Capítulo quinze

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Conheci a Tasha na escola, mas a primeira vez que eu beijei ela foi numa festa, não estava nenhum pouco a fim de ir nessa festa, era de um cara, chato que vivia dando em cima de mim e ele sabia que eu não curtia homens, mesmo assim ele insistia para  ficar com ele.

Mas Julie queria ir à festa e não queria ir sozinha, então como eu sou uma boa amiga tive que ir junto e foi a melhor coisa que eu fiz. Quando cheguei lá estava desanimada e pensando que deveria ter ficado na minha casa, na minha cama, esta com um ar de chuva, e eu poderia estar colocando minhas séries em dia.

Foi aí que eu vi ela, a coisa mais linda que eu já vi na vida, eu já tinha me apaixonado por ela na frente da diretoria aquele dia, e por mais que ela estava na mesma sala que eu, nós não conversávamos, ela fez uns amigos e eu tinha os meus. Então era cada uma no seu canto.

E aqui esta ela, eu queria conversar com ela, mas era muito tímida e não sabia o que falar para ela, então resolvi deixar quieto um pouco. No decorrer da festa encontrei uma amiga minha e advinha, descobri que ela era prima da Natasha então resolvi agir, falei para ela que fiquei interessada na prima dela e ela me ajudou indo falar com Tasha.

Nesse instante estou parada no carro na porta da casa da Tasha, ela está fechando a porta da sua casa, esta linda. Ela vem caminhando em direção do carro, quando ela entra deixo meu queixo cair.

- Uau, está linda, melhor eu ligar pro Bryan e falar para cancelar o restaurante, se não todos vão ficar te olhando

- Boba. - Ela me dá, um selinho.

- Serio? Só isso, achei merecer mais.

- Estamos atrasadas vamos logo,  não quero deixar o Dylan esperando

- Devo me preocupar por você esta dando mais atenção para ele do que para mim?

- Só você mesmo.

***

Chegamos atrasadas no restaurante, cinco minutos, não foi quase nada, mas pro Dylan foi muita coisa

- Mamãe você demorou, pensei que nem vinha mais.

- Desculpa meu bebê, a tia Tasha demorou 

- Agora a culpa é minha

- Tia Tasha, oi

- Oi Dylan, você está bem?

- Estou sim e você? O que aconteceu com o seu braço?

- Eu quebrei ele.

- É por isso que você estava no hospital?

- É sim.

— Bryan essa é a Natasha, Tasha esse é o Bryan

- Prazer te conhecer

- O prazer é todo meu Natasha

Nós sentamos na mesa, fizemos nossos pedidos e o papo foi fluindo, mas o que mais rondava a minha cabeça era a novidade que Bryan queria me falar

- Então ate quando você vai me enrolar? Diz logo. - Ele pegou uns papeis que eu nem notei estar com ele ate esse momento. - O que é isso?

- Chegou isso para mim hoje. - Disse me entregando.

 Peguei eles e abri, não poderia esta mais contente, e isso estava estampado em meu rosto, a onde tinha um sorriso enorme.

- Isso é serio? Não é uma pegadinha né?

- Não é uma pegadinha Bea, é de verdade

- O que é isso mamãe?

- Isso meu pequeno são os papeis da sua adoção, agora eu sou oficialmente sua mãe.

- Ebaaa

- Parabéns. - Tasha diz e me abraça. - Já te falei e repito ele é uma ótima criança.

- Obrigada.

Tasha chega mais perto de mim e diz no meu ouvido

- Ele está feliz por você ser realmente a mãe dele agora, olha aquele sorriso, ele se parece tanto com você, serio consigo ver você ali nele nesse instante.

- Eu também estou muito feliz, tenho às duas pessoas mais importantes na minha vida.

***

Escuto meu celular tocar, mas não sei a onde ele esta, na verdade, não sei nem a onde eu estou.

A claridade que vem da janela me faz desperta, mas rápido, sinto um peso sobre mim, quando olho era a Tasha, flashes da noite passada vem a minha mente, mas espanto eles e me concentro em achar meu celular.

Ele estava no criado mudo, pego ele e no visor aparece o nome da Bah.

- Até que fim você atendeu

- Bom dia para você também

- Na onde você esta? Você não falou nada que ia dormir fora.

- Desculpa, acabei dormindo aqui na casa da Tasha

- Sabe que uma ligação não ia te mata

- Eu esqueci

- Você vai vir trabalhar?

- Vou, mas só depois do almoço

- Ok, tchau

- Tchau

Encerro a ligação e coloco o celular de volta no criado mudo.

Olho a mulher que está em meus braços, nua ainda, ela é tão perfeita, apenas um lençol cobre seu corpo.

De leve para não acorda-la, faço um cafuné. E as lembranças de ontem vem a mente.

Chegamos tarde do jantar, Tasha me convidou para entrar e por, mas que já estava tarde não resisti.

Ela falou que ia tomar um banho rápido e que já voltava, estava esperando ela sair sentada no sofá na sua sala, mas saber que ela estava nua em seu banheiro venceu.

Levantei e fui em direção ao banheiro, ela nem percebeu minha presença, devagar retirei minha roupa e entrei no chuveiro com ela.

- Ei, que susto, pensei ter te falado para me esperar lá

- Eu até estava esperando, mas saber que você estava aqui tomando banho 

Aproximo-me dela e lhe dou um beijo, minhas mãos em seu cabelo agora vai deixando eles de lado e vai descendo pelo seu corpo. Minha boca faz o mesmo agora beijando seu pescoço.

- Bea. - Tasha diz entre um gemido. - Me leva pro quarto.

Não penso duas vezes, desligo o chuveiro e pego ela e levo para sua cama. Com nossos corpos molhados sobre a cama volto o que estava fazendo no banheiro.

- No que você esta pensando? - Sua voz sai sonolenta, me tirando dos meus pensamentos.

- Estava pensando em umas coisas.

- Posso saber o quê?

- Na noite passada, sobre ter a mulher mais linda nos meus braços.

Tasha se inclina para me beijar, quando ela dá, um gritinho.

- O que foi? - Digo preocupada.

- Já são quase dez horas Bea, seu pai vai me matar.

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