O Guardião de Kurios

O confronto

Ganância

O destino já está escrito com sangue e jamais será irrevogável para o réu;

Não tem mais como mudar essa pena maligna por um ato infame e cruel!

Obsessão traz a tona a infantilidade que pagará o preço pela sua maldade,

Preço de dor e sofrimento eternal, que não te trará de volta tal liberdade!

Só me resta apenas uma chance de satisfazer o desejo carnal de vitória

Derrotar o meu pequeno inimigo e buscar minha última gota de Glória!

Meus olhos estão refletindo a ganância de um titulo que jaz do passado,

Jogo tudo nesta batalha e jamais aceito de um pequeno Pastor, o gigante ser derrotado.

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Eis que na Província da Montanha Gélida está preste a acontecer o primeiro combate no mundo celestial, o combate do século. De um lado um franzino Pastor de Unicórnio, com um espírito Puro, alvo como neve, e em suas mãos seu insignificante bastão. Do outro lado um Gigante transfigurado sem ter o que perder, pois tudo que tinha foi consumido pela sua própria irá. Do céu eis que surge um grande é lindo pássaro que cuja as tuas penugens reluziam cores e com um canto encantador dava início ao grande confronto.

Os dois combatentes foram levados para essa província por ser bem retirada de tudo e também por ser habitada somente pelos seres da natureza, lá era um local glacial, ate um ser celestial teria dificuldade de adaptação, o gelo lá teria substância que causaria desconforto para o espirito de qualquer ser. 

O combate esta prestes a começar e o  Gigante Angus agredia o pequeno Pastor com palavras de baixo escalão. O Gigante dizia: Maldito es tu insignificante servo do Guardião, te destruirei a nada, e o impacto da tua derrota afetará a todos esses infames Pastores.

Concentrado na Batalha, Israel esperava calmamente a oportunidade de iniciar o ataque, mesmo que em suas mãos sua arma de ataque era um pequeno e inofensível bastão.

O gigante Angus com seus poderosos pés, pisava ao solo de forma brutal, ocasionando grandes crateras, derrubando àrvores e esmiuçando rochas a fagulhas. Bate suas grandes asas de morcegos, causando naquele ambiente um grande redemoinho, com isso voava em direção ao pequeno Pastor com teus punhos fechados para com um golpe venha o derrubar. 

Israel se esquiva do ataque do Gigante ao ponto de abrir a guarda do teu oponente, e de forma rápida, defere um golpe com seu bastão, quebrando uma das asas, e o gigante vai ao chão. Rapidamente o Gigante se coloca em pé, e de suas narinas sai fumaças que exalavam a enxofre, pois tua irá só aumentava. O gigante prepara um outro ataque. Com isso Israel começava a rodar o seu bastão apontando para o céu, formando um grande escudo de Luz que refletia nas rochas cobertas pelo gelo.

O gigante vem mais uma vez ao seu encontro, com pontapés e socos, mas teus golpes nada faziam naquele escudo de luz, o escudo parecia ser indestrutível. Israel se prepara para o ataque, ele impulsiona o escudo a frente do Gigante, atirando o gigante nas rochas de forma brutal, e lança o teu bastão, acertando de forma eficaz a cabeça do gigante, que com o impacto veio a um instante perder se, sem forças para continuar a batalha, o gigante se rende e ali foi derrotado.

Israel ganhou aquela batalha, alem de ganhar do General Guardião o cargo de coronel dos seus Soldados, e também teve total autonomia de dar a segunda nota no ministério dos Anjos o qual ele já participara. Mesmo com estes dois títulos expressivos ele não deixara de ser Pastor, pois ele amava de forma incondicional o teu rebanho.

O Portal de uma nova Província abre para seu primeiro réu, o Gigante Angus, a Província Sombria, só foi criada pelo Guardião quando acontecesse o primeiro erro no reino celestial. 

Agora só restava para o gigante pagar pelo teu erro preso nesta província tenebrosa, onde o que predominava era pântanos em trevas, seria o Gigante atormentado pelo monstro marinho que praticamente era o dono daquela província, cuja um dos teus poderes:  ao tocar teus tentáculos ao ser celestial tiraria aos poucos a sua imortalidade.   

Mas será que esse realmente seria o fim? Um ser incomparável de força deixaria ser derrotado assim? Ou tudo fazia parte de um plano maior e mais maquiavélico? Essas perguntas pairavam sobre Israel...

Sombras de um erro irrevogável, onde a dura sentença traz uma choro sem volta!