cativeiro

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ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO POSSUI UM CONTEÚDO EXPLÍCITO E FORTE. SE VOCÊ SE SENTE MAL, OU TE AGRIDE DE ALGUMA FORMA, NÃO LEIA. OBRIGADA.

Respiro fundo e tento abrir os olhos, é complicado com a dor enorme que sinto na nuca, então permaneço de olhos fechados. Tento respirar pela boca e sinto minha garganta arder, uma sede que nunca havia sentido antes me invade. Tento engolir saliva mas algo que mantém minha boca aberta me impede, é uma mordaça. Sinto um frio enorme e a mordaça me impede de bater os dentes. Abro um olho aos poucos e vou me acostumando com a luz fraca e amarela no local. É um quarto pequeno, demoro a entender onde estou pois a dor na minha cabeça é muito forte, tento levantar a mão até minha nuca, mas não consigo. estou presa. quando entendo a situação me desespero, as lágrimas caem me cegando, tento gritar, o que é ridículo, sei ninguém vai me ouvir. Ouço passos e me encolho, percebo que estou nua e uma vergonha me invade, tento me cobrir o máximo que posso.
A porta se abre rangendo alto, o que significa que a pessoa não tem medo de ser ouvido, o que significa também, que Eu não posso ser ouvida. Sinto medo, frio e desespero. Sei que talvez não saia viva.
Os passos ficam mais altos e uma voz reconhecida me saúda.
- Amy ! - Diego sorri sínico - você está com frio? -
Sinto raiva, muita raiva. Tenho vontade de chutar as bolas dele até saírem do lugar.
- sseeu fhiglho gdaaa fpuucta - xingo com a mordaça na boca
Penso em mil formas de matá-lo e de arrancar seus órgãos com minhas próprias mãos, sei o que ele quer de mim, e eu não tenho como me defender.

O Pai Da Minha Melhor Amiga - Vol. 1 [FINALIZADA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora