Capítulo I - Monte

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Obs. É uma estória individual, mas se quiser uma ordem cronológica leia primeiro, Desencontros.


Capitulo I - Monte

Subimos pro quarto, ele estava tão cansado, tomamos banho juntos, ele tava meio tonto, só em pensar que eu quase o perdi, me cortava o coração. Apesar de tudo que vivemos hoje, esse tinha sido o melhor e o pior fim de semana da minha vida, mas eu estava feliz ele estava aqui comigo.

Deitei e segurei ele no meu braço, o dia já tinha amanhecido, ele estava lindo dormindo, eu tinha tanta coisa na cabeça não queria acordar ele, levantei fui até a janela, quando me virei e olhei pra cama, meu coração se encheu de alegria, ele tinha agarrado meu travesseiro e relaxou, estava procurando meu cheiro, estava procurando por mim.

Tive a visão do corpo dele nu, ele era grande, branquinho, braços forte, ombros largos, não tinha pelos no corpo, as coxas eram trabalhadas bem marcadas, aquela tatuagem ao lado o corpo, era um dragão chinês, ele adorava tudo que se referia ao oriente, sou apaixonado por ele.

Mas demorei tanto tempo pra ver isso, fiz tanta merda com ele.

Ele tinha uma mão grande, forte, o rosto dele tava escondido no meio daquele monte de cabelo, os cachos escondiam os olhos dele que eram verde escuro, e aquela boca, sempre que olho pra boca dele meu pau salta na cueca, é difícil controlar, e difícil fazer com que ninguém note.

E pensar que no final quase perdi ele, que era a pessoa que mais me importava na vida, mas ele me deu uma chance, eu sabia que era a última, não ia errar dessa vez, sentei na poltrona e fiquei velando seu sono.

Nos conhecemos no final do segundo grau, eu tinha perdido o ano, mas na real ninguém ficou preocupado, ninguém se importava, meus pais estavam viajando pra variar, e eu ao cuidado das empregadas, já estava com uns 16 anos, um homem, pelo menos no tamanho, nessa época já devia ter 1,85 m.

Sempre fui grande, acho que nasci grande, meu apelido, Montanha.

Na época já lutava, sempre gostei da briga, de ficar na rua com meus amigos, fazer arruaça, tava sempre metido em problemas.

Mas nunca deixei de ir a aula, não queria dar esse gosto aos meus pais, eles não iriam dizer que eu era além de tudo burro, e isso eu não era, sou meio tonto as vezes, tosco, grosso, mas não burro, quando entrei na sala nova já vi ele de cara, o guri também era grande não tanto quanto eu, como eu repeti o ano meus parceiros não estavam ali, sentei no fundo.

O povo já me olhou com receio, todo mundo do colégio me conhecia, acho que nessa idade as pessoas já tinham medo de mim, eu era grande, cara de bandido, usava o cabelo bem raspado.

Fiquei olhando pro guri, ele tava mordendo o lábio inferior, já imaginei ele chupando meu cacete, putz não ia conseguir levantar da cadeira no intervalo, se eu continuasse assim.

Fiquei observando ele.

Pra quem não me conhece, sempre gostei de sexo cara e comecei cedo, tinha uns 13, já pegava a filha da vizinha, a guria já tinha uns 17, ela era fissurada no meu cacete, nunca pensei muito no tamanho dele, adoro um rabo, e não tô nem ai se de macho ou mulher o negócio era o prazer que dava, se sou bissexual, sei lá, nunca me preocupei com isso, curto fuder e é isso.

Sou bem simples nessa parte, se bobear tô dentro, nunca me apeguei em ninguém só curtir mesmo. Mas algo mudou nesse dia.

Sou marrento pra caralho, e não tô nem ai pro povo, se tem problema é só tirar as caras, mas o guri me chamou a atenção, cabelo mais ondulado, cara de bebezão sabe como é, bocão grande, corpo parrudo, tinha um olho meio puxado, verde, me amarro em olho verde.

ENCONTROS - MONTE E BEARWhere stories live. Discover now