VII

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A boca ensanguentada escreveu um paraíso do amor,
Um pomar de queridas tendências
De caules espalocados e gramíneas ao dourar

Deixado as suas palavras e elas deram-me cavidades,
Desperdiçou minha glória a cinzas,
aos meus olhos são,
Eu sou toda pele e osso e dentes amarelecendo
Eu nunca sou o que eles precisam

Pássaros vivos no peito
Tu dás e levás
A partir-me as costas desta terra
Acho que estou no meu melhor quando nada precisa de mim

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