Uma Vida Maluca

Apresentações

S/N POV

Acabei de acordar com uma puta dor de cabeça, parece que eu fui atropelada por 100 caminhões, nunca mais saio com aquele viado.Ainda bem que estou na casa dele e que ele é um amigo decente e deixou remédio para mim no criado-mudo. Levantei, já engolindo as pílulas e indo direto para o banheiro, tudo que eu precisava era de um banho quente e demorado.
Depois de tomar meu banho e vestir qualquer blusa do Rodney e um short meu, desci para a cozinha. Eu vou explicar para vocês quem é Rodney.
Rodney é meu melhor amigo, ele é gay, louco, anda rebolando e solta o famoso grito da pantera nas horas vagas, tem um cabelo curtinho com um topetinho, olhos e cabelos castanhos, um belo corpo, mas magrinho e .... Bom, ele é minha pessoa favorita, Sorry Robson.
Cheguei na cozinha e, como esperado, estava vazia. Nem uma alma viva na parte térrea da casa, deve estar tudo dormindo, bando de povo preguiçoso. Comecei a cozinhar o café da manhã quando escuto barulhos vindo da escada, algo correndo e algo muito pesado caindo e depois levantando e correndo de novo. Quando olho para trás quase que tenho um treco, Robson esta quase que colado em mim com um Rodney meio morto vivo do seu lado.
-Você está fazendo panquecas de chocolate?!- Robson, moreno, maior que Rodney, mais musculoso, olhos verdes e cabelo preto meio grandinho, namorado do Rodney e minha segunda pessoa favorita. Ele estava, agora, com o rosto quase que colado nas panquecas já prontas em uma travessa.
-Estou Rob e você só vai comer depois que acordar o Rodney direito e vestir, pelo menos, uma cueca.- Digo olhando para baixo fazendo ele finalmente notar que estava nu junto com Rodney que estava apenas com algemas presas em um braço dele, ainda em pé com os olhos fechados balançando de leve, realmente um morto-vivo.
Depois de um bom tempo, os dois estavam vestidos, acordados e sentados à mesa tomando o café da manhã devagar, pelo menos deveria, pois Robson comeu com tanto gosto que só falto comer o prato junto. Rodney comeu bem devagar contando as mastigadas, neurótico, e eu apenas comi enquanto relembrava da noite anterior.

FlashBack On

Eu estava dançando/pulando na boate gay enquanto apenas observava duas pessoas, uma não vem ao caso agora, mas a outra... aaaaaahhhh... a outra. Seu nome é Anne Destiny, seus cabelos na altura do ombro levemente ondulados da cor castanho meio mel, bem claro. Seus olhos, agora escuros por conta da pouca luz, faz parecerem duas bolinhas de gudes azuis brilhantes e seus lábios que pareciam tão macios. Balancei a cabeça para espantar esses pensamentos, não poderia perder o foco, hoje eu falaria com ela sem gaguejar ou parecer estúpida, mais que o normal.
Estava indo em direção da Crush, quando Jennifer chegou perto de Anne fazendo meu sangue ferver, já tava preparando meus pés para a voadora, quando sinto alguém me segurar.
-Me solta seu filh.... -Paro de falar quando olho e vejo que era ....

FlashBack Off

-Ceverina?! - Digo pensando alto e acabo chamando a atenção de Rod que me olha e não se contém, começando a rir muito, dando aquela pala. -EU FIQUEI COM A CEVERINA?! PARA DE RIR, GAZELA!!! - Digo irritada e vejo ele tentar se controlar, mas não consegue e começa a rir de novo.
-Você fudeu com a Ceverina e ainda meteu a porrada na Jennifer Gabriela.- Rio quando as memórias invadem minha cabeça, após Rodney dizer. Robson se mantinha concentrado nas panquecas, as devorando.

FlashBack On

Eu estava possessa por uma pomba gira, porque a filha da puta da Jennifer tava me deixando nervosa de propósito, se fazendo de inocente para cima da Anne, quase a beijando. Não aguentei e peguei ela pelos cabelos. Uma roda se fez a nossa volta e eu batia nela com força e com toda minha  raiva. Quando fui ver, quando terminei, ela tava desmaiada, ri da cara dela e ela foi parar na UTI.
Não mexa no meu território, piranha.

FlashBack Off

Ria muito com o Rodney e o Robson deitou nas panquecas as vangloriando.
-Você deveria encher a cara e fazer isso e aquilo e tentar acertar a cara da Jennifer mais vezes.-
Robson disse meio drogado, talvez não deveria fazer tantas panquecas de chocolate.