SADISTIC - PRISÃO DO AMOR - VOL 1

Capítulo 25 - Eu Domino O Que Me Pertence!

Mantenha os amigos perto e os inimigos mais perto ainda!

Com isso em mente, resolveu que deveria seduzi-lo e usá-lo a seu favor, porém, preservando o seu coração e aquela recém descoberta de uma energia pulsante, apenas para si. Com sua resolução tomada, era hora de botar as cartas na mesa e virar o jogo.

- E que vença o melhor! - pensou.

Antes que ela tivesse tempo para reagir e manter uma distância segura para se recompor, ele se ergueu sobre o seu corpo se aproximando lentamente dela. Betânia não ousou desviar o olhar, repentinamente atraída pelo calor que emanava de Liankov. Ela não conseguia recuar da atração que se ascendeu naquele momento e não ousou a se mover interrompendo aquela ligação. Ele tomou a sua boca lentamente em um beijo casto, que ascendeu cada ponto em seu corpo como uma árvore de natal.

Ela sabia que estava perdendo o controle, pois a sua mente e o seu corpo exigiam respostas diferentes daquela que ela estava disposta a dar a ele naquele momento. Ele a segurou pelo cabelo, fazendo com que ela arfasse de prazer, dando a ele a abertura que precisava para invadir a sua boca em um beijo faminto. Betânia se deixou levar na esperança de que a sua rendição fosse parte do seu plano de conquistar o inimigo.

Mas de uma coisa ela tinha certeza... Aquele jogo entre os dois estava apenas começando e ela pretendia sair ganhando!

๑۩۩.. ..۩۩๑

Leila

- Rrrrgh, Rezz...

- Ei, vamos lá não durma! - Ela gritou preocupada, saltando da cama quando ele finalmente parou de falar. Era como se ele tivesse desmaiado e apesar dela ainda ouvir um baixo ronronar quando ela o tocava, ele não abria os olhos. - Calma grandão, vou cuidar de você! Pegando um pedaço de uma manta fina que havia sobre a cama, ela seguiu até o banheiro em busca de água. Leila não sabia se um pano com água molhada fazia algum efeito em Aliens, mas resolveu tentar, enquanto o tal Curador não aparecia para avaliar Sadistic.

Ela seguiu até o balcão onde algumas horas antes, Sadistic e ela haviam tido uns momentos de amassos que eram totalmente novos para ela. Um sorriso cruzou o seu rosto, quando ela se deu conta de que estava fazendo coisas das quais nunca imaginou que faria com alguém... Ainda mais, com alguém como ele.

Ela se limitou a parar de tentar dar alguma explicação para o que estava fazendo, quando percebeu que nem a sua própria circunstancia atual havia explicações. Ela não tinha que fazer sentido, apenas deixaria as coisas fluírem e quando pudesse, voltaria para sua casa. Uma dor crua em forma de pontada cruzou em seu peito, mas ela preferiu não fazer caso daquilo, pois ela sabia que o que estava vivendo, não passava de um sonho.

Um sonho terrível que passou a ser delicioso quando ela foi salva!

Suspirando, ela começou a procurar por uma torneira na pia metálica do banheiro. Não haviam botões ou qualquer coisa que pude apertar ou rodar para a água descer sob a cuba de mármore. Com as duas mãos firmes no balcão, ela começou a falar o nome que conseguia abrir portas naquela nave...

- Sadistic... SAAAADISTIC.... SA.DIS.TIC.... SADISTIC? - Ela se inclinou sob o balcão e devido ao tamanho da bancada, sua bunda ficou dependurada no ar, enquanto ela tentava achar um meio de ligar aquela coisa.

- Rrrrr... - um ronronar baixo e trôpego chamou a atenção em suas costas.

Ela inclinou a cabeça de leve, a tempo de vê-lo se encaixar firmemente em sua bunda, sustentando-a com as suas enormes mãos e a erguendo pela cintura. Ele caiu sob a banheira puxando-a consigo e com apenas duas palmas, a banheira começou a se encher de água e alguma coisa a mais com um perfume que ela não reconhecia, começou a encher o ar.