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Essa história pode ter erros ortográficos.

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Sinto meu estômago doer, os olhos arderem e minha garganta completamente seca. Acabo tentando me levantar, e infelizmente, caio de novo devido a falta de força sentindo na queda uma dor forte que me atinge na cabeça.

Forço minha mão na areia e com muita dificuldade me sento, notando que meu corpo estava coberto de areia e devido a visão borrada esfrego meus olhos na blusa e observo todo o local.

Era uma ilha.

Sinto ardência no braço direito e quando penso em analisar aquela dor enxergo uma mochila pouco distante. Tento levantar para chegar até ela, mas minha pernas não obedeciam, me arrasto até a bolsa esperando que meus membros voltassem a funcionar para que conseguisse me locomover mais rápido e para que pudesse ver o que meu braço tinha, já que o mesmo doía muito.

Quando chego perto estico o braço e à agarro, vasculhando com o intuito de encontrar água, porém tudo que acho é uma garrafa vazia, um bloco de notas com caneta, e uma bússola? Juntamente com um canivete. Continuo a procura de algo que me ajude naquele momento, mas não havia nada.

Olho para todos os lados a procura de algo que pudesse me ajudar a saber como cheguei até aqui, mas só tinha mar, ilha e essa mochila estranha.

Sinto minha perna formigar e voltando a dar sinal de "vida". Respiro Fundo querendo um grande copo de água na minha frente, percebo que meu corpo está deixando claro a exaustão e eu não aguentava a dor de cabeça. Contudo, precisava me reerguer e achar um meio de encontrar água que naquele momento era o que mais precisava.

Consciente de que estava com um moletom e uma regata por baixo, sendo que aquela combinação me deixava com muito calor, além da calça jeans gasta. Começo a tirar um pouco da areia do corpo e cabelo, quando vou pegar a mochila novamente meu braço direito cede, por conta da dor, derrubando a bolsa com as coisas.

Sentia queimar minha pele.

Levanto depressa a manga e encontro uma marca feita com Ferrete, parecia recente e ardia muito, estava marcado com as Iniciais AM06. Analiso ela com muitas dúvidas na cabeça, porém a sede volta a me lembrar que precisava de água, e urgentemente entro na mata a procura do líquido.

Dentro da mata era mais assustador do que vista por fora, por ser um lugar com pouca iluminação e até muito úmido. O meu maior medo naquele momento não era a floresta que me rodeava, e sim as dúvida que rondava na minha cabeça.

"Onde eu estou? E como eu vim parar aqui?"

Continuo andando com receio de encontrar algum animal e, formulando perguntas que não obtinham respostas, cada passo minha cabeça parecia mais vazia.

"Quem sou eu? Como é meu nome? De onde eu vim? Por que não me lembro? Que lugar é esse?"

Forço minha cabeça a lembrar de algo referente a mim, até a dor voltar com força me forçando a parar. De repente ouço alguns passos logo atrás e acabo ficando imóvel e em estado de alerta, observo todos os lados e por um momento tudo fica silencioso, continuo parada esperando qualquer movimento e está permanece na mais completa tranquilidade, continuo caminhando cuidadosamente. Até que um graveto quebra e disparo correndo sentindo que tinha algo atrás de mim, me aproximo cada vez mais do interior da floresta sabendo já estar perdida, pois é nítido o maior grau de escuridão do que quando estava perto da praia.

Aquilo que pela minha intuição era um ser humano, continuava a correr atrás e estava conseguindo me alcançar, minha respiração estava pesada juntamente com a perna que doía, decido arriscar e espiar do que estava fugindo me deparando com uma mulher que apalpava as vestes em busca de algo, tirando de repente uma arma e apontando na minha direção. Naquele exato instante faço a curva em uma árvore grande e prossigo correndo o máximo que conseguia, no poço de adrenalina subo em outra árvore com mais galhos, porém no processo eu acabo rasgando do meu moletom.

Quando estou quase no topo piso errado em um galho e fico pendurada com uma mão, tentava achar algum meio de me apoiar e ouço o famoso barulho de algo se quebrando.

Creck

Aquele maldito galho se quebra e depois sinto o chão, por alguns segundos perco todo o ar do pulmão. Meu corpo doía mais ainda pela queda e me levanto com cuidado me sentando e esperando meu coração diminuir o ritmo e minha respiração voltar ao normal. Abraço a mochila sentindo algumas lágrimas, ouço os passos dela e vou para o canto da árvore na intenção de poder espiar o que está acontecendo, vejo a moça olhando para todos os lados fazendo nossos olhares se encontram e reparo no sorriso que cresce em seus lábios.

Naquele exato momento já me levanto e um pouco melhor volto a correr por alguns metros me escondendo atrás de outra árvore e revirando a bolsa atrás do canivete que vi algumas horas atrás. encontro-o e prendo a respiração esperando ouvi-lá se aproximar e, quando sinto sua presença lhe dou uma facada na barriga fazendo-a soltar a arma, a empurro e quando seu corpo cai ao chão coloco a mão no seu pescoço e com as pernas nos braços a imobilizado.

-ME DIZ QUEM É VOCÊ? -Ela começa a rir e dou um soco no seu rosto fazendo-a rosnar.

-EU VOU PERGUNTAR MAIS UMA VEZ, QUEM É VOCÊ E O QUE QUER COMIGO? ME DIZ AGORA!

Ela continua sem me responder se debatendo me fazendo desequilibrar e cair, se aproveita para tentar pegar a arma que derrubou perto, consigo me levantar e ela vai mais rápido pegando a arma e apontando para mim, levanto as mãos e nos ficamos nos encaramos, ela tira o canivete e o joga no chão. Destrava a arma e sorri vitoriosa, em um movimento rápido ouço um tiro vindo de longe fazendo a mulher cair no chão e uma poça de sangue aparecer manchando as folhas.

Dou um grito e coloco as mãos no rosto pelo susto, vou até o corpo e vislumbro onde a bala pegou nas costas. Viro a mulher e vejo seus cabelos loiros e os olhos abertos. Decido correr pegando o canivete e o revólver dela me deparo com uma marca em seu pescoço de um cervo e uma serpente enrolada. Não podia mais ficar parada ali, nesse momento arrumei a mochila nas costas e sai correndo.

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⏰ Ultimo aggiornamento: Jan 09, 2021 ⏰

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