Cuando Tus Ojos Me Miran

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Eu olhei aquela mulher e não sei explicar, parecia que a conhecia.

- Sim, sou eu Renata, muito prazer. – Estendi a mão.

- Regina e o prazer é todo meu, me disseram que você tem interesse de ser voluntaria aqui no centro.

- Sim, eu ajudo alguns já e eu soube o trabalho que aqui é feito e me interessei muito, posso ajudar com os meus serviços, sou médica, posso ajudar em outras coisas também.

Ela sorriu. – Vem vou te apresentar o centro e vamos conversando.

Saímos andando, ela me mostrou os trabalhos feitos, como elas mantinham as pessoas ocupadas, com trabalhos artesanais, cozinha, musica etc, era um lindo trabalho, me contou alguns casos, mas só de ver a paixão dela de fala daquilo me contagiou, finalizamos e voltamos para o jardim.

- Eu me apaixonei Regina, quero ajudar, posso ser voluntária e ir além, a empresa do meu pai sempre doa uma quantidade significativa para um centro todo ano, e eu fico encarregada de escolher, e quero que esse ano seja o seu.

Ela me olhou surpresa, aquela mulher tinha um brilho nos olhos, mesmo vendo que tinha uma sombra sobre eles, percebi o quanto ela era especial.

- Será uma honra Renata, eu estava querendo dar a essas pessoas mais que apenas uma ajuda psicológica, podemos usar seu trabalho como ajuda física, consultas periódicas, aconselhamentos sobre a saúde, e sobre a doação eu e todos agradeceríamos sempre.

- Então considere feita, posso começar amanha?

Ela riu. – Quando quiser te espero amanha as 10:00.

- Obrigada.

- Eu que agradeço Renata.

- Eu já vou, estamos combinadas, falarei com meu pai e marcaremos uma reunião para ele te conhecer e falarem da doação.

- Até amanha.

Sorri pra ela e sai do centro, fui em direção a empresa do meu pai, Henrique Monterrey era um homem forte, mas de bom coração, sempre nos demos bem, agora entramos em conflito por causa da namorada dele, Catarina, não nos damos bem em nenhum aspecto,chego na empresa, subo direto para a sala do meu pai.

- Bom dia Aurora meu esta ai?

- Bom dia senhorita, esta sim, mas esta com a senhora Catarina.

Fecho os olhos. – Tudo bem Aurora, vou entrar mesmo assim. – Sigo para a sala dele, bato na porta e escuto sua voz, entro. – Oi papai.

- OI filha, tudo bem?

Olho Catarina sentada na cadeira de frente pra ele. – Sim, preciso falar com senhor.

Observo Catarina se levantar e me olhar. – Oi pra você também Renata.

A olho. – Oi, papai podemos conversar?

- Renata, teu pai e eu não temos segredos, pode falar com ele na minha presença.

Respiro fundo, essa mulher consegue me tirar do sério. – Meu pai pode não ter segredos ou esconder assuntos de você, mas isso é meu segredo e meu assunto, então se você puder-me da licença.

Ela olha para meu pai, se despedi e sai da sala.

Meu pai me olhou. – Renata eu te dei educação.

Sorri pra ele e me sentei. – Educação eu tive disse oi, agora paga de falsa sem chance papai, você sabe que não a suporto.

- Certo, mas você não saiu do hospital pra vir me dizer o quanto odeia minha namorada.

Por las manos del DestinoWhere stories live. Discover now