No Coração não se manda...

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Boa noite, perdão pela demora, estava e época de faculdade, serviço novo, mas agora consegui. Boa leitura.

Nos despedimos de Renata e fomos para o restaurante, fizemos os pedidos e conversamos, Gustavo me contou que quer transferir a empresa dele para o nosso pais, como estava feliz em voltar, ele era como um filho para mim, contei a ele sobre os planos do centro, ele ficou interessado.

- Regina me conta mais sobre essa ampliação do centro.

Bebi um pouco de vinho. – A Renata que você acabou de conhecer, ela é medica voluntaria no centro, e tive a ideia de dar mais assistência aos meus pacientes nessa questão de saúde, são pessoas simples que não tem recursos de ter um convenio, ou de passar em bons médicos, muitas vezes esperam meses para uma consulta, queria dar isso a eles.

- Isso é perfeito Regina, quero ajudar, participar disso.

Sorri para ele. – Muito obrigada Gustavo.

- Como pretende fazer isso?

-Atras do centro tem um espaço que não usamos, pensei em utiliza-lo, montar algumas salas que seriam consultórios, Renata ficou de conversar com o diretor do hospital para promover uma parceria, ter mais médicos voluntários, alguns exames que podemos realizar no hospital, ela vai falar com ele amanha, estou torcendo para que ele aceite a proposta. – Bebo um pouco do vinho, Gustavo me acompanha.

- Por favor assim que Renata te dar a resposta me avise, sou arquiteto posso montar a estrutura para você.

Pego a mão dele. – Seria maravilhoso Gustavo, muito obrigada.

- Regina seu trabalho é espetacular, te admiro muito.

Conversamos sobre tudo, contamos tudo o que se passou quando estávamos longe, depois Gustavo me levou ao centro, nos despedimos e peguei meu carro e fui embora para casa, minha mãe já estava dormindo, apenas tomei um banho e cai na cama.

Sai de casa após o café e fui para a clinica, tinha 3 pacientes para atender, a manhã foi cheia, assim que terminei o ultimo fui para o centro, antes de ir para minha sala corri para o consultório da Renata, bati e ouvi a voz dela pedindo para eu entrar.

- OI Renata, como esta? – Sentei a sua frente, ela sorriu pra mim.

- Ótimo Regina, ainda estou afastada do hospital, mas tenho boas notícias, antes de vir para o centro passei e falei com o meu chefe, ele adorou a sua ideia e quer nos ajudar.

Peguei a mão de Renata e sorri. – Isso é maravilhoso, podemos marcar uma reunião?

- Claro, na verdade já marquei, para a segunda que vem as 10:00 la no hospital, tudo bem pra você?

Me levanto da cadeira e me aproximo dela que se levanta, a abraço forte. – Claro que sim, obrigada Renata, sem você não conseguiria por meus planos em práticas.

Nos separamos, Renata sorri para mim e pega minha mão. – Eu que tenho que te agradecer Regina, não sabe como me faz bem ficar aqui e principalmente ao seu lado, você me dá uma paz maravilhosa e não me pergunte o porquê, não sei explicar.

As palavras de Renata me emocionaram, senti meus olhos encherem de lagrimas, a abracei de novo. – Eu te entendo, pois acontece o mesmo comigo em relação a você.

Me afasto dela, nos duas sorrimos. – Preciso ir para minha sala, vamos almoçar juntas?

- Combinado, passo na sua sala, e Regina não esqueça sábado tem a festa da empresa e faço questão da sua presença e da sua família. - Diz Renata segurando minha mão.

Por las manos del DestinoWhere stories live. Discover now