BORBOLETAS

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Borboletas são tão insistentes,
Insistem em passear pelo meu estômago.
Como se eu cultivasse um jardim,
Diversos botões dentro de mim.

Que se desabotoam gerando
Pétalas desbotadas e sem vida.
Até que o prenúncio se apresenta,
Revelando a sua presença...

Mesmo que póstuma,
Meu corpo se posta
A se acostumar.

As pétalas de outrora
Abandonam o desbotar,
Atraindo as borboletas
Prontas para polinizar.

não sou poeta, sou um não filósofoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant