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Jimin suspirou quando primeiro abriu os olhos, quando enfiou o primeiro pé no chuveiro, quando amarrou os cadarços de seus tênis.

Encarou as paredes brancas do apartamento minúsculo, o resto de pão de uma semana, a xícara de café que ficou dentro da pia quando sentiu preguiça de lavar na noite passada, e não ia lavar naquela manhã menos ainda.

Saiu do apartamento, sem olhar para trás.

O vento frio bateu contra seu rosto, não o permitindo sorrir. Enfiou as mãos nos bolsos, ajeitou as alças de sua mochila, chutou a poeira acumulada perto do portão.

Desceu as escadas.

Ignorou a movimentação agitada no primeiro andar do condomínio e andou portão a fora, como um badboy.

Se sentiu esquisito quando seus olhos se encontraram com os de um homem com aparência razoavelmente jovem, que agarrava num lencinho pequeno, óculos enormes.

Se assustou com o caminhão de mudança logo de cara na rua, quase em cima da calçada.

O homem o lançou o maior sorriso que já tinha visto e exclamou: — Tenha um bom dia!

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