Capítulo 18: Os patins infernais.

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Victor:

Nós fomos para o parque Villa Lobos, que fica próximo de Osasco, se não me engano umas três estações antes caso você vá de trem, entramos no parque de forma tranquila, tinha bastante gente passando o dia por ali, mesmo sendo um dia de semana, subimos alguns degraus e ai sim ficamos definitivamente dentro do parque.

Andamos um pouco, e vimos o obelisco, mais a frente estava a biblioteca do parque, passamos pelo orquidário, tudo isso apenas no início, andamos mais um pouco até que vimos algumas pessoas andando de patins, bem algumas pessoas e um demônio que patinava tranquilamente, olhei para o meu primo e falei:

- Precisamos patinar com esse demônio, mas como vamos arranjar patins?

Nesse momento, os nossos amigos chegaram, contamos a eles tudo o que estava acontecendo, ao nosso lado tinha um panfleto, que indicava um campeonato de corrida com patins pelo parque inteiro, o panfleto mostrava o troféu, e nele tinha uma pedra de cor negra, olhei para meus amigos e disse:

- Precisamos entrar nessa competição, e ganhar, e vamos precisar ainda mais da ajuda de vocês.

Nós não tínhamos patins, não tínhamos absolutamente nada, por sorte, ou ocasião do destino, passaram por nós dois meninos da mesma equipe, parecido conosco, olhei para o meu primo e sorri, nossos patins e utensílios de corrida, estavam garantidos.

Nós atraímos os meninos para um lugar escondido, e desmaiamos os dois, enquanto trocávamos de roupa Henry disse:

- Desculpa ai garotos, mas tem um demônio que temos que derrotar, depois a gente devolve.

Saímos do lugar escondido, Annie e Sophia estavam como nossas treinadoras, tínhamos total comunicação com elas, até que eu ouvi:

- Olá meninos.

Henry assustado perguntou:

- Alana? Como você conseguiu se comunicar conosco?

Gabriel quem respondeu:

- Na verdade a pergunta seria: como nós estamos nos comunicando com vocês?

Eu falei interessado:

- Dá na mesma, agora como conseguiram?

Bruno respondeu:

- Foi bem simples, fomos até o departamento de comunicações e cá estamos.

Henry então disse:

- Ok pessoal, precisamos nos apressar, a corrida já vai começar.

Eu e meu primo fomos até a pista onde se iniciaria a corrida, como eu disse, a corrida seria pelo parque todo, provavelmente teríamos obstáculos, se não tivéssemos, nós criaríamos alguns, não ia deixar aquele demônio ganhar de jeito nenhum.

As luzes se ascenderam, quando chegou na cor verde, saímos em disparada, eu e Henry estávamos lado a lado, quando ouvimos Sophia dizer:

- Meninos, demônio a direita, ele vai ultrapassar vocês!

Olhei para o meu primo, e aceleramos, mas ouvimos o deslizar dos patins da coisa feia que estava nos seguindo, ouvi no comunicador Alana dizer:

- Meninos acalmem-se, eu cuido disso, foquem em vencer, e por favor, comecem a andar em zigue zague agora!

Fizemos o que Alana pediu, mas sem entender direito, até que do chão saíram várias estalagmites pontudas, ouvimos o demônio gritar de dor, aquela corrida já estava na nossa mão, corremos o mais rápido que podíamos, quando estávamos prestes a chegar no final, ouvimos a voz do demônio atrás de nós gritando:

- Esse troféu é meu!

Olhei para Henry e disse:

-Vá eu cuido dessa coisa!

Henry saiu em disparada me deixando com o patinador dos infernos, eu o encarei e disse:

-Vamos resolver isso apenas eu e você, o troféu é nosso!

O coisa feia gritou em fúria e andou a toda velocidade até mim, respirei fundo e disse:

- Iceberg.

Do chão uma montanha de gelo pontuda subiu, ferindo assim o demônio o desintegrando de uma vez por todas, voltei meus olhos para a corrida, e segui rumo ao final, quando cheguei, encontrei meu primo com o troféu em mãos e o cristal negro junto, respirei aliviado, então avisei aos meus amigos:

- Vencemos.

Em pouco tempo, eles estavam ao nosso lado, pegamos o cristal, e deixamos o troféu com os dois meninos que nós desmaiamos, afinal ganhamos a corrida por eles, deixei um bilhete que dizia:

" Olá, somos os meninos que desmaiaram vocês, peço desculpas por isso, mas era um caso de vida ou morte, ganhamos a corrida graças aos seus patins, porém só precisávamos de um cristal que estava no troféu, o cristal é nosso, mas o troféu é de vocês, parabéns pela vitória!"

Saímos dali o quanto antes, quando chegamos a entrada do trem da linha nove esmeralda, Annie disse:

- Já temos cinco cristais, o amarelo do museu da língua portuguesa, o azul âmbar encontrado no Masp, o verde claro no metrô Consolação, o laranja avermelhado no lago do Ibirapuera, e agora o negro, precisamos nos separar mais uma vez, e dessa vez iremos em trios, ficando assim um cristal sobrando, e esse nós encontraremos juntos, fui clara?

Nós balançamos a cabeça concordando, Alana se manifestou:

- Eu continuo com os dois meninos, Bruno e Gabriel.

Sophia falou dessa vez:

- Fico com a Annie e com a Emilly

Henry disse por fim:

- Nós ficamos com a Victória.

Saímos juntos pelo trem, fomos até a estação pinheiros, de lá nos separamos para lugares distintos, nossa missão ainda não estava concluída, mas estava quase.

Prévia do capítulo 19:

Hey guys! Aqui é Emilly falando, eu e minhas amigas fomos para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo, acreditem se quiser, encontramos o nosso cristal em um lugar bem inusitado dentro daquele imenso aeroporto.

Próximo capítulo: Asas negras!

Eu só queria perder meu medo de altura!

Boom diaa! Mais um cap! Ótimo fim de semana pra nós!!

Tríade - A Relíquia dos ElementosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora