Você não está fazendo mal a ninguém, então qual o problema?

-Nossa! Eu não sabia que você pensava dessa forma e sim, ela me faz muito bem, mas eu não sei se é uma boa ideia

-Isso eu já não sei, cabe você decidir, só dei uma sugestão

-Muita obrigada, vou pensar

-Tá bom -Ela disse sorrindo

-Chegamos! -Eu disse

-Muito obrigada pela carona

-De nada, divirta-se  e até amanhã

-Digo o mesmo, divirta-se -Ela falou descendo do carro

         
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Cheguei em casa, Albert já tinha saído, eu estava sozinha, fiquei observando o silêncio que ecoava e o tamanho daquele imenso lugar, nunca havia reparado o quão minha casa era grande antes. Sentei-me próximo a piscina, acendi um cigarro e fiquei lá por mais de uma hora reparando aquele lindo e silenciosos  dia, fiquei pensando no que Sônia havia me dito, então decidi que ligaria para "minha garota" como ela disse