Capítulo 35

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Pov. Valentina

Se passaram 3 semanas que o pequeno Bernardo está conosco. Ryan estar encantado com o filho, mesmo ele não admitindo, ele queria que um dos bebês fossem menino. É compreensível, todo homem sonha em ter um filho homem e agora que ele tem um, ele está radiante. Sophia também está adorando ter um irmãozinho para brincar, mas nem tudo aqui é um mar de rosas.

Se eu disser para vocês que está sendo fácil a adaptação de Bernardo aqui, eu estaria mentindo. Ele sente muita falta da mãe, chora muito chamando por ela, chega a cortar o coração ao ouvir o chorinho doido desse pequeno anjo. Mesmo que a gente esteje fazendo de tudo para que ele se acostume conosco, está sendo muito difícil, ele fica um tempo sem chorar mas depois ele volta com tudo.

Eu realmente não sei como existem mulheres tão egoístas, frias e sem coração capaz de abandonar o próprio filho, se é que esses monstros podem ser chamados de mãe.

As noites realmente tem sido muito ruins, quase não temos conseguido dormir, passar quase o dia inteiro tendo que dar atenção a uma criança de 5 anos cheia de energia, a um bebê de 2 que chora o dia inteiro e parte da noite também, e ainda por cima estando grávida de quase seis meses, tem sido esgotador e estressante. Sem contar as variações de humor que eu tenho sofrido, eu tenho feito de tudo para não acabar descontando meu mal humor nos outros, mas tem momentos que isso tem sido quase impossível, sem contar a vontade de chorar que eu tenho sentido constantemente. Victória e Maria tem me ajudado muito com as crianças e graças a elas, eu tenho conseguido ter alguns momentos de paz.

São por volta da 4 horas da tarde e eu estou deitada na minha cama tentando descansar um pouco, Ryan chegou mais cedo da empresa e está brincando com as crianças na sala. Bernardo graças a Deus não está chorando; o que é quase um milagre.

Estou tão esgotada fisicamente e mentalmente, que em poucos minutos os meus olhos se fecham e acabo caindo rendida ao sono.

[...]

Não sei por quanto tempo eu dormi, mas acordei ao sentir Ryan se deitando atrás de mim e me puxando para seus braços.

- "Que horas são agora?" - perguntei virando o meu rosto para olhá-lo.

- "Você dormiu pouco, são só 5 e meia." - ele disse me dando um leve beijo nos lábios.

- "Onde estão as crianças?"

- "Sophia está assistindo TV e Bernardo acabou dormindo." - ele disse acariciando a minha barriga, e nesse momento, as bebês começaram a chutar chamando a atenção do seu pai.

- "Ele te deu muito trabalho?" - perguntei me virando para deitar de frente para ele.

- "Não, ele ficou quentinho. Talvez ele esteja se acostumando com a gente." - ele sorriu um pouco. - "Mas eu quero saber como você está?"

- "Tirando o fato de estar parecendo uma bola gigante, eu estou bem, só estou um pouco cansada."

- "Você não está parecendo uma bola, está a cada dia mais linda." - ele me deu um beijo na ponta do nariz.

- "Você mente muito mal, Ryan."

- "Eu não estou mentindo, você estava linda ontem, está linda hoje e eu tenho certeza que você estará linda amanhã." - eu sorri para ele e me aproximei para beijá-lo.

Ryan me puxou mais pra ele com cuidado e aprofundou nosso beijo, sinto suas mãos começarem a acariciar o meu corpo e isso estava me fazendo querê-lo cada vez mais. Ele tirou a sua camisa e a calça ficando apenas com sua cueca branca, depois tirou o meu vestido e eu fiquei apenas com minha calcinha e sutiã.

As coisas entre nós começaram a ficar cada vez mais e mais quentes entre nós, ele tirou as roupas que nos restavam, se deitou e me puxou para cima dele. Me ajeitei em cima dele, encaixei o seu membro na entrada da minha intimidade e me sentei lentamente, nos fazendo gemer.

Comecei a me movimentar devagar, fazendo movimentos de sobe e desce, as mãos de Ryan seguraram a minha cintura ditando os meus movimentos. Aos poucos, nossos movimentos se tornaram cada vez mais rápido e nossos gemidos de prazer ecoava por todo o quarto. Eu estava sentindo que o meu clímax estava se aproximando e eu sei quem Ryan também estava chegando no dele, suas mãos ainda estavam em minha cintura quando dele deu mais algumas estocadas e nós dois explodimos juntos em um orgasmo maravilhoso.

Saí de cima de Ryan e eu me deitei ao seu lado, ele me puxou para seus braços e o abracei deitando a minha cabeça no seu peito.

- "Isso...foi maravilhoso." - digo olhando para ele e ele sorriu de forma terna.

- "Eu te amo." - ele murmurou e eu olhei para ele surpresa, sem saber se eu realmente escutei o que acabou de sair de seus lábios.

- "O que você disse?" - eu perguntei sentindo o meu coração acelerar dentro do meu peito.

- "Eu disse que eu te amo." - ele fez uma pausa. - "Mesmo que você ainda não me ame, eu preciso te dizer isso, eu te amo muito Valentina." - ele repetiu lentamente olhando em meus olhos e eu senti as lágrimas começarem a escorrer pelas a minhas bochechas, Ryan delicadamente limpou as minhas lágrimas com o seu polegar.

- "Eu também te amo Ryan, já tem muito tempo que eu te amo." - digo confessando o que sentia. Ryan sorriu e me beijou.

Voltei a deitar a minha cabeça no seu peito e o dei um abraço apertado, Ryan também me abraçou apertado.

Eu nunca pensei que um dia eu iria escutar um EU TE AMO vindo de Ryan, ele sempre deixou claro que sempre amaria a sua falecida esposa, mas saber que o homem que eu amo também me ama, me deixa muito feliz e realizada.

A felicidade que eu estou sentindo não tem explicação, eu acho que não existem palavras que poderiam expressar o quão feliz estou e o quanto eu o amo.

Casamento Forçado (COMPLETO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora