O deixo assim por uns segundos, até ele virar no chão dando as costas para mim, sorrio e subo em suas costas, me sento na mesma e coloco uma rosa vermelha à sua frente.

-Não confie em um vermelho. - sussurro em seu ouvido, agarro seus cabelos e por fim bato sua cabeça com muita força no chão.

Sangue começa a escorrer manchando o chão branco de vermelho, o som do desespero por chega ao fim e eu sorrio.

-Menos um. - falo me virando para Violetta, vou até ela e me abaixo ao seu lado. -Violetta o que você quer? Morrer agora ou ver seu pai morrer? - pergunto olhando para Eliot que me encara com ódio.

-Vai para o inferno. - ela grita e se inclina bruscamente até mim ficando cara a cara comigo.

Me levanto tirando das costas minha arma e atiro em seu ombro, logo em seguida em sua coxa, ela grita de dor e Eliot grita para que eu pare e eu o ignoro.

Enfio meu dedo dentro do ferimento da coxa de Violetta e ela grita ainda mais de dor.

-Deixa ela, deixa ela. Me mata. - grita Eliot.

-Vai chegar sua vez Eliot, calma. - digo sem olhá-lo.

-Deixa ela viver Eloah, deixa ela. - seu desespero é notável de longe.

-Porque? - me viro para ele deixando Violetta se contorcendo de dor. -Me dê um ótimo motivo.

-Eu não tenho. -diz abaixando a cabeça.

-Eu sei que não, mas serei misericordiosa. Violetta poderá ir, eu a deixarei ir mas com uma condição. - vou até Violetta e desamarro suas mãos. -Você tem que sumir daqui e se um dia eu encontrar você, eu te mato. Entendeu?

Ela concorda rapidamente e se levanta com dificuldade.

-Posso abraçá-lo? - ela pergunta olhando para mim com certo medo.

Eu estou indecisa, eu não abracei meus pais quando foram tirados de mim.

Mas como estou sendo misericórdiosa irei deixá-la.

-Rápido. -digo ríspida, ela corre e abraça o pai, o beija várias vezes e depois se levanta.

Ela caminha a passos rápidos e vai embora sem olhar para trás. Faço sinal para Wendel, que está, na porta para deixá-la ir.

-Eliot. - caminho até ele e seu olhar é de repulsa.

-Quando matou os meus pais você pelo menos pensou duas vezes? Pelo menos pensou na família que eles tinham? - pergunto cruzando os braços, ele me olha confuso

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-Quando matou os meus pais você pelo menos pensou duas vezes? Pelo menos pensou na família que eles tinham? - pergunto cruzando os braços, ele me olha confuso.

-Não. -diz depois de uns minutos, ele se ajeita na cadeira e estufa o peito em sinal de orgulho.

Soco sua barriga e em seguida sua face, pego em sua nuca e faço seu nariz bater em meu joelho. O sangue vermelho saindo de seu rosto me faz feliz.

-Esse é por mim. - soco seu rosto. -Esse é pela Eloysa. - outro soco. -Esse é pelo os filhos da Roberta. - outro. -Esse é pelo Júlio ter atirado em Victor. - outro soco. -Esse é por fazer eu acreditar em você todos esses anos. - mais dois socos.

-E esse é pelo meus pais. -pego minha arma da cintura e disparo duas vezes na testa de Eliot.

Satisfação, é isso o que sinto.

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Vigésimo Nono capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Where stories live. Discover now