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Estava impaciente, não conseguia encontrar um posição confortável para dormir. Eu sabia o motivo, sabia o que eu queria.  Depois de hoje, me manter assim era algo que eu não queria mais. 

Foda-se o meu orgulho e minhas inseguranças, eu queria Klaus.

Joguei as cobertas pro lado e em levantei. Me encarei no espelho, meu cabelo estava um pouco desgrenhado, a camisa que usava como pijama estava amassada. O que eu estava vestindo não importava, logo estaria sem roupa nenhuma mesmo.

Passei pelo quarto de Klaus, o encontrando vazio, desci as escadas a sua procura. Ele estava sentado na poltrona enfrente a lareira, o copo de Bourbon pela metade.

Me escorei no batente da porta e o observei.

-Sem sono?- ele questionou sem me olhar.

Mas é claro que ele havia me notado, ele sempre sabia quando eu estava por perto. Caminhei até ele, me livrando do meu pijama, ficando apenas de roupa intima. Joguei minha blusa a sua frente. 

Sorri orgulhosa, agora eu tinha toda sua atenção. Ele me olhava dos pés a cabeça, completamente surpreso.

-Pode se dizer que sim... - disse, me sentando no seu colo e colocando uma perna a cada lado do seu corpo.

Suas mãos foram para a minha cintura num aperto firme.

  -Do que você precisa, Sweetheart?  

Ele me fitou aguardando minha resposta. Mas é claro que ele me faria falar,  Klaus não perderia isso por nada.

Apoiei minhas mãos nos seus ombros, me inclinei e levei a boca até seu pescoço, roçando os lábios até sua orelha.

-Preciso de você - sussurrei, vendo ele se arrepiar- me faça sua...

Suas mãos foram até minha nuca, trazendo meu rosto pra perto do seu.

 Reconheço o olhar vitorioso em seu rosto, mas essa altura não poderia me importar menos. Meu orgulho havia ido embora no momento que me sentei no seu colo. 

Ele uniu seus lábios aos meus num beijo urgente, diferente de tudo que já havia provado. Eu retribuo na mesma intensidade, enterrando meus dedos em seus cabelos.

Me remexi no seu colo, sentindo sua ereção embaixo de mim, aquilo me deixou excitada. Meu corpo todo estava quente, precisava urgentemente de seu toque.

Como se lesse meus pensamentos, ele desce a mão até minha calcinha, deixando o tecido  de lado e me penetrando. Gemo contra sua boca, movimentando meu quadril involuntariamente. Colo minha boca na sua, tentando aplacar toda a urgência que estava sentindo.

-Klaus....- gemi e mexi meus quadris freneticamente contra sua mão, agarrando seu pescoço e grudando seus lábios aos meus.

Seus dedos ágeis se movimentam rapidamente, ele sabe exatamente como me tocar.

Os espasmos tomaram  meu corpo e eu gozei, me apertando contra ele , abafando meus gemidos contra sua boca. Escondi meu rosto no seu pescoço, enquanto normaliza a respiração. Ele tirou os dedos de dentro de mim e me fitou, sorrindo malicioso.

-Nós só estamos começando, meu amor... - ele disse, até mesmo o tom de sua voz me excitava.

Suas mãos acompanharam a linha da minha espinha, seu toque suave me deixando novamente arrepiada. Ele desprendeu o fecho do meu sutiã , se livrando da peça de roupa desnecessária.

Senti minhas bochechas corarem, ele fitava minha pele nua com certo fascínio.

-Eu estou em desvantagem aqui - murmurei, me referindo as suas roupas.

Ele sorriu de lado, e me pegando de surpresa ele se levantou da poltrona, suas mãos me prendendo contra o seu corpo. Em questão de segundos estava em sua cama, ele tira sua camisa e a joga em algum canto do quarto. Observo cada parte dele, desejando toca-lo.

-Vá em frente - ele diz, e no mesmo instante minhas mãos o tocam.

Ele era quente, seus músculos tencionavam conforme minhas mãos deslizavam por sua pele. Sua boca explora a pele sensível do meu pescoço, mordendo de leve, me marcando. Não me importo nem um pouco quando ele rasga minha calcinha e empurra pra trás, me fazendo deitar.

Ele se afasta um momento e me fita, seus olhos estão escuros de desejo. 

-Eu não vou pegar leve com você, sweetheart- ele diz, desafivelando seu cinto e se livrando do resto de suas roupas.

Eu sei. É isso que eu quero.

Ele se inclinou sobre mim, sua ereção tocando minha coxa. Num ato dominante Klaus segura meus pulsos, me impedindo de toca-lo.

 Ele abaixa a cabeça descendo pelo vale dos meus seios, sua língua deixa um rastro quente e molhado na minha pele. Me contorço em meio ao seu aperto, tudo que queria era tocar ele.

-Klaus - grunhi ofegante- por favor...

Ele encaixou seu quadril ao meu e me penetrou. Gemi descontroladamente com a sensação dele completamente dentro de mim. 

Ele entra e sai de mim num ritmo tortuoso. Suas estocadas não são delicadas, são forte e precisas. Tento a todo custo manter meus lábios nos seus,  mas mal consigo respirar direito. Seus olhos estão presos em mim, tentando gravar cada expressão minha.

Naquele momento nada mais importava, apenas ele dentro de mim me levando a loucura. 

Klaus soltou meus pulsos, prendendo sua mãos no meu quadril, indo cada vez mais fundo. Passei minhas mãos pelos seus ombros, enterrando minhas unhas ali.

-Diga - ele ordena ofegante- eu quero ouvir...

-Klaus- minha voz esta falhando.

Ele diminui a velocidade das estocadas, inconscientemente ergo meu quadril buscando por mais contato, mas ele me prende contra a cama.

-Use as palavras, amor - ele sussurrou.

Eu diria qualquer coisa que ele quisesse ouvir, estava desesperada.

-Eu sou sua, sou sua , completamente sua...- grunhi impaciente- agora será que da pra...

Minha voz morre no meio da frase e gemer de surpresa.Ele aumenta o ritmo da investidas, dessa vez mais selvagem, descontrolado. Seus gemidos roucos eram excitantes.

-Minha, só minha....

Nosso corpos estavam suados, ele deslizava facilmente pra dentro de mim. Eu estava acada vez mais próxima do meu ápice.

Ele alcançou um ponto dentro de mim que me fez gritar. De novo, e novo....

Gritei uma ultima vez, sentindo todo o meu corpo tencionar. Aquele sensação me atingiu em cheio, consumindo cada parte de mim. Klaus veio logo em seguida, gemendo rouco, em nenhum momento desviou o seu olhar do meu.

Uni nossos lábios, aproveitando ao máximo o momento. Ele deixou o peso do seu corpo pender sobre mim, acariciei seu cabelo, aguardando minha pulsação diminuir.

Klaus sai de dentro de mim, e se deita ao meu lado, me puxando para o seu peito.

-Eu não acredito que perdi tanto tempo- confessei baixinho- isso foi demais...

-Não se preocupe, sweetheart- ele beijou minha testa- temos a eternidade pra recuperar o tempo perdido.
















Forever Yours  - Klaus MikaelsonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora