Que Saco

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Entrei na sala de aula, seguido por Emmanuelle e lá estava Rato sentado, e com a mão direita por dentro da cueca. Não consigo compreender o que leva alguém a passar boa parte do seu dia acariciando o saco. E o meu melhor amigo era desse tipo de garoto, que sempre que possível estava esquentando a mão por dentro da cueca e creio eu, dando carinho a e afeto a sua parte intima. No mínimo nojento aos olhos das outras pessoas, era assim que eu pensava.

Como de costume sentei ao lado de Rato, e Emmanuelle sentou-se em uma cadeira logo atrás de mim, pronto meu ciclo de amizade estava completo.

- Bom dia cara! Falou Rato.

- Duvido muito que seja. Respondi com meu humor matinal.

Ele pegou meu caderno, abriu em uma pagina aleatória e começou a escrever e logo em seguida me devolveu. Por curiosidade fui ler o que tinha escrito, certamente era alguma mensagem pra mim. Emmanuelle hoje está muito bonita, chegar em casa vou bater uma pra ela, era o tipo de asneira que ele escrevia com freqüência. De fato, ele há algum tempo mantinha certa atração e interesse por Emmanuelle que fingia não notar, enquanto a se masturbar pensando nela, meu receio era que fizesse isso na sala de aula mesmo, pois como disse passava longos minutos com a mão por dentro da cueca.

Olho em direção a porta e adivinhe quem ia entrando na sala, Aline, a evangélica nerd, dos seios apetitosos, fiquei surpreso apesar de cursamos o mesmo ano ela estudava em outra turma no ano anterior. Aline estava diferente, tinha soltado os cabelos, usava um vestido mais decotado que os de costumes ao perceber ela entrar, Rato praticamente saltou da cadeira, retirando ligeiramente a mão de dentro da cueca.

- Como ela ta gostosa!

- Exagerado como sempre. Respondi.

- E você não quis mamar naqueles peitinhos.

- Até onde eu sei ela não é uma vaca e não sou um bezerro.

- Ah, cara! Agora tenho que bater duas punhetas chegar em casa.

- Por que você não experimenta transar, parece ser legal. Fui irônico.

Quando percebi Aline estava ao lado, com o seu decote ousado praticamente na minha cara.

- Olá, Benjamim!

- Tudo bem, Aline?

- Acho que esse ano seremos colegas.

- Pois é. Respondi sem empolgação.

- Vai um prazer. Intrometeu-se Rato no dialogo.

Só então ela notou Rato na cadeira ao lado.

- Parece que seu amigo não se mostrou muito empolgado.

Que milagre ela ainda não falo o nome de Jesus. E parecia esta mais ousada. O que minha avó chamaria de atirada.

- Ele é sempre assim desanimado pela manhã. Demora a ligar... Só se for ao tranco. Respondeu Rato estendendo a mão em direção a garota.

Aline apertou a mão de Rato.

- Você esta uma gata! Disse Rato.

- Obrigada, resolvi mudar algumas coisas nas férias.

- Inclusive o decote. Respondi.

- Você percebeu, gatinho? Disse ela com um sorriso largo na boca, soltando a do Rato e me acariciando o rosto.

Que nojo, só conseguia pensar na mão do Rato acariciando o próprio saco, logo em seguida apertando a mão da Aline, e aquela mesma mão agora deslizando sobre meu rosto. Rapidamente retirei a mão dela da minha face.

- O que foi não gostou? Perguntei surpresa.

- Oi?!

- Do saco do Rato!

- O que tem meu saco? Quis saber Rato.

-Você estava com a mão no saco, depois pegou na mão da Aline e em seguida e colocou a mão no meu rosto.

- Que nojo! Disse Aline.

- Meu saco é limpinho! Argumentou ele.

Aline ficou olhando pra mão uma cara de enojada.

- Posso mostrar depois se quiser. Ofereceu Rato.

Aline olhou pra ele, virou as costas e saiu. Sentou-se atrás de Emmanuelle. Rato olhou pra mim e sorriu.

- Ela pegou no meu saco por tabela.

Eu esfreguei meu rosto com a mão.

- Vou ao banheiro me masturbar. Disse ele levantando e saindo.

Estava imaginando como eu poderia ser amigo daquele cara, quando fui interrompido das minhas reflexões por Emmanuelle.

- O que aconteceu com ele?

- Faltou na fila do dia da distribuição de cérebro. Respondi.

Ela simplesmente sorriu. E logo emendou outra pergunta.

- Viu quem esta na nossa sala?

- Tem uma porrada de gente!

- estou falando da Aline.

- E...?

- acho que ela ainda é afim de você.

- Não começa Emmanuelle.

- É sério, vi ela acariciando seu rosto com um olhar de apaixonada.

Emmanuelle novamente do saco do Rato.

- E você?

- O que tenho eu?

- Não tem interesse?

Felizmente a professora entrou na sala, e assim poderia encerrar aquele assunto desagradável com Emmanuelle.

- A professora chegou, e meu único interesse é assistir aula!

- chato.

- Cala boca garota.

O que vão pensar sobre nós?Where stories live. Discover now