04. Encontro ás cegas

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– Meu filho, Jung Hae In está a procura de uma bela moça, e você é muito bonita como posso notar. O que acha de um encontro às cegas? – disse a senhora com um sorriso amarelo.

Eu fiquei um pouco pensativa, eu não me estabilizei ainda, talvez eu não estivesse preparada. Eu nem tenho condições financeiras para isso.

– Me desculpe senhora, eu não estou em boas condições no momento para isso, acho que não  vai ser possível. – Respondi.

– Não se preocupe com isso, se você tiver esse encontro, promento lhe arranjar um emprego fixo e que pague bem. Garanto que você irá se apaixonar pelo meu filho. – falou sorridente.

– Prometo pensar. – sorri educada.

[…]

Depois de fazer todo o trabalho, estava andando pensativa olhando para o papel rasgado com o número da senhora Jung. Será que vale apena mesmo?

Cheguei em casa e abri a porta, Rosé estava deitada no sofá lendo um livro.

– Pensei que não ia chegar mais nunca, por que demorou tanto? – falou a mesma sentando-se.

– A senhora Jung me fez uma proposta. – falei me jogando ao seu lado. – Ela me propôs um encontro às cegas com o seu filho em troca de um trabalho fixo com ótimo salário. O que acha? –

Ela pareceu corar um pouco. O que será que ela está pensando.

– B-bem, d-depende muito de você, vai te ajudar financeiramente e tals mas, você nem conhece o filho dela e-e... – ela parou de falar.

– Está tudo bem, Rosé? Você parece um pouco vermelha. – disse tocando sua bochecha.

– N-não – ela tirou a minha mão de seu rosto e levantou-se do sofá. – E-está, tudo bem! Vá a esse encontro.

A mesma saiu da sala as pressas. Acho que acabei falando algo de errado, bem, acho melhor eu tomar um banho.

Depois de um bom banho de chuveiro, me deitei em minha cama no quarto de hóspedes que se tornara meu quarto quando pedi a Rosé uma moradia. As palavras de Rosé não paravam de ecoar em minha mente: "Vá a esse encontro". Acho que realmente vale apena ir.

Peguei o papel com o número que a senhora me deu e disquei. Na terceira chamada a velha senhora atendeu.

– Sr. Jung?–

– Lisa? Oh sim, pensou em minha proposta? – pelo tom de voz da velha, ela deve estar animada.

– Sim. Eu aceito ir ao encontro às cegas. –

– Ótimo! Irei lhe mandar o endereço pelo Kakao e faremos logo amanhã. Arrume-se bem, Lisa! – disse a velha logo desligando.

Eu estava um pouco nervosa quanto a isso. Eu pareço uma interesseira, mas essa não é a minha intenção. De qualquer forma, tenho que me preparar. O meu celular vibrou, era o endereço e o horário em que eu devia estar presente amanhã. Olhei em meu armário para ver uma boa roupa, nenhuma é bonita o suficiente, todas são bem casuais. Será que devo pedir ajuda a Rosé?

Fui até seu quarto e bati algumas vezes na porta.

– Pode entrar! – Rosé disse dentro de seu quarto.

– Poderia me ajudar com a roupa? –

– Mas é claro! –

Rosé

– Mas é claro! – disse sorrindo, porém isso me doía.

De alguma forma eu sinto algo por Lisa, quero protegê-la a qualquer custo. Eu não sei que o que eu sinto é vontade de querer recompensá-la pelo que aconteceu no passado, ou se é amor. Enfim, de qualquer forma, me dói ter que deixá-la nas mãos de outra pessoa, uma pessoa que eu nem sei se vai maltratá-la ou fazer algo de ruim com ela. De qualquer forma, fighting, Lisa!

Peguei uma roupa formal muito maravilhosa que eu tinha guardada em meu armário.

– Prove! – entreguei o vestido para Lisa.

lisa pegou o vestido com um brilho nos olhos e foi para o seu quarto se trocar. Depois de um tempo, os olhos que estavam brilhandos se passaram a ser os meus, após ver Lisa naquele vestido, eu não tenho dúvidas, ela é a garota mais linda que eu já vi. Obrigada, obrigada por existir, Lisa.

Notas da autora

E aí?? O que acham que vai acontecer no encontro? Será que Lisa encontrará um novo amor??  Deixei nos comentários o que vocês acham! ;)

[Chaelisa] O conto da vida real.On viuen les histories. Descobreix ara