Meus companheiros não acharam infectados aglomerados, mas eu achei o garoto no andar de cima e as fotos de Jimmy e sua família. Eu matei o garoto, ele já tinha virado um infectado. Eu o matei antes de ler este diário. O garoto morreu sozinho, senti pena dele após ler o diário. Não só do garoto no andar de cima, mas também do Joaquin e sua irmã; Jane.
Não posso ficar pensando naqueles que já se foram, eles estão num lugar melhor. Tenho que pensar nos que estão vivos ainda, nos que estão aqui, comigo.
Realmente havia um local seguro após aquela cabana, mas agora não mais. Foi tomado por infectados desde o ano passado. Eu sei por que eu vivia lá.
Nós que sobrevivemos estamos sem lugar agora, estamos em constante movimento. Somos um grupo de oito pessoas e temos dois carros que funcionam, mas a gasolina está acabando e não achamos mais até agora. Temos dois fuzis, quatro pistolas e duas calibre 12.
São três horas da tarde, estamos em um estacionamento procurando por gasolina.
São cinco horas da tarde, conseguimos encher cinco litros.
Esse verão não está tão quente quanto os outros, mas está quente. Eu lembro que nos verões eu sempre ia a um parque aquático, agora são só lembranças.
São seis horas, nós decidimos que vamos continuar o caminho até a próxima zona segura amanhã. Nós nos abrigamos em uma casa bem bonita e grande, pena que está toda bagunçada. Tem cadeiras, roupas, cápsulas de balas, latas de comidas e mais um monte de coisa. A escada que leva para o andar de cima está completamente bloqueada por vários móveis. Já que vamos ficar aqui só à noite, nem vamos nos dar ao trabalho de tirar tudo aquilo.
Colocamos a geladeira bloqueando a porta depois de darmos uma olhada dentro dela. Até me deu um pouco de esperança de ter alguma comida lá, mas não tinha nada. Achamos apenas uma barra de cereal no armário, não deu nem uma mordida pra cada um.
