--- Tommy, não podemos nos atrasar...por favor.

--- Isso não importa agora, no momento eu só quero transar com você, eu só quero ouvir você gemer meu nome, eu só quero te dar prazer. - disse próximo ao meu ouvido.

Aquilo foi meu fim, a partir dali eu estava pouco me fodendo se precisava estar no meu trabalho dentro de uma hora, eu só queria aquele homem.

Tom parou de beijar meu pescoço para tirar a camisola de tecido fino do meu corpo, me deixando vulnerável, nua, toda para ele.
Fitou o meu corpo, passando os olhos por cada parte, memorizando cada detalhe, eu conseguia ver o desejo em seus olhos, um misto de vergonha e excitação invadiu o meu corpo. Era incrível como ele conseguia fazer parecer que era sempre a minha primeira vez, já estávamos juntos a dois anos, mas todas as vezes que ele me tocava eu sentia como se tivesse 16 anos novamente, uma garota virgem, com os hormônios a flor da pele e estupidamente apaixonada.

Sua atenção então foi depositada em meus seios, enquanto sua mão firme e forte massageava o esquerdo, sua boca foi de encontro com o direito, chupando com precisão. Não consegui segurar o gemido que saiu de meus lábios. Não tardou para que, após uma série de beijos por entre o vão dos meus seios e minha barriga, ele chegasse a aquela parte. A parte que se recebesse um carinho da forma correta, faria qualquer mulher conhecer o inferno e o paraíso em questão de instantes. E Thomas era bom nisso, meu Deus, como ele era bom, ele me chupava de uma forma que me deixava louca, tão bom que eu chegava a sentir ciúmes de outras possíveis mulheres que tiveram o prazer de receber isso dele.

Estava tudo muito bom, porém muito demorado, não que eu não goste das coisas devagar, mas infelizmente não tínhamos tempo para aproveitar o momento e eu o queria em mim, logo. 

Afinal já estávamos atrasados e pelas minhas contas, se a gente ficasse ali por mais uns 15 minutos, daria tempo de se arrumar e poderíamos tomar café no caminho e assim talvez não nos atrasaríamos tanto. Eu detestava atrasos.

Puxei Thomas para cima de mim, tomei impulso e o virei na cama, ficando por cima, arrastei sua calça de moletom pelas suas pernas, eu estava visivelmente desesperada e Tom parecia estar adorando isso.

--- Por que você está com tanta pressa, amor? - Me perguntou com um sorrisinho sacana no rosto. - Podemos ficar aqui o dia todo por mim. 

--- Para de gracinha e vamos logo, senão te deixo aqui sozinho e você vai ter que terminar isso - apontei para sua ereção - por sua conta própria.

Thomas soltou um riso anasalado. E nos virou novamente na cama, tomando o comando da situação para si. Se esgueirou até o criado mudo, abrindo a primeira gaveta e dali tirando um preservativo, não demorou para colocá-lo e se encaixar em mim. Começou passando seu pênis em minha entrada lentamente. Desgraçado! Estava me provocando.

--- Caralho, Thomas. Vai logo. - dei um tapa em seu ombro como forma de protesto.

--- Como se diz, querida? - Sussurrou baixinho em meu ouvido. Ah, eu odeio esse homem, se sua intenção era me deixar insana, ele estava conseguindo.

--- Por favor, amor...por favor. - me dei por vencida.

Tom sorriu e afundou seu rosto em meu pescoço, me penetrando devagar até me preencher por completo. Levei minhas mãos as suas costas, apertando-as levemente, ficamos um momento apenas apreciando a sensação. E então ele começou a mover seu quadril em direção ao meu de uma forma sincronizada e devagar, bem devagar.

--- Você é tão gostosa, porra! - grunhiu.

Comecei a mover meu quadril de encontro ao dele, uma forma inconsciente de pedir para que ele aumentasse a velocidade. E ele pareceu entender já que começou a estocar cada vez mais fundo e com mais força.

--- Thomas...- sussurrei seu nome como uma prece.

Aos poucos eu sentia meu corpo ser dominado pelo prazer. Sabia que não demoraria para chegar ao ápice daquilo, porém eu não estava satisfeita, quanto mais próximo eu sentia mais sedenta por ele eu ficava.

A sensação era deileitante, o quarto que antes já estava quente, parecia estar em chamas agora. Os corações acelerados, as respirações descompassadas. Tom gemia sobre os meus lábios. Eu o apertava cada vez mais contra mim, queria fundir nossos corpos. Tudo estava perfeito.

Eu odiava ter que admitir, mas naquele momento eu tinha me perdido em Thomas, como acontecia todas as vezes desde o segundo em que nossos olhares se chocaram. Aquele homem era minha perdição e eu definitivamente não estava mais ligando para nada, nenhum compromisso me tiraria dali. Eu estava, mentalmente, completamente, profundamente, desesperadamente (todos os "mente" que você possa imaginar) entregue a ele e sabia que, os cinco minutos iriam ser extendidos por talvez mais uma hora, ou duas...

                               

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Muito obrigada a você que leu até aqui, se gostou deixe uma estrelinha. All the love, Ju. ❤

5 Minutes - T.HollandWhere stories live. Discover now