» I might never be the one you take home to mother

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Havia certa semelhança entre o hotel que a Tommo's havia enviado Harry há dois anos atrás junto com Louis e o Hotel Plaza onde estavam hospedados no momento. Apesar de o hotel em Santa Monica ter aquele ar rústico de praia e o Plaza em NY prezar o conforto do hóspede naquela época do ano, o tom pastel lúdico estavam em ambos os lugares, mostrando conforto e luxo de quem podia esbanjar de tudo do bom e do melhor.

É claro que não fora nem Harry nem Louis que haviam escolhido aquele hotel. A mãe de Louis havia enviado as passagens e feito as reservas. Harry provavelmente teria escolhido um lugar mais coerente e Louis escolheria um lugar mais afastado do centro, mas Tomlinson havia dito ao namorado que sua mãe era controladora e exigente e queria sempre estar nos lugares mais próximos do centro caso houvesse uma emergência.

— Pelo menos ela nos deixou no mesmo quarto — Louis zombou de si mesmo tentando amenizar a situação. Ele tinha olheiras embaixo dos olhos depois de passar toda a noite voando da Califórnia á New York.

— Bom, numa cama dessa tamanho vai ser meio difícil chegar até você — Harry resmungou, tirando o casaco pesado que usava. Louis sorriu amoroso para ele, se aproximando. Harry não gostava de frio (era um dos motivos para ele escolher Los Angeles para morar) e estava nervoso com a perspectiva de conhecer a sogra.

— Vamos dormir agarradinhos no frio já que você me empurra pra longe por causa do calor — disse Louis, passando os braços pela cintura do namorado. Ele gostava de como Harry era sempre quente e confortável, mesmo que lá fora estivesse vários graus negativos.

— Quem me empurra é você! — Harry acusou, mas cedeu ao abraço de Tomlinson, lhe beijando calmamente como gosta de fazer.

Louis se lembrava de quando havia conhecido Harry e de como ele o beijava como se tivesse medo de quando tivessem que dizer adeus. Agora eles não tinham que dizer adeus. Nunca mais. Poderiam se beijar demoradamente, ter momentos íntimos, usufruir de todos os prós e contras de uma vida de casal por dois anos.

— Será que podemos dormir antes da tropa chegar? — Louis murmurou a pergunta, sentindo-se preguiçoso nos braços de Harry. Seu namorado era forte e confortável e Louis amava se aninhar a ele quando estava com preguiça.

— Acho que devíamos fazer outras coisas antes da sua família chegar — Harry murmurou. Sua voz muito mais grossa e rouca, arranhando o ouvidos de Louis e o deixando relativamente desperto.

Na próxima semana os dois estariam cercados pela família de Louis, que era numerosa, barulhenta e sem noção de espaço pessoal então ambos tinham plena noção de que não conseguiriam ter muitos momentos a sós durante toda a viagem. Cada momento era precioso.

Louis ergueu a cabeça e Harry se inclinou para poder beija-lo decentemente, com uma lentidão gostosa e preguiçosa de quem tinha todo o tempo do mundo para ter e dar prazer.

Mas tão rápido quanto começou, também acabou. O barulho da porta se abrindo foi o suficiente para Harry pular a mais de um metro de distância de Louis, o que fez Tomlinson achar graça dele.

O som de muitas vozes agudas se misturando mais o choro de criança veio da porta e Louis teve o vislumbre de sua família.

A primeira que viu foi Lottie. Ela segurava seu único irmão, Ernest, pela mão, ajudando sua mãe como sempre. Em seguida apareceu Felicite e ela também andava ao lado de um dos gêmeos, Doris. Por fim, Johannah, segurando a mão do par de gêmeas de 13 anos.

Louis não conseguiu se conter ao ver suas irmãs. Ele deixou Harry para trás para poder abraçar e beijar cada uma das meninas que sentia tanta falta.

Havia sido dois anos desde que ele deixara sua família em Doncaster para seguir seu sonho em Los Angeles, desde então, ele vira a família apenas no primeiro Natal depois de se mudar, já que no ano seguinte Harry e ele passaram as festas com a família de Harry. Ele também não havia voltado nas férias de verão para vê-los e sentia culpa por não visitar os irmãos, mas Harry e ele tinham projetos e trabalhos que não podiam esperar.

New York » larry stylinson Où les histoires vivent. Découvrez maintenant