Entre Tapas e Beijos

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Entre tapas e beijos

If you walk away
Everyday it will rain, rain, rain.

Foi isso que ouvi antes do taxista desligar o rádio, até que era propício.

Tinha ido para o stúdio, estou trabalhando em um novo álbum. Acho que fiquei lá por muito tempo, não esperava essa chuva horrível que está caindo e muito menos um trânsito enorme.

- Vou parar por aqui.

O taxista assentiu, o paguei e sai do carro.

As gotas grossas rapidamente me atingiram, não tinha como me proteger e o vento contra mim embassava minha visão. Ainda bem que não estava longe de casa.

Tentei andar mais depressa quando uma pessoa familiar me fez parar, sequei meu rosto e estreitei o olhar. Era Jade, o que ela estava fazendo debaixo desse temporal? Corri cuidadosamente até ela.

- Jade, o que estava fazendo nessa chuva? pode ficar doente.

- Posso fazer a mesma pergunta para você. - Ela nem sequer olhou para mim, fez menção em atravessar a rua mas segurei em seu braço. 

- Me solta! - disse alterada.

- Só quero te ajudar!

- Dispenso sua boa vontade. Agora me solta! -

O que ouve com essa mulher? Porque está me tratando assim?

- E se eu não quiser? - apertei o seu braço com um pouco mais de força. - vai fazer o que?

- Vou começar a gritar, ME SOLTA!

- Continua, vai ser um prazer silencia - lá.

A puxei pela cintura e a beijei, ela tentou resistir, me dando vários tapas. Não me importei e continue, Jade tentou sair dos meus braços, me empurrou pelos ombros mas suas tentativas foram em vão. Os poucos já estava entregue. 

Suas mãos que me batiam foram para o meu cabelo onde puxou, as minhas continuaram na sua cintura mantendo nossos corpos juntos, e nossas línguas se movimentavam devagar e que aos poucos foram perdendo o ritmo por falta de fôlego de nos dois. 

- Mais calma? - perguntei de forma divertida. 

- Sim. - sorriu com aquele típico jeito envergonhado.

- Então vamos para minha casa. Você vai explicar o que está acontecendo com você.

Jade fez uma careta em reprovação mas me seguiu sem dizer nada.

Apesar da dificuldade, chegamos no meu apartamento. Troquei de roupa e dei uma toalha para Jade se secar. Parcialmente seca, me sentei ao seu lado no sofá e a olhei. Esperando que ela me desse uma explicação de tal brutalidade nas palavras e nos atos.

- E então...

- O que? - se fingiu de desentendida. 

- O que está acontecendo com você? 

Jade passou a mão no cabelo e soltou o ar pausadamente. 

- Estou com alguns problemas admito, por isso a minha irritação. Me desculpe pela forma que te tratei não foi minha intenção me alterar.

- E pode me contar quais são esses problemas? 

- Não acho que estou com cabeça para tocar no assunto. 

- Tudo bem, mas saiba que estarei aqui quando precisar.

- Claro. - sorriu.

- Mudando de assunto, você tem força hein. Seus tapas doeram. - ri.

- Você não imagina o quanto é você também mereceu por ser insistente e por me beijar a força.

- Não gostou? - provoquei com um sorriso malicioso. 

- Me diz você, não gostou dos tapas? - rebateu com olhar provocante.

- Se fosse em outro lugar até que seria interessante. 

- Já estamos em seu apartamento então porque não aproveita?

Sem pensar duas vezes, a puxei fazendo ela sentar em meu colo  tomando sua boca em um beijo cheio de desejo, ela me correspondeu a altura, na mesma vontade e com as mãos em minha nuca começou a me arranhar, aprofundando o beijo.

Estávamos quentes, aquele contato estava me deixando fora de mim. Jade deslizava seus dedos em meu corpo provocando arrepios em cada parte do mesmo, só me estimulando a apresar as coisas. Interrompi o beijo e tirei sua blusa, ela também não perdeu tempo e tirou minha camisa e em seguida cravou as unhas em minhas costas retomando o que fazíamos.

Desesperados e com fogo é assim que Jade e eu nos encontrávamos, arfavamos em uma respiração desregulada mas não perdíamos a conexão e o tesão que nos dominava. Passei meus lábios para o seu pescoço, dando alguns chupões que a fez gemer, trilhei até o vale do seus seios onde tirei seu sutiã e parei em seu abdômen onde dei algumas mordias enquanto tirava o resto de sua roupa.

- Vamos para o quarto. - Jade murmurou.

- Agora.

A peguei no colo a levando para o meu quarto, a coloquei na cama delicadamente, fechei a porta, tirei as peças que ainda restavam em meu corpo e me juntei a Jade ficando por cima dela.

Explorei seus seios até que ficassem sensíveis e chupei sua intimidade, o que muitos homens não fazem até que Jade gemesse meu nome. Ela estava suando, seu peito subia e descia significando que estava satisfeita. Essa visão estava sendo maravilhosa, Jade tinha um corpo incrível, definindo, escultural, com belas curvas, delicado e frágil. Exausto pelo prazer que lhe proporcionava.

- Seu sexo está me levando ao paraíso.  - sussurrou. 

-Então se prepare para ir para o inferno. 

Sem pudores, a penetrei ela soltou um grito rouco no mesmo instante e puxou meu cabelo, me inclinei e inicie um beijo rápido para controlar o som. 

Rápido e constante, era sim que mantinha os meus movimentos. Jade estava cansada mas pediu que não parasse e que aumentasse a velocidade, obedeci e intensifiquei as estocadas. 

- Owhn Bruno eu vou goz...

A frase não precisou ser terminada, Jade havia chegado ao orgasmo e eu ao meu fim. Me deitei ao seu lado e sorri ela apoiou sua cabeça em meu peito e me deu um selinho, acariciando meu rosto.

- O que vai ser de nos dois agora? - Jade perguntou enquanto a envolvia em meus braços.

- Agora você é somente minha.

Sem que ela pudesse dizer algo, a beijei. Dessa vez um beijo calmo e lento, sem envolvimento de nossas línguas. Esse beijo era para demonstrar segurança e que eu estaria com ela daqui pra frente.

De Repente Uma Paixão Where stories live. Discover now