Um Homem Mais Velho - Livro 3

|10| Choro

Paulo

A chuva ainda não passou e já se passam da meia noite, ficamos na sala conversando, no caso Gisele e eu, já que Emíli estava com cara de tédio total, jogada encima de mim. Ela falou que é minha namorada. Sempre que me lembro disso sorriu feito um idiota apaixonou. Mas é isso que sou, não um idiota, e sim apaixonado. Gisele está contando histórias de quando éramos mas novos.

— Não tem nenhuma lembranças de vocês? — Pergunta e posso notar o deboche em sua voz, seria maldade expulsar ela na chuva.

— Sim, mas a maioria leva sexo. Quer saber como ele me chupa? Qual posição gostamos mais? — Emíli está irritada , posso perceber.

A cara de Gisele foi a melhor.

— Não. — Falou cruzando os braços, me olhando seriamente.

- Vamos dormir? — Emíli pergunta bocejando.

— Claro! Gisele, pode ficar com o quarto da porta ao lado. — Falo me levantando e pegando Emíli no colo, amo fazer as vontades dela.

Ao chegar no quarto, coloco ela na cama e vou para um banho rápido. Quando volto encontro ela nua.

— Pensei que queria dormir. — Falei sorrindo animado, hoje rola.

— Falei isso para gente ficar a sós, estou com tesão. — Fala vindo até a mim.

— Então somos dois. — Falo puxando sua cintura e beijando seus lábios ferozmente.

          ****

Abservo o quarto e me olho no espelho. Eu tenho 42 anos, mas muitos já me deram menos, e penso na garota que agora esta com meu ex marido. Ela esta ma casa dos 20, mas parece ter 16 a 18 anos. Meu plano deu errado. Paulo vai ser pai e está animado com isso, não era pra essa garota aparecer. Paulo e eu nos separamos, era pra ele sentir saudades de mim, e arrastejar nos meus pés, pedindo para voltar. Eu o traí, e me arrependo, e muito!

Tomo um banho colocando a mesma roupa e me deito na cama, quando estou case pegando no sono, sou despertada por gritos, gritos de prazer. Sinto um aperto em meu peito ao me lembrar de como o sexo com Paulo é gostoso. Meu Deus, que saudades. Se vê de longe que Paulo é apaixonado pela garota, mas ele já me amou, isso se ainda não ama. Mas com  um filho no meio fica difícil. Mas pra mim nada é impossível.
Irei fazer de tudo para conquista-lo.

Tento dormir, mas com os gritos foi totalmente difícil.

  ***

No outro dia acordei tarde, já que fui dormir tarde, por conta dos gritos da piranha mirim. Tomei um banho, me arrumei e desci. Encontrando a garota sozinha,  toda marcada. O tempo bom.

— Onde está Paulo?—

— Comprar bolo e pão. — Responde sem me olhar.

— Já sabe de quanto meses está? — Pergunto e ela nega olhando para mim.

— Não, vamos saber amanhã.

— E você acha que tem estrutura pra segurar um bebe? No máximo você vai matar essa criança. — Falo e vejo seus olhos se arregalar. — Ou você morre junto com ele. Pelo menos o caminho vai ficar livre pra mim. — Falo e vejo seus olhos transbordarem. Garota tola!

— Ele gosta de mim! — Fala e eu me abalo, mas não demostro.

— Não vai gostar mais quando você matar o filho dele.

— PARA COM ISSO! — Grita chorando.

— Emíli, o que houve? — Paulo entra na cozinha desesperado. Espero que ele não tenha ouvido.

— Amor, olha pra mim. — Pede fazendo carinho nela. — Fica calma.

Peço e assim ela faz.

— O que aconteceu? — Pergunto preocupado.

— Eu não vou matar nosso filho. — Fala me olhando.

— Eu sei meu amor, você jamais faria isso. — Falo secando suas lagrimas e beijando seus lábios.

— Mas olha a estrutura dela, você acha que ela vai aguentar? — Ouço Gisele argumentar e olho raivoso pra ela.

— Você sabe que eu nunca bati  em mulher e sou contra isso, mas se você falar mas alguma coisa, eu quero seus dentes. — Grito a ultima parte pegando em seus braços.

— Eu não falei por mal!— Fala se soltando.

— Saí daqui Gisele. — Rosno furioso.

— Mas Paulo...

— Saí daqui, não vou deixar você fazer mal para minha mulher e meu filho.

— Você vai se arrepender por me expulsar. — Fala séria e sai, antes olhando pra Emíli.

Essa mulher é um diabo, só chega pra me perturbar.

Tentarei postar outro ainda hoje. Tentarei!