Capítulo vinte e quatro

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Não demora muito e logo Tasha esta na porta, Dy corre em sua direção e quando abro a porta ele pula em seu colo.

- Oi Dy.

- Oi tia Tasha, estávamos te esperando, vem. - Diz descendo do seu colo e pegando em sua mão para levá-la até o quarto.

Quando passa por mim deixa um selinho em meus lábios. Sussurro um oi para ela.

- Vem, deitar aqui, vamos assistir como treinar seu dragão, mamãe você deita desse outro lado.

- Certo campeão.

Tasha esta em uma ponta e eu na outra, Dy esta no meio de nós concentrado na tv, em seu filme predileto.

- Como foi seu dia? - Tasha pergunta fazendo um carrinho em minha mão que esta um pouco acima da cabeça do Dy.

- Um pouco cansativo, mas em compensação com os outros dias foi bem tranquilo, e no escritório?

- Agitado, seu pai está com muitos casos, estou tendo bastantes documentos para ler e analisar.

- Você não está prestando atenção no filme. - Dy diz cruzando os braços e fazendo um bico.

- Desculpa, vou prestar atenção. - Digo dando um beijo em sua testa.

Dy não consegui termina o filme, seu sonho foi, mas forte e acabou o vencendo.

- Ele é uma ótima criança, esses dias que passei na escola buscar ele foi incrível.

- Acredite, para ele também, Dy se a pegou a você, foi uma novidade para mim ele querer você hoje.

- Não queria atrapalhar.

- Nao atrapalhou nada, só não estou acostumada a dividir ele assim, tem a Bah, mas é sempre eu que ele prefere.

- Não tem com o que se preocupar, você é a mãe, sempre vai ser você

- Tenho minhas dúvidas, olha a quem ele esta agarrado.

Tasha da uma risada gostosa e faz um pequeno cafuné nele.

- Sou uma novidade para ele, que da atenção que ele quer, e bem como estou tentando conquistar o garoto, faço tudo o que ele pedi, então Dy aproveita.

- Você foi a única

- Como? - Tasha pergunta sem entender o que eu quero dizer.

- Nunca apresentei nenhuma mulher ao Dy, bem ele conhece uma, mas não como minha namorada.

- Então teve outra namorada.

- Nao, não teve, eu só ficava com ela, mas acabamos se encontrando e eu não sou sem educação e apresentei a ele como amiga.

- Hmm...

- Ciúmes dona Natasha?

- Não, pois tenho certeza que ela não teve esse prazer de estar na cama com vocês dois com ele agarrado nela.

- Nao, nem perto.

- Foi o que eu imaginei.

- Amor...

- Sim

- ... Só não quebra o coraçãozinho dele, independente de qualquer coisa que vier acontecer com nós.

- Eii. - Sua mão agora vai ao meu rosto e faz um leve carinho.

- Eu sei que você não fazeria isso, mas ele é tão sensível, e não que um dia eu já cogitei a ideia de apresentar qualquer uma que eu fiquei a ele, mas esse foi um dos motivos, Dylan se apega e é tão carinho, não quero que alguém entre em sua vida e saia.

- Amor eu prometo nunca magoar ele, independente do que acontecer, não que eu quero que isso aconteça, longe disso, mas se um dia terminamos nunca vou me afastar dele, a não ser que ele queira. E o mesmo vale para você.

As palavras de Tasha me toca de uma maneira, o que eu mais me arrependo em minha vida foi o dia em que terminamos.

Nunca deixei de amar ela, mas ver uma garota beijando ela foi de partir meu coração, não sabia o que fazer.

O ciúme me corroendo, a dor da suposta traição, as lágrimas escorrendo e a raiva de pensar que somente eu amei, que tudo aquilo que eu sentia era somente da minha parte.

Que os planos que imaginei a nós duas, o namoro, o pedido em casamento, o grande dia e após isso,  em um futuro próximo, nossos filhos, correndo no nosso quintal.

A raiva falou mais alto e eu simplesmente não deixei ela falar nada, eu sumi, bem, mais ou menos, ela sabia a onde eu estava, na casa dos meus pais.

Mas não deixei ela entrar, fiz meus pais me prometerem que não deixaria ela entrar em casa.

Passou um mês nisso, eu me desliguei do mundo, não tinha contato com ninguém, nem meus pais eu queria conversar.

Quando eu resolvi sair da minha bola, já era tarde, Tasha tinha se mudado para outro lugar para começar sua faculdade de direito.

Alguns dias depois descobri que era tudo uma armação, essa era a intenção dele, alguém beijar ela, fazer eu ver e terminarmos nosso relacionado, quem planejou tudo isso foi um garoto da escola que era apaixonado por ela e pensou que se isso acontecesse teria tido uma oportunidade com ela. O que não aconteceu.

Eu poderia ter tentado entrar em contato com ela, mas também fiquei sabendo que durante esse um mês ela praticamente virou um zumbi, mal dormia ou comia e eu não poderia fazer ela sofrer de novo, então a deixei ir, é como aquele ditado, se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi.

- No que esta pensando?

- Na gente, no quanto eu te amo.

- Voce parecia estar longe, era algo bom?

- Em tudo o que aconteceu a cinco anos atrás, em como eu fui uma idiota em não ter conversado com você.

- Isso é passado amor, já falamos sobre isso, temos que deixar no passado que é o lugar dele, vamos construir novas memórias.

- Sim, vamos. - Sei que posso estar precipitada, mas eu a amo a mais de cinco anos, sempre foi ela, nunca teve ninguém que se quer chegasse perto, então eu tinha que fazer isso. - Natasha Bennett quer casar comigo?

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