4° - a tortura

40 1 0
                                    

       Eu estava em cima de uma manca, toda amarrada e sem minhas roupas, minha boca estava tampada tentei grita e me solta mais não conseguia eu queria fugir mais pelo jeito iria ser difícil, foi então que Lucky apareceu com a faca dos demônios na sua mão
– ora que bom ver você aqui. Ana – diz sorrindo
Eu estava nervosa e morrendo de medo, não sabia o que fazer
– você fica tão linda amarradinha – diz susurrando no meu ouvido
– então o tem a dizer
Em seguida ele tira o pano da minha boca
– vai para o inferno – digo rugindo os dentes
Foi então que de raiva Lucky começo a me corta, eu não pude conter os gritos, eram tão alto e agudo que aposto que dava para ouvir até para fora
– você. É igual o seu pai atrevida – diz continuando a corta
Eu gritava e me debatia em cima da manca, era doloroso eu estava toda suada e com dor pelo corpo
– sabe. Minha mulher implorava – diz parando – ela pedia para eles parar – em seguida continua a me cortar – mais não paravam. Eu os odeio. Com todas as forças – diz me torturado – e você. É a minha arma perfeita – diz me cortando
Ah tortura levou horas e horas, até que eles finalmente param
Um deles me soltaram eu estava fraca e zonza, mais eles não tiveram dó pegaram no meu braço com violência e me arrastaram até um corredor que eu conheci bem.... abriram uma sela e com brutalidade me jogaram para dentro, no momento que eu fiquei sozinha, eu olhei para o meu corpo que estava cheia de machucado e feridas foi então que eu comecei a chorar. Mais tarde um deles trouxeram minha janta era pão e água, eu não tinha forças para comer foi então que um pequeno ratinho apareceu por um pequeno buraco, devagarinho se aproximou do pão foi então que eu reparti um pedaço de pão e dei para o ratinho que se esquivou
– vem. Não tenha medo – digo me aproximando – não vou te fazer mal
Eu coloquei o pedaço do pão, quase perto do ratinho em seguida me encostei na parede enquanto o ratinho matava a sua fome comendo aquele pedaço de pão seco, não parava de pensar no arcanjo Miguel, será que ele me odeia agora pelo o que avia falado sobre me unir ao Lúcifer ou assim como os outros deve estar achando que eu estou em Kansas, nesse exato momento me sentia uma inútil olhei na minha mão novamente vi que uma dos machucados tinha desaparecido
– amanhã mais tortura – digo com a voz falha
Por um momento eu lembrei do que Lúcifer me falava sempre que ele tentava me captura " eu não nasci para essa vida de humana" odeio admitir mais ele tinha razão eu não nasci para isso, eu ajeitei o chão gelado e sujo para mim dormir em seguida deitei no chão, não Conti as lágrimas e comecei a chorar sem parar, até cair no sono. Na manhã seguinte acordei com algo peludo e pequeno na minha mão, quando abri os olhos era o pequeno ratinho
– olá amiguinho – digo pegando e fazendo carinho na sua pequena cabeça
Pode dizer que os ratos são animais nojentos e cheio de doenças mais naquele momento, aquele ratinho era a minha única distração dentro daquele lugar nojento e fedorento, em seguida pude ouvir passos
– lavem. Mais tortura – digo não contendo as lágrimas
O leviatã me olhou com repugnância e pegou no meu braço, me levando para a sala de tortura quando eu cai no chão, ele me pegou com brutalidade e apertando o meu braço me arrastou para a sala, ao chegar lá eles simplesmente me amarraram... aquela era vingança de Lucky contra Lúcifer fazer comigo o que Lúcifer fez com sua mulher no passado
– sabe. Isso é tão lindo – diz Lucky sorrindo – eu poderia te matar rápido. Mas eu quero que o seu pai veja, sua filha sendo torturada – diz Rindo enquanto eu gritava de dor e agonia
Minhas lágrimas sesaram assim como aquela tortura, ele olhava para o meu sangue na faca em seguida passa o dedo e coloca no lábio
– hm.... sangue de demônio misturado com anjo – diz sorrindo em seguida vai até o meu ouvido – diga algo princesa – diz susurrando e sorrindo
Naquele momento eu estava com tanto medo, me sentia no inferno onde eu estava pagando pelos meus pecados uma lágrima escorreu pelo meu rosto
– eu não sou igual a eles – digo choramingando
– mentirosa – diz em seguida me tortura e eu começo a gritar
Eu implorava para ele parar, mais ele não parava ele se divertia com a minha dor
– por favor – digo choramingando – por favor. Para
Lucky deu uma parada e sorriu
Mais em seguida ele continuo a me cortar me fazendo gritar desesperada e agoniada. Depois de horas de tortura eles finalmente me colocaram na sela, eu olhei em redor do meu corpo estava mais machucada do que ontem e fraca muito fraca sentia que minhas forças tinham simplesmente acabado
– Deus se pode me ouvir – digo fraca – me. Ajuda....
Em seguida vejo tudo fica preto, era como se eu tivesse apagado de vez. Eu acordei com o ratinho do meu lado, parecia faminto mais não me machucava muito pelo contrário ele parecia me consola era como se eu soubesse o que ele estava pensando
– oi amiguinho – digo me levantando e sentindo fortes dores pelo corpo – eles ainda não me trouxe comida
Eu encostei minha cabeça parede, em seguida o senti subir em cima de mim e me olhar como se esperasse algo
– sabe. Sinto falta do Miguel. Dos meus pais humanos....da Ruby e Gabriel. E até mesmo do Lúcifer – digo em seguida suspiro
Uma lágrima escorreu pelo o meu rosto
– Lúcifer tinha razão. Eu não nasci para essa vida de humana – digo sem controlar a minha dor – eu me arrependo de não ter indo para o paraíso com meu grande amor.... agora sinto que o perdi para sempre – digo derramando lágrimas
Em seguida ouvi passos se aproximando quando olhei era um deles com um pedaço de pão e água eu virei o rosto, quando ele se agachou em seguida colocou sua mão no meu rosto senti uma certa malícia da sua parte isso me dava nojo e repugnância
– é tão. Apetitosa – diz acariciando o meu rosto
– tira a mão de mim – digo mais ele não para – tira mão de mim – digo tirando sua mão com fúria do meu rosto e dando chutes
De raiva deu um tapa no meu rosto, em seguida pega no meu cabelo segurando com força
– não brinca com a gente princesa. Dessa vez papai e nem mesmo o arcanjo irá te salvar – diz me jogando no chão
Eu não contive as lágrimas, queria pode ver Miguel mais uma vez.... naquele momento senti que esse era o meu fim. Eu olhei para o ratinho que parecia assustado
– não se preocupe amiguinho. Ninguém vai te machucar – digo em seguida me deito enquanto o ratinho se alimentava, não demorou muito um deles me acordou e com brutalidade pegou no meu braço e me levou para a sala, eu estava fraca fazia dias que eu não comia direito, minhas forças tinham acabado foi então que eu cai e o leviatã com brutalidade me pegou pelo braço e me arrastou. Eles me amarraram, enquanto eu derramava lágrimas de dor e sofrimento daria tudo para que aquele sofrimento acaba - se logo, eu preferia morrer do que está sofrendo aquela tortura dolorosa e imensa que parecia não ter fim, Lucky pegou a faca dos demônios e com um sorriso fez um arranhão na minha bochecha escorrendo um pouco de sangue, logo coloco sua mão na minha perna
– não faz isso – digo choramingando
Com um sorriso maldoso, ele quebra a minha perna me fazendo gritar e chorar de dor, aquilo o fazia solta várias gargalhadas insanas sem dó e piedade ele me cortava mais e mais me fazendo gritar. Mais tarde o leviatã me jogou com brutalidade dentro da sela, sentia dores fortes na perna a ponto de chorar o pequeno ratinho se aproximou
– desculpa. Amiguinho – digo colocando a minha mão na perna quebrada – mais. Eu estou com a perna quebrada não consigo mexer
O ratinho se aproximou de mim e ficou no meu lado enquanto eu estava deitada cantando canções de ninar que meu pai cantava quando eu tinha apenas 4 anos de idade, nessas horas sentia falta dele mais o destino.... acho que eu nunca mais vou vê - Los, nem meus amigos e nem o amor da minha vida
– por que – digo chorando – por que tem que ser assim – digo choramingando
Naquele exato momento eu tinha perdido as esperanças de que os arcanjos até mesmo os demônios....me ajuda - se, Lúcifer poderia ser mal, sei que não devo confiar nele mais naquele momento desejava que ele aparece - se para mim e me tira - se das garras de Lucky mais algo me diz que nem mesmo ele se importava comigo....eu estava perdida, angustiada e sozinha
Naquele momento ninguém lembrava que eu existia....nem mesmo Miguel que dizia que sempre iria estar comigo, ele nem se quer veio me procurar
Eu chorava sem parar, as lágrimas escorriam pela minha bochecha que estava com um pequeno corte onde eu sentia dor Sempre que as lágrimas desciam
Minhas mão estavam todas cortadas, não existia um lado do meu corpo que não estivesse com hematomas da tortura....foi então que naquele momento de dor e angústia, um ódio mortal cresceu dentro de mim eu jurei para mim mesma que se eu conseguir me salvar das garras de Lucky, eu iria me vingar continuando humana ou não, eu iria destruir todos os planos de Lucky iria tirar tudo dele até mesmo a sua vida, iria fazer ele se arrepender de tudo que estava fazendo comigo, eu rugia meus dentes e fechei as mãos  foi então que uma lâmpada que estava iluminado a minha sela estourou como uma bomba me tirando dos meus pensamentos e me fazendo se assustar, eu poderia me mexer para ir ver o que era mais a perna quebrada não ajudava, ela nem se quer mexia
– droga – digo tocando
Foi então que olhei a minha mão direita, e algumas cicatrizes Tinha sumindo
– nossa – digo passando o dedo nas feridas
Eu tentei me levantar mais só piorava a situação, foi então que ouvi passos quando olhei era um dos leviatãs que me encarou com ódio, em seguida me pegou pelo braço e me arrastou para a sala de tortura eu não aguentava mais aquilo, era todos os dias.... todos o santo dia eu sou colocada naquela manca, amarrada e torturada
– mais uma vez aqui. Pequena Satã – diz Rindo e passando a mão no meu cabelo úmido, sujo e bagunçado
– por que não me mata logo seu imbecil – digo rugindo os dentes – não é isso que você quer ?
– não princesa. Eu não vou te matar sem trazer um pouco de dor – diz susurrando no meu ouvido e acariciando o meu cabelo 
Eu não falei nada o ignorei foi então que ele começou a me cortar, eu pude ver meu sangue escorrer pelo chão aquilo me fazia chorar a dor eram dolorosas o pior era que ele sempre cortava nos mesmo lugares isso doía muito, até a hora que ele fechou a minha boca
– sabe. Você grita como uma criança de 5 anos. E isso me irrita – diz me olhando e fazendo careta
Eu estava apavorada foi então que ele continuo a me cortar, meus gritos eram abafados por conta do pano que tampava a minha boca
– não gosto muito de crianças – diz continuando a me cortar – elas são tão. Chatinhas – diz fazendo expressão irritado
Ele parou por um segundo, olho para Mim
– mais você princesa. Eu até te soltaria se você....me desse algo em troca – diz com um sorriso malicioso em seguida tira o pano passando o dedo nos meus lábios
– o que acha ?
– prefiro morrer. Do que ser sua seu idiota – digo rugindo os dentes
Ele rugindo os dentes contínuo a me cortar
– Miguel. Nunca vai. Amar. A filha. Do. Diabo – diz lentamente enquanto me cortava
Eu chorava com as palavras que ele dizia. Depois de me tortura ele mandou um dos seus leviatãs me colocarem na sela, quando o leviatã me trancou eu simplesmente olhei nos olhos dele, com o ar de ameaça assim como ele fazia,em seguida sai. Eu estava sentada no chão, tampando com um pedaço de pano do meu casaco, o sangramento do meu pulso, foi então que o pequeno ratinho subiu no meu colo e deitou
– oi amiguinho – digo sorrindo e acariciando a sua pequena cabecinha – você deve estar muito cansado. Olha pode dormir no meu colo, quando a sua comida chegar eu te acordo para te dar – digo sorrindo
Aquele pequeno rato era o meu melhor amigo naquele momento, ele foi o único que não me deixou um minuto sozinho, eu olhei um dos leviatãs trazia o pão com água ele deixou no meu lado em seguida saiu
– como eu queria sair desse inferno – digo encostando a minha cabeça
Minutos depois o pequeno ratinho, foi até o pão comer enquanto eu encostei minha cabeça
– será que você me esqueceu Miguel ? – digo susurrando e com o pensamento longe – será que você não vai me procurar ?
Eu ficava com o pensamento longe, imaginando ele aparecendo naquela sela e vindo me salvar, mais não... Miguel nunca mais vai aparecer, foi então que eu cai na real em relação aos sonhos, as sensações ruim e a aviso daquela mulher....esse era mesmo o meu fim

eternamente Onde as histórias ganham vida. Descobre agora