Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Então uma metáfora é como uma avalanche de significados, pois combina imagens com palavras. Funde na memória esperança e conhecimento. Nada melhor que poesia para projetar metáforas. Poesias que podem...
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Peito em dor
Pressão do mundo Tanto despudor cercando-me o entorno
Difícil ser feliz sabendo a verdade Tudo por um triz. Onde está a piedade?
Há quem se deleite com o torpor Que prefira o desespero Que não sinta o ao redor Que não reconheça o sorriso alheio
São tantos, tão convictos Espalhados como memes Envolvendo os circuitos Presos em bytes e dando choques
Os meus estão bem Mas meu sorriso não é completo Soa vaidade. Egoísmo que me vem Mas só posso ser alegre com o todo Vendo a alegria daqueles que não tem
Não quero ver o sangue Saindo de cada pixel A realidade suja na tevê A humanidade que se perdeu
Queria me bastar Não me preocupar Poder ignorar Sem o mínimo pulsar
Viver preso em minha criação Ser livre, um lunático Um homem sem noção De todo esquema psicopático
Impossível ficar são Despejo nessas linhas A agonia presa no coração Meus vírus e spans
Toda prova do crime de todo dia Minha loucura forjada na ética Na minha moral. Só minha? Sou melhor que eles, fica a dúvida
Ignorância circulando nas veias Acelerando em cada teclar de raiva Não adianta acender velas A cegueira aos poucos me engloba
A metáfora dos zumbis Tão visível, tão real O inferno mastigando os fins Meus miolos, um cereal
Os outros mais perto Na velocidade da luz Sartre avisou Jesus na cruz
Imbecis cibernéticos Gênios envoltos em papel verde Achem seus grupos É difícil ser global, percebe
Cidadão do planeta Multi colorido Fora da curva Sem religião
Empático e cada vez menos simpático Agradar a maioria agora é cruel Tirania não se faz na força e sim manipulando Me deixem feliz, tudo pro meu eu, sim pro meu eu
Eu não sou você Você não sou eu Quem é você? Quem sou eu?
Isso não mais importa Quero que você deseje ser eu Você me inveja e então me adora Eu te injevo e ninguém perdeu
Isso é mal. Isso é mal. Não é culpa do hardware Nem do softwate É daquele que se acha o tal
Vou ficando mais coloquial Vulgar, desleixado com a arte Arde ver tudo cada vez mais banal Meio tosco, preguiçoso. Sem nem mesmo rima e métrica. Livre nas regras da mediocridade.
Desvirtuando o virtual Na real, está faltando mais uau Menos sexo casual Foder é cada vez mais usual Mais material e menos carnal Menos espiritual e mais animal
Amar é uma espécie ameaçada de extinção Erosão que vai levando cada grão Ache quem me ama, me deixe sem chão Não basta, não basta apertar um botão
Esse é um poema atual, manda um curtir pra ficar legal.