DOUTRA DIMENSÃO

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Tenho uma tendência impulsiva,
De correr contra a multidão
Rumo ao olho do furacão,
E que a tempestade
Venha me engolir!
Sabendo que sou uma presa fácil...
Mas difícil de se digerir!

Pois minha carne carrega marcas,
De uma vida envolta de solidão,
Cicatrizes de eras arcaicas
Dentro desta imensidão,
Sou de outra dimensão.
Não me encontro aqui,
É podre essa humanização.

Me tirem daqui!
Não aguento mais...
Ter de enxergar tanta humanidade,
Apenas nos animais.
Enquanto o ser ganância

Se perde nos mananciais,
Não somos todos iguais.
Entrarei nos meus portais,
De volta para minhas terras natais...

não sou poeta, sou um não filósofoजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें