episódio piloto. believer

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you made me a believer

Hoje era mais um dia pra ele, nosso protagonista. Havia acabado de acordar e estava com toda a animação pra poder voltar ao seu antigo normal o mais rápido possível.

Ficar naquela cadeira era chato demais porém infelizmente ele se acostumou. Mas como ele parou lá? Bem, já está na hora certa de saber a razão.

Anos atrás, em 2006, estava indo à festa de aniversário do seu amigo Spencer junto com uns colegas e Brian Walker — que na época, era seu namorado. Tudo estava as mil maravilhas, o Smith sabia bem como dar uma festa que todes ês conhecides de variados gostos se sentissem bem.

Mas acabou que na volta, vulgo a hora mais chata da festa que era sair dela, o carro dirigido por Brian derrapou em uma cerca devido a neve espessa na estrada. Todos ficaram feridos em alguma escala, mas o ruivo foi o que mais sofreu dentre eles.

No começo, ele ficou com todo o lado esquerdo do corpo paralisado. Depois ele retomou os movimentos superiores, mas em compensação ele não se mexia da cintura pra baixo. Como a família na época não tinha condições de pagar toda a atenção médica de que precisava, ele se acostumou.

Agora, ele estava no elevador com seu vizinho — que fazia a bondade de acompanhá-lo todos os dias até o centro. O bom de ter um amigo como Andy Hurley é que ele não julga, ele te aceita como você é. Um cara legal, pacífico e de aparência da qual o te fazia questionar sobre qual banda de metal ele toca, mas super gentil.

— Bom dia Andy.

— Trick. — deu um cumprimento curto e direto, ajeitando a bolsa em seu ombro.

As portas abriram, eles andam para fora e Andy segue o seu caminho. Já Patrick abriu a porta, o que não era tão fácil pra ele, e foi seguindo os corredor extenso do centro enorme e de negra fachada.

Reabilitação alcoólica, grupos de apoio, retiros espirituais e até terapia gratuita uma vez por mês era o que se lia nas placas das portas. Então chegou a seu destino, uma porta assim como todas as outras.

Aquele centro era especial.
O The Black Parade, centro comandado por Michael — para mais íntimos e marido, Mikey — e Gerard Way, lidava com vários assuntos. O lema dos fundadores é acolher e ajudar sem julgar.

Agora eles tem milhares de filiais espalhadas pelos Estados Unidos, mas a primeira foi aberta em Illinois.

— Bom dia, William.

— Trick! E aí cara, você vai bem?

— É, até que sim.. Só estou desanimado porque os médicos dizem que não vêem progressos.

— Mas você parece forte.. Você vai conseguir! — o cara de cabelos castanhos entre o curto e o médio e pele pálida se aproxima com um tom animador.

Eles abriram sorrisos. E eram os mais felizes que tinham pra dar naquele dia mais ou menos, suponho.

— Sabe dizer se o doutor Iero já chegou?  — Stump mudou de assunto.

— Eu acho que já sim. Eu o tinha visto entrar com o senhor Way mais cedo.

— Obrigado.

Ele seguiu pelo o corredor e Dallon o olhou até o perder de vista. Achou a porta que precisava. Ela era de uma madeira escura, aparência velha e continha uma placa dizendo Dr. Iero – psicólogo marcadas em destaque.

— Oi doutor.

notas finais, edição (13/11/2020):
oi gente!

primeiramente, parabéns para essa fanfic que hoje completa três aninhos de vida!! ela é meu xodó extremo, meu bebezão e eu amo ela como nunca.

segundamente, me perdoem todo o transtorno e demora pra editar. eu acabei não me organizando tão bem quanto eu gostaria, mas eu vou me acertando aos poucos.

e por fim.. eu estou empolgado pelo o que vem aí. acho que vai ser algo diferente de tudo, não paro de pensar e espero que gostem.

xo, tantan.

champion [REVISÃO]Where stories live. Discover now