Lugares e suas Memórias

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Brooklyn, 2012
Loft do Magnus

-Eu me recuso a acreditar! Eu nunca tive que invocar o mesmo dêmonio duas vezes no mesmo século!

Magnus andava de um lado para o outro, indignado, olhando irritadiço para a presença ilustre - e desnecessária - da figura de dois metros e trinta na sala de jantar.

Demônios existiam em grandes quantidades e em espécies diversificadas; umas com formas mais mundanas, outras mais inteligentes,  e de vez em quando apareciam alguns com a capacidade de entender as emoções humanas. Mas nunca, nunca, Magnus teve que invocar o mesmo demônio mais de uma vez num período de pelo menos 100 anos, e mal se passaram três meses!

-É o destino.

-O destino de satã só se for! Isso só pode ser piada de meu pai...

-Vosso Pai é um grande líder,  tenho questionamentos quanto a quantidade de tarefas mais significantes para realizar.

-Obrigada por dizer que não sou importante, Uriel.

-Disponha. - O mais alto rio para seus adentros, esperando uma resposta em seu mesmo nível sarcástico que surpreendentemente nunca chegou. Suspirou e continuou: -Por mais que eu desfrute assistir suas expressões indóceis, infelizmente tenho que concordar com sua pessoa.

-Que isso é peça de meu pai?

-Não. Que eu não esperava ver essa sua cara ridícula por um bom tempo. Pelo menos, meio milênio humano.

-Porquê você insite em existir? - Uriel continuou a sorrir. Sorriso este que Magnus queria apagar à tapas.

O Feiticeiro deu graças a Deus por não ter que ouvir a resposta de Uriel; a campainha havia tocado, num alto e breve som que rugiu pelas paredes do Loft. Sinal de uma visita desagradável, Pensou Magnus. Não passaram nem trinta segundos e uma presença - também não desejavél - incrivelmente loira invadiu o local.

-Então é ele, Magnus?

-Ora, ora, ora. - braniu o demônio - quem diria que um feiticeiro ajudaria um nephilim?

-É assunto de trabalho. E Jace, por favor, tente não discutir com ele.

- Prometo não.

Jace prosseguiu perigosamente para o circulo de contenção, parando em seu limite. Olhou fixamente nos olhos de vidro da criatura, como se sua altura e aparência desumana não o intimidasse e analizou-o das patas de bode até os chifres de fauno. Sem dizer mais nada, virou-se de costas surpreendendo Uriel.

Magnus viu o demônio tensar seus ombros e franzir a testa, reação totalmente inesperada.

-Têm como Maryse vir para cá?

-Porquê?  - Magnus sobressaiu com a menção do nome da Caçadora.

-Calma, não precisa ficar na defensiva.  Depois que Robert assumiu o cargo de Inquisidor, Maryse advertiu que qualquer assunto com envolvimento demoníaco deveria passar por ela antes de chegar à Clave.

-Bom, não tenho nada contra, mas...não sei se a líder do instituto gostaria de visitar a casa do namorado submundano de seu filho, não pode ser você a tratar do assunto? Ou o próprio Alexander?

-A Clave...- Jace suspirou resignado e enfraqueceu o tom de sua voz - ...está de olho em mim e na Clary desdo acidente da Guerra, eles não confiam mais em mim. E Alec, bem, o conclave nem mesmo seus pais o escutam mais porque....

Primeira vez[MALEC]Where stories live. Discover now