Destino!

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Boa tarde peoples!

Ainda não é o capítulo hooooot da fodelança 😈😈😈😈

O wattpad engoliu um capítulo 😒

Esse capítulo que estou postando agora é antes do "Tapa essa bunda!"
Nele vocês terão a versão do Joshua de pouco antes do encontro dos dois.

Desculpem mas não sei o que está havendo. Não é só comigo não. Sou doida, mas nem tanto 😆.

Pensem pelo lado bom, taí o capítulo de quarta 😉

Então... Leiam esse capítulo e releiam o próximo que é o "Tapa essa bunda!" E ficará tudo certinho, pelo menos espero.
Ouvi um amém 🙏?

Vamos ao capítulo.
Apreciem sem moderação 😉😍😘😘

Joshua

Estar novamente no Brasil trazia muitas lembranças tristes para Joshua, como a perda do seu pai, mas havia também muitas coisas bonitas e era delas que preferia lembrar.

Ver sua sobrinha, seu irmão e sua cunhada era sempre bom, mesmo que suas visitas fossem sempre corridas eram aproveitadas ao máximo.

Para que tivesse sucesso na profissão que escolheu, tinha que fazer certos sacrifícios e um deles era nem sempre estar por perto. Mas dessa vez havia algo diferente no ar, algo que não sabia explicar, mas o puxava constantemente nessa direção.

Apesar de se questionar inúmeras vezes, não sabia dizer, apenas sentia, no mais profundo âmago do seu ser que precisava vir para cá e foi o que fez, veio.

Nesse momento todas as suas coisas estão espalhadas pela suíte do hotel no qual se hospedou. Uma de suas criações, a moto que trouxe consigo do salão de duas rodas está estacionada na garagem de tanque cheio apenas aguardando.

Seus esboços estão espalhados pela cama assim como o notebook aberto no programa que usa para passar o que está no papel para o computador.

Mesmo com todo avanço da tecnologia nunca dispensou seus papéis e lápis 2B. Todas suas melhores e mais belas criações saíram de sua bagunça de papéis e pranchetas.

Já conversou com todos da família por telefone, prometeu chegar na hora certa no dia seguinte, recusou, educadamente, aos insistentes convites para se hospedar junto da família.

Sempre preferiu ter seu próprio canto devido aos hábitos que adquiriu ao longo dos anos morando sozinho, além de sua aparência deixar as visitas de seu irmão um tanto quanto espantadas.

Alguns traços de um novo modelo são esboçados num papel, mas ainda não é o que quer. A criação é algo engraçado, é como uma palavra para um escritor, as vezes está na ponta da língua, mas não se consegue pronunciar. Joshua sabe o que quer, mas seus dedos não colaboram.

A cabeça está anuviada e embaralhada devido ao esforço da criação, com um cigarro entre os dedos junta os papéis rabiscados guardando-os em uma pasta. O notebook é desligado.

O violão, fiel companheiro das viagens solitárias, encontra-se deitado no pequeno sofá na sala da suíte, ambos se olham numa conversa sem palavras.

O instrumento o chama implorando o toque de seus dedos longos, mas é duramente ignorado quando seu dono descansa a cabeça no travesseiro.

Seus olhos se fecham em apreço ao momento de sossego e é nesse momento que ele sente. A mesma força que o fez decidir vir ao Brasil nesse dia, não importa o que tivesse que fazer, para estar aqui, porém é muito mais forte.

Um turbilhão de sentimentos toma conta de seu corpo, sua mente, sente-se claustrofóbico, asfixiado. Precisa sair de dentro desse quarto e ir atrás dessa força que te chama.

Chegando à sacada recebe uma lufada do vento fresco da noite, sua carne treme nos ossos e a necessidade de algo, que não sabe o que é, o pressiona.

Seus olhos procuram desesperadamente por algo ou alguém, até que avistam um único carro, um taxi que passa lentamente em frente o hotel.

Mais carros passam na rua naquele momento, mas aquele taxi em questão o chama, quase exige sua aproximação. Conforme o pequeno veículo se afasta seu peito se aperta, oprime e o desespero ataca novamente.

Com pressa puxa de dentro da bolsa uma camiseta cavada branca, sua jaqueta de couro e calça os coturnos sem se preocupar em amarrá-los. Cata dois capacetes e parte em disparada para fora do quarto.

Já na garagem joga os cabelos grisalhos para trás de qualquer jeito com as mãos colocando um dos capacetes, aciona o motor da moto e seu ronco o arrepia, como sempre.

Sai pela garagem, mas não vê o amarelo característico do carro que procura. O taxi desapareceu! Diabos! Mas a sensação ainda espreita.

Aceitando o fato de que está ficando louco, decide dar a volta e voltar para o hotel, porém todos seus planos são jogados por terra quando vira numa rua e avista o bendito taxi.

Como sabe que é o mesmo? Não faz a menor ideia, só sabe. De longe observa a porta se abrir e de dentro sair a mulher mais linda que ele já viu em seus cinquenta e quatro anos.

Devagar, Joshua se aproxima com a moto parando onde antes o taxi havia parado, ele a observa enquanto o garçom a acompanha até a última mesa vazia do lugar.

A moto é desligada para que mesmo de longe possa observar a loira que a cada bebida se anima mais. O tempo passa e ninguém chega para acompanha-la.

O local já está cheio quando a mulher se levanta e segue em direção aos banheiros sendo abordada por um dos bêbados do caminho.

A confusão aumenta em sua volta e é obrigado a interferir em sua defesa agredindo um dos homens. Seu coração parece que vai saltar do peito tamanha a velocidade de suas batidas.

Quando reúne coragem suficiente para se virar dá de cara com dois grandes, expressivos e lindos olhos verdes. – Deus, ela é linda! – Sua mente grita enquanto observa a tremedeira da moça que mesmo nervosa com a situação ainda encontra forças para agradecê-lo e se apresentar.

Um sorriso tímido toma conta de suas feições, assim como um rubor adorna as maçãs de seu rosto ao notar que seu salvador não solta sua mão.

– Desculpe. – Pede Joshua soltando a mão delicada.

As mãos se separam, mas os olhos não conseguem se desviar.

– Posso te pagar uma bebida em agradecimento? – Pergunta apreensiva.

– Só se for uma água com gás, estou dirigindo.

– Ótimo! – Exclama alegre. – Estou sentada logo ali.

– Depois de você. – Diz indicando o caminho.

Assentindo ela vai em direção à mesa seguida de perto por Joshua que não sabe como agir, nem o que pensar. Nunca se sentiu assim em toda sua vida, muito menos com uma mulher tão jovem.

A única coisa da qual tem total certeza nesse momento é de que não quer, não pode e nem conseguirá é se afastar dela. Ou seja, está num bela enrascada!


AMOSTRA - Um coroa encantadoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora