Eloah Rivera: A Rainha da Máfia.

Capítulo 3 ✔

Chego ao galpão de treinamento e vejo Roberta lutando com um dos soldados. Ela está com a nossa equipe de sempre em seus treinos diários. Chamo Roberta quando ela termina o show com o meu golpe favorito.

—Cinco minutos. — diz ela, todos andam para o outro lado do galpão onde tem bebedouros e bancos. — O que devo a honra de sua visita? — pergunta sorrindo passando a toalha no rosto e pescoço.

—Quero saber se já descobriram algo sobre o chefe do vendendor. —digo observando os soldados do outro lado do galpão.

—Não, ainda não. Parece que esse cara é um fantasma. — diz e logo depois da uma golada grande em sua água.

—Ele não é fantasma Roberta, Ache ele. — falo séria saindo do galpão.

Ouço Roberta gritar para recomeçar o treino.

***

Umas semana depois

Estou ajudando Eloysa no seu dever de casa quando Sally entra em silêncio na minha sala de estar na mansão.

—Eloah acho que temos o que você quer. — diz firme me encarando atentamente.

—Acharam o maldito? — me levantando com presa olhando para ela eufórica.

Porém o seu olhar para mim me faz perder as esperanças.

—O que foi Sally? — deixo o caderno de Elo na mesa de centro, a mesma presta atenção em tudo.

—Rastreamos uma mulher e a trouxemos pra cá, ela disse que só vai falar com você. — diz receosa.

—Tá bom, eu já estou indo. — falo me animando novamente.

Sally sai da sala.

—Você vai mesmo lá mana? — Elo pergunta ainda sentada no chão.

—Vou sim. — pego minha arma na gaveta do armário de bebidas.

—Pode ser perigoso. — não importa quantas vez Eloysa tenha me visto lutar e atirar ela sempre fica preocupada comigo.

—É por isso que estou indo armada meu amor. — sorrio para ela.

—Eu queria ser corajosa como você. — vejo um pouco de admiração em seu rosto e não gosto disso, quero que Eloysa seja sempre essa menina doce e não o mostro que me tornei.

—Termina o seu dever mocinha, quando eu voltar irei olhar. — dou um beijo em sua testa.

Quando saio da mansão encontro Sally me esperando, caminhamos em silêncio até o galpão que fica ao lado do meu jardim. Apenas um pequeno muro separa o grande jardim do grande galpão.

Sally cuida da parte dos explosivos e tem um romance com o Lincoln, piloto do meu helicóptero.

Além de mexer com explosivos Sally sabe atirar e até lutar, porém não é boa o suficiente nessas áreas.

Chego ao galpão e vejo uma mulher bonita com uma blusa social branca e uma calça jeans preta. Ela está amarrada sentada em uma cadeira de ferro.

—Ora, ora, ora a rainha da máfia atendeu ao pedido de uma plebeia. Isso é o que? O meu último desejo? — ela debocha.

—Pode começar a falar. — sou rude.

—Eu só vou começar a falar quando me soltarem. — ela levanta as mãos amarradas e as mostra para mim.

—Eu só vou te soltar quando alguma coisa de útil sair da sua boca. — rebato com raiva e cruzo os braços.

—Ah, então vamos ficar aqui até Deus ou melhor o diabo sabe que horas. — diz sorrindo.

Respiro fundo e dou o sinal para um soldado em pé para que desamarre ela e ele faz.

Ela levanta com um sorriso de vitória nos lábios e caminha até mim chegando bem perto.

—Você está desesperada não é? — pergunta dobochando e eu agarro seu pescoço apertando firme tirando o seu ar.

—Comece a falar coisas importantes querida ou eu mesma mato você, e garanto que vai doer. — solto seu pescoço e a empurro com força de volta a cadeira, ela bate a cabeça na parede, reclamando de dor e respirando fundo por ar.

—Ele quer você por baixo, se possível por baixo da terra. Ele vai fazer de tudo pra derrubar você. — olho pra ela confusa e ela continua. —O que foi? Achou que sendo a rainha saberia das coisas mas não é assim minha linda. Você não sabe o que te espera. — seu tom é ríspido.

—Quem é ele? — pergunto cruzando os braços.

Em resposta ela somente sorri.

—QUEM É ELE? — grito com a voz forte e os três soldados que estão em pé se assustam menos Roberta e Sally.

Dou um soco em seu rosto, pego seu cabelo e puxo sua cabeça pra trás.

—Woow... está saindo da linha. — diz sorrindo em quanto a olho nos olhos.

—Me fala quem é ele ou eu te mato agora. — solto seus cabelos.

—Não vai dar. — ela cospe um pouco de sangue no chão.

Me afasto e pego a minha arma que estava no cós da minha calça e aponto para sua cabeça mas antes que eu possa atirar...

—Bow — diz sorrindo, uma bala atravessa a sua cabeça e ela cai no chão.

Os soldados juntos com Roberta saem correndo do galpão para pegar quem quer que tenha atirado.

—MERDA. —grito furiosa.

Sally sai e sei que está ligando para alguém vim buscar o corpo.

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Terceiro capítulo com atualização 🌹