Capítulo 2, parte 1 (Crazy)

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*Samantha point of view*

Mesmo já tendo passado algumas semanas desde o dia que saí com freedom eu ainda não conseguia tirar aquela garota de meus pensamentos. Eu não sei porque ela me fazia tão bem, nem o porque ela mexia tanto comigo. Não era um elo normal entre aluna e professora ia muito além disso, ela me atraía como mulher, mas tinha certeza que estava ficando louca, por isso esses pensamentos estúpidos.

Como é uma segunda-feira meu primeiro tempo é no terceiro ano, trocar olhares com aquela garota me deixa tão... Tão sem controle, não sei como explicar o modo como ela mexe com meu psicológico. Mas como não posso deixar de trabalhar por causa de uma aluna, levantei-me um pouco mais cedo que o habitual e fui tomar um banho quente. Enquanto estava debaixo do chuveiro me encontrava pensando nela, só para variar. Eu não sei por que eu me abri com ela aquele dia, ou por que fui embora, talvez tenha ido embora porque quando ela me tocou eu senti algo que eu sei que não deveria sentir. Mesmo querendo tanto ficar, eu fui embora.
Meus pensamentos foram interrompidos quando Albert entrou no banheiro.

-Acordada tão cedo, amor? Você sabe que você só vai para trabalho o trabalho daqui uma hora né?

-Sim, eu sei. Quero ir um pouco mais cedo para o colégio, preciso colocar algumas coisas em ordem -Falei vestindo o roupão e saindo do boxe com toalha no cabelo

-Sabe, amor, você está um pouco distante ultimamente. Eu estava pensando que você podia sair desse trabalho, eu sei que você gosta dele, mas ele te consome muito

Olhei para ele durante alguns segundo sem acreditar no que tinha acabado de escutar. Contei até dez mentalmente e tomei coragem de respondê-lo

-Eu não estou acreditando no quê você estar me sugerindo. Meu trabalho é muito importante para mim e não vou sair dele só porque você quer.

-Você não estar entendendo. Eu não quero que você pare de trabalhar, é porque sabe como é... Hum... Eu sou um dos maiores acionistas de uma das maiores empresas de comunicação do país e não... Como posso dizer -Eu o interrompi irritada

-Não pega bem a esposa de "um dos maiores acionistas de uma das maiores empresas de comunicação do país" ser uma professora de uma escola pública. No que nosso casamento se transformou, hein Albert? tentei sair do banheiro, mas ele me impediu e disse:

-Desculpa, querida. Não era isso que eu queria falar, fui um imbecil.

-Deixe-me passar, Albert -Falei o empurrando para poder sair do banheiro -Saí do banheiro e fui para meu closet. Me arrumei lá mesmo e desci para tomar café

-Bom dia, Samantha. Como passou a noite?

-Bom dia. Eu tomei um calmante e conseguir dormir, mas meu dia já começou eu desastre -Falei me servindo

-O que houve, minha amiga?

-Albert sugeriu que eu saísse do meu trabalho, porque não pega bem a esposa de um empresário tão conhecido como ele ser uma professora em uma escola púbica

-Não acredito que ele falou isso. Mas você está um pouco estanha desde o dia que as aulas começaram. Está acontecendo alguma no trabalho? Se quiser conversar eu estou aqui

-Nao, ou melhor não sei. Tem uma garota... Que não sei explicar, ela tá mexendo comigo, não sei de que forma, mas ela tá -Falei me lembrando do sorriso debochado dela

-Essa garota é uma aluna? -Ela falou demonstrando certa curiosidade, mas contrapartida ela estava surpresa

-Sim, ela é minha aluna do terceiro ano

A liberdade que precisava Where stories live. Discover now