Eu apresento a você, A Rainha Da Máfia.
Eloah Rivera tem 24 anos e já viu e fez de tudo, desde que assumiu o poder da máfia italiana.
A máfia vermelha era comandada pelos pais de Eloah, mas por conta de um acidente trágico os dois morreram, deixan...
—Seu braço. — diz Victor, seu tom preocupado aquece meu coração ele pega meu braço com delicadeza.
—Tá tudo bem, vamos. — digo olhando seus olhos, ficamos nos encarando por uns segundos, segundos esses que me fizeram areepiar.
Ele percebe e tira suas mãos de mim se afastando para o lado pegando sua arma ao chão para recarrega-lá.
Vejo Sally sentada em cima de uma mesa com o celular apontado para nós, ela me vê olhando e esconde o mesmo.
Vejo Victor retirar de seu bolso o óculos que o vi usar outro dia, logo em seguida pôs no rosto.
—Óculos? — pergunta Sally se aproximando.
—Eu perdi uma das minhas lentes não posso enxergar apenas de um olho. —disse ele sorrindo.
—É tão cego assim? — perguntou Sally risonha.
—Mais ou menos. — ele deu de ombros.
Regarrego minhas armas e faço sinal para que eles me sigam. Caminhamos pelo corredor para o lado esquerdo, o lado que fica a sala da presidência, porém ouvimos gritos do lado direito.
Voltamos e não vemos nada demais apenas um corredor cheio de portas fechadas, estou quase voltando o corredor quando escuto a voz de Eloysa.
Caminho apressadamente até a última porta do pequeno corredor e a abro de maneira estrondosa.
Vejo-a de pé com uma faca na mão esquerda derrotando o último capanga de Eliot com um corte fundo no pescoço.
Observo o chão e vejo uns três homens mortos, ela se vira ofegante e ao me ver joga a faca ensanguentada no chão. Sorrio para ela orgulhosa.
Ela está completamente suja de sangue e sorri para mim também, me aproximo apressadamente e a abraço com tanta força, beijo seu cabelo e vejo que não está machucada como nas fotos e filmagens.
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—Você está bem? — a viro para ver todo o seu corpo. Somente uns arranhões.
—Estou, eles queriam me tirar daqui mas ouvi a bomba e os tiros sabia que era você então tive que me virar. — ela sorri e eu sorrio também.
Saio da sala abraçada a ela.
Victor olha para ela com os olhos arregalados como se tivesse vendo algo terrível, Elo o mede de cima a baixo e logo pergunta:
—Quem é esse?
—Victor Russell, muito prazer. — ele mesmo responde.
—Você é novo na guarda e já está em combate? Geralmente a mana só deixa depois de um mês. — diz Eloysa boca grande, Victor me olha confuso e Sally não sei porque está com a mão na boca prendendo o riso.
—Shhh Eloysa, estou tentando ouvi alguma coisa. — mudo de assunto e Sally cai na gargalhada e todos olham para ela sem entender nada.
—Acho que ela está passando tempo demais com aquelas coisas de bomba. — Victor diz olhando para mim e logo depois observa o corredor.
—E o Nicolas? — Elo levanta do banco onde estava.
—Ele está bem, está com a Lia. — Respondo. —Vamos. Elo vai com a Sally preciso achar o Eliot. Victor vem comigo. — ele vem para o meu lado e Elo olha para Sally depois para nós novamente e começa a rir.
—Eu acho que o problema é a gente. — Victor sussurra e olha para elas como se fossem loucas. Sorrio de lado e concordo com a cabeça.
—Sally vai para o terraço Lincoln está lá e levará vocês. — Sally pega o seu casaco e coloca em Eloysa, entrego a Elo uma arma.
—Você sabe que ela só tem dezesseis né? — Sally diz irônica.
—Dezessete. — corrige Elo.
—Ela sabe atirar Sally. — pego a arma novamente e confirmo se está carregada.
—Melhor que você. — diz Elo provocando Sally, elas ficam se encarando medindo uma a outra de cima a baixo.
Agora sim estou completa, minha irmã sapeca está de volta. Eu senti tanta falta.
Dou um último abraço em minha irmã que diz ter algo sério a dizer mais não posso ouvir agora, agora vou atrás de Eliot.
Sally a leva contra gosto e quando elas sobem as escadas de incêndio em direção ao terraço da empresa caminho em direção a sala do presidente pois tenho certeza de que Eliot está lá.
Vou caminhando a passos firmes e Victor vem atrás de mim, abro a porta determinada a matar mas meu coração erra uma batida ao ver a última pessoa que eu ia imaginar ver na minha frente hoje.
Ele está parado, com sua pose de intocável, seu rosto está impressionantemente igual da última vez que o vi.
Encostado em uma mesa grande ele me olha sabendo como me por o medo que sempre me pôs.
O choque me faz travar.
Eu não acredito nisso.
—Olá querida. Que saudade. — aquela voz eu tinha me esquecido dessa voz.
