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(4 de Agosto)

Natacha P.O.V.

Eram sete da manhã e eu levantei-me, já tenho a mala toda feita mas estou com um problema: o que devo vestir de vestir? Posso levar um vestido para causar impacto, mas e se estiver frio? Talvez opte por umas calças, mas e se estiver calor?

Mãe – Natacha! – Gritou da cozinha. – O pequeno-almoço está na mesa! Despacha-te! Olha as horas!

Era agora ou nunca, tinha que me decidir. Optei por um meio-termo e vesti umas skinny jeans brancas com uma camisola de alças creme, um blazer azul-bebé e uns sapatos de salto alto cremes. Desci as escadas e vi o meu pai e a minha mãe na cozinha à minha espera. O pequeno-almoço já estava na mesa, era só comer e andar. Como eu estou tão nervosa! Finalmente vou realizar o meu sonho de ir viver para Nova Iorque! E não podia ir com melhor companhia.

Tomámos o pequeno-almoço, pusemos as malas no carro e fomos. Chegámos ao aeroporto em trinta minutos.

Pai – Aqui tens fofinha. – Ele parecia um pouco abalado. Tirou as malas do carro e pousou-as no chão ao pé de mim.

Mãe – Cuida-te amor! – Ela estava nervosa, via-se ao longe! Está a fazer um grande esforço para não chorar mas mesmo assim algumas lágrimas escorrem-lhe pela cara. – Porta-te bem, passeia muito mas nunca te esqueças dos estudos! E sempre que poderes liga o skype está bem?

Eu – Sim mãe, eu cuido-me! – Abracei-a forte, como se nunca mais a fosse ver. – Não chores, está bem? Senão vais-me fazer chorar também! Pensa que eu vou concretizar o meu sonho e ser muito feliz.

Mãe – Claro e nunca de esqueças que eu te adoro e se quiseres voltar nós vamos-te receber de braços abertos! – Abraçou-me uma última vez. – Sempre que precisares liga-me!

Eu – Claro, mãe! – Virei-me para poder abraçar o meu pai. – Adeus pai.

Pai – Adeus filhota, cuidado. – Ele estava a fazer um enorme esforço para não chorar.

Peguei nas minhas malas e fui para dentro do aeroporto sempre a olhar para trás e a acenar até deixar de ver os meus pais. Sinceramente, também estou a fazer um grande esforço para não chorar. Pensei positivo e recompôs-me, Nova Iorque aqui vamos nós. Peguei no telemóvel e liguei á Alex.

Eu – Estou Alex? Já cá estou! Onde estás? – Eu olhava para todos os lado para ver se as via.

Alex – Estou aqui com a Liza, estou mesmo na entrada e… estou a ver-te!

Desliguei o telefone e fui ao encontro dela.

Eles estavam as duas lindas: a Alex estava a vestir umas skinny jeans pretas com uma camisola de alças larga às riscas preta e branca e umas sandálias de salto alto pretas; e a Liza uns calções verde tropa de cintura subida com uma camisa branca com a gola cheia de brilhantes dourados e uns sabrinas pretas com um lacinho dourado.

A Alex é muito fixe, nunca encontrei uma rapariga tão boa onda como ela. Ela adora divertir-se e não se stressa muito com as coisas. As vezes ela utiliza a palavra “paneleirices” para descrever certas coisas. Ela tem uns suaves cabelos castanhos ligeiramente ondulados, uns olhos castanhos-escuros e é muito magrinha. Liza é uma rapariga doce e frágil. Ela tem um namorado, o Miguel, que é o único que a faz gostar de si mesma. Ela é muito romântica e precisa sempre de alguém para a proteger. Ela tem uns longos cabelos loiros e uns olhos azuis lindos! É bem formada mas tem pouco peito, coisa que ela odeia. Já agora, também deviam saber como eu sou: sou muito descontraída, divertida, inteligente e maluca! Tenho cabelos vermelhos escuros longos e olhos castanhos-claros. Sou uma rapariga “com curvas” mas não tenho propriamente um corpo de modelo. 

Nova Iorque, Nova Vida ➵ c•sOnde as histórias ganham vida. Descobre agora