Cap 32

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2 semanas depois...

"Onde está o teu pai?" Koji perguntou-me.

"Não sei. " Disse fria.

Koji estava à minha frente sentado numa pedra alta, rodeado por 4 lacaios.
Alexander estava ao seu lado, um pouco mais abaixo.

Ele tinha um olhar distante, mas continuava com parte da sua atenção para a nossa conversa.

" Akira, sabes se não me responderes corretamente irás sofrer consequências. Onde está o teu pai?? "

" Eu já disse, não sei!" Um dos lacaios rosnou contra mim. Alexander, defendendo-me rosnou. O lobo qual não conhecia aproximou-se de mim,pois o Alpha mandou-me um olhar.

Estavamos cara a cara. Ele continuava a rosnar. Era um lobo branco com algumas partes negras. Os seus olhos eram cinzentos e verdes.

Rosnei.

Tira-o da frente.

A voz do Goya estava mais grave do que na semana passada. Acho que a sua raiva, aumentou desde que o Koji voltou.

Os meus olhos tornaram-se vermelhos e os meus dentes maiores.

O lobo continuou com a mesma expressão e postura.

Solta-me.

Não

Solta-me.

Solta-me.

Goya... Não....

Solta-me.

Vi o solo a formar uma pequena racha.
O lobo branco e preto olhou e, consequentemente, o Goya, controlando-me, mordeu-lhe no pescoço.

O lacaio rugiu de repente, arranhando-me a cara com a sua pata.

Larguei a sua garganta e parei de ver por momentos,devido ao corte na sobrancelha.

Vai pagar.

Ri baixo e nervosamente. Estava a termer de raiva.
Saltei para cima dele e passei a minhas garras pelo seu focinho e cara.
Podia ver parte da sua carne a sair e o seu sangue a sujar as minhas patas.

Estava insana.

O chão à nossa volta estava a rachar compulsivamente.

"Akira!" Alexander chamou-me.

Desviei o olhar para ele. O Ruivo rosnava. O Alpha estava a sorrir de satisfação.

"Para. Isso não t-"

"Caluda!" O Alpha interrompeu-o.

O Desconhecido estava quieto. Até quieto de mais. Olhei para os seus olhos. Os mesmos encontravam-se neutros.

Matamo-lo.

"Muito bem. Muito bem. Carregas em ti todo o poder que o teu pai tinha. Assassina."

....

Não quero que manches a tua horra.

Ainda és muito nova para matar alguém.

Controla-te

Lembrei-me de todos os pedidos que o meu pai me fez.

Quebrei-os.

*

Sentia uma tristeza enorme, ao lembrar-me do sangue a escorrer das minhas patas.
Mas parecia tão certo quando lutava contra ele. Sabia tão bem...

Estava fora das terras da alcateia.  Percisava de paz.
Uivei alto para libertar todo o peso que havia em mim.

"Estás a melhorar, lobinha." Ouvi a voz do Bakera em cima de mim.

O meu coração parou de susto. Ele não podia saber disto.

A Phatera desce da árvore e abraça-me.

"Como estás?"

"Bem... Mal...Estou triste Bakera."

"Porquê? O mundo não vai explodir... Ou vai? "

" Não, mas tu vais e o pai também quando souberem. "

"O que se passa" A voz do meu pai ouviu-se atrás de mim. O mesmo lembeu-me a orelha.

"O-ola..."

"Como tem corrido a Aprovação?"

". . . mal. . . "

" Mas... Soube que ganhaste a corrida."

"S-sim...mas"

"Estou orgulhoso de ti" Vi nos seus olhos que era verdade. O seu azul brilhava.

"Eu sei... "

" Sabes uma  coisa Akira?" Bakera sussurrou no meu ouvido "Os teus Uivos estão melhores do que os do teu pai.

" Mas a minha audição continua a mesma!" Akela rosnou.

Eles estavam felizes por me verem. E eu não quero chegar com a notícia horrível que desonrrei o meu nome matando um inimigo. Isso deixá-los-ia decepcionados e tristes.

"Então? O que fizeste? Qual é a notícia que vai me fazer explodir?"

Ai
Ai
Ai

"Não é nada... "

"Akira." Ele olhou bem nos meus olhos. "..." Alguma coisa o prendeu lá. Ele estava sinistro enquanto olhava. "Tu não te descontrolas-te pois não?"

Morri
Fui
Adeus
Paz

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